Leucemia mielomonocítica crônica (LMMC)
A leucemia mielomonocítica crônica (LMMC) é um tipo de câncer que começa nas células formadoras do sangue da medula óssea.
Características da leucemia mielomonocítica crônica
- Os pacientes com LMMC apresentam um elevado número de monócitos no sangue (pelo menos 1.000 por mm3). Em alguns casos a contagem de monócitos é muito mais elevada, fazendo com que o total de células brancas do sangue seja alto.
- Geralmente existe a presença de células anormais na medula óssea, mas a quantidade de blastos (células sanguíneas imaturas) deve ser inferior a 20%.
- Muitos pacientes têm o baço aumentado.
- Entre 15% a 30% dos pacientes com LMMC podem desenvolver leucemia mieloide aguda.
- O DNA das células anormais não apresenta determinadas alterações nos genes BCR/ABL (cromossomo Filadélfia) ou PDGFRA e PDGRFRB.
Como a LMMC tem características de síndrome mielodisplásica e neoplasia mieloproliferativa, foi criada a categoria neoplasia mielodisplásica/mieloproliferativa. A LMMC é a doença mais comum desse grupo. Doenças menos frequentes desse grupo são a leucemia mieloide crônica atípica e a leucemia mielomonocítica juvenil. Todas elas produzem muitas células sanguíneas anormais.
A leucemia mieloide crônica é um exemplo de neoplasia mieloproliferativa em que existe superprodução de glóbulos brancos.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 25/10/2017, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.