Tipos de Doença Trofoblástica Gestacional
Os principais tipos de doença trofoblástica gestacional são:
A forma mais comum da doença trofoblástica gestacional é chamada mola hidatiforme, também conhecida como gravidez molar. É composta de vilosidades edemaciadas que crescem em cachos similares a cachos de uvas. Isto é o que se denomina gravidez molar, entretanto não é possível formar um feto normal. As molas hidatiformes não são cancerosas, mas podem se tornar uma doença trofoblástica gestacional cancerígena.
Existem dois tipos de gravidez molar: a mola hidatiforme completa que na maioria das vezes se desenvolve quando um ou dois espermatozoides fertilizam um óvulo que não tem núcleo e DNA. Portanto, não há tecido fetal; e a mola hidatiforme parcial ou incompleta que se desenvolve quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo normal. Estes tumores contem algum tecido fetal, mas estão misturados com tecido trofoblástico. É importante saber que um feto viável não está sendo formado. As molas hidatiformes parciais raramente evoluem para doença trofoblástica gestacional maligna.
A maioria dos casos de doença trofoblástica gestacional persistente é invasiva, mas em casos raros são coriocarcinomas ou um tumor trofoblástico placentário.
Uma mola invasiva (corioadenoma destruens) é uma mola hidatiforme, que se formou na camada muscular do útero. As molas invasoras podem se desenvolver a partir de qualquer mola hidatiforme seja completa ou parcial, mas as molas completas são invasoras com muito mais frequência do que as molas incompletas. As molas invasivas se desenvolvem em menos de 1 em cada 5 mulheres que tiveram uma mola completa removida. O risco de desenvolver uma mola invasiva nessas mulheres aumenta se:
Algumas vezes as molas invasivas podem desaparecer por conta própria, mas na maioria dos casos é necessário tratamento. Um tumor ou mola que se desenvolve na parede do útero pode resultar em hemorragia na cavidade abdominal ou pélvica. Esse sangramento pode ser perigoso e em alguns casos fatal.
Algumas vezes, após a remoção de uma mola hidatiforme completa, o tumor se dissemina (metástase) para outras partes do corpo, principalmente para os pulmões. Isto acontece em cerca de 4% dos casos.
Coriocarcinoma é uma forma maligna de doença trofoblástica gestacional. É muito mais provável que outros tipos de doença trofoblástica gestacional cresçam rapidamente e se disseminem para outros órgãos.
Na maioria das vezes o coriocarcinoma se desenvolve a partir de uma mola hidatiforme completa, mas também pode ocorrer a partir de uma parcial, de uma gravidez normal ou da interrupção da gravidez.
Raramente se desenvolvem coriocarcinomas que não estão relacionados com a gravidez. Estes podem ser encontrados em outras áreas além do útero e pode ocorrer tanto em homens como em mulheres. Eles podem se desenvolver nos ovários, testículos, tórax ou abdome. Nestes casos, os coriocarcinomas são geralmente misturados com outros tipos de câncer, formando um tumor de células germinativas misto.
O tumor trofoblástico de localização placentária é um tipo muito raro de doença trofoblástica gestacional que se desenvolve no local onde a placenta se liga ao revestimento do útero. Este tumor se desenvolve com mais frequência após uma gravidez normal ou aborto, mas pode também se desenvolver após uma mola hidatiforme completa ou parcial ser ressecada.
A maioria dos tumores trofoblástico de localização placentária não se espalha para outras partes do corpo. Mas estes tumores têm tendência para crescer na camada muscular do útero.
O tumor trofoblástico epitelioide é um tipo extremamente raro de doença trofoblástica gestacional que pode ser difícil de diagnosticar. O tumor trofoblástico epitelioide costumava ser chamado de coriocarcinoma atípico, pois suas células se parecem com células de coriocarcinoma, mas atualmente é considerada outra doença. Como ele pode ser encontrado no colo do útero, ele pode ser às vezes confundido com o câncer de colo do útero. Assim como o tumor trofoblástico de localização placentária, o tumor trofoblástico epitelioide pode aparecer após uma gravidez a termo, mas pode levar vários anos para se desenvolver.
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)
- Mola Hidatiforme
A forma mais comum da doença trofoblástica gestacional é chamada mola hidatiforme, também conhecida como gravidez molar. É composta de vilosidades edemaciadas que crescem em cachos similares a cachos de uvas. Isto é o que se denomina gravidez molar, entretanto não é possível formar um feto normal. As molas hidatiformes não são cancerosas, mas podem se tornar uma doença trofoblástica gestacional cancerígena.
Existem dois tipos de gravidez molar: a mola hidatiforme completa que na maioria das vezes se desenvolve quando um ou dois espermatozoides fertilizam um óvulo que não tem núcleo e DNA. Portanto, não há tecido fetal; e a mola hidatiforme parcial ou incompleta que se desenvolve quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo normal. Estes tumores contem algum tecido fetal, mas estão misturados com tecido trofoblástico. É importante saber que um feto viável não está sendo formado. As molas hidatiformes parciais raramente evoluem para doença trofoblástica gestacional maligna.
A maioria dos casos de doença trofoblástica gestacional persistente é invasiva, mas em casos raros são coriocarcinomas ou um tumor trofoblástico placentário.
- Mola Invasiva
Uma mola invasiva (corioadenoma destruens) é uma mola hidatiforme, que se formou na camada muscular do útero. As molas invasoras podem se desenvolver a partir de qualquer mola hidatiforme seja completa ou parcial, mas as molas completas são invasoras com muito mais frequência do que as molas incompletas. As molas invasivas se desenvolvem em menos de 1 em cada 5 mulheres que tiveram uma mola completa removida. O risco de desenvolver uma mola invasiva nessas mulheres aumenta se:
- Existe um grande intervalo de tempo (mais de 4 meses) entre o último período menstrual e o tratamento.
- O útero aumentou muito de tamanho.
- A mulher tem mais de 40 anos.
- A mulher teve doença trofoblástica gestacional no passado.
Algumas vezes as molas invasivas podem desaparecer por conta própria, mas na maioria dos casos é necessário tratamento. Um tumor ou mola que se desenvolve na parede do útero pode resultar em hemorragia na cavidade abdominal ou pélvica. Esse sangramento pode ser perigoso e em alguns casos fatal.
Algumas vezes, após a remoção de uma mola hidatiforme completa, o tumor se dissemina (metástase) para outras partes do corpo, principalmente para os pulmões. Isto acontece em cerca de 4% dos casos.
- Coriocarcinoma
Coriocarcinoma é uma forma maligna de doença trofoblástica gestacional. É muito mais provável que outros tipos de doença trofoblástica gestacional cresçam rapidamente e se disseminem para outros órgãos.
Na maioria das vezes o coriocarcinoma se desenvolve a partir de uma mola hidatiforme completa, mas também pode ocorrer a partir de uma parcial, de uma gravidez normal ou da interrupção da gravidez.
Raramente se desenvolvem coriocarcinomas que não estão relacionados com a gravidez. Estes podem ser encontrados em outras áreas além do útero e pode ocorrer tanto em homens como em mulheres. Eles podem se desenvolver nos ovários, testículos, tórax ou abdome. Nestes casos, os coriocarcinomas são geralmente misturados com outros tipos de câncer, formando um tumor de células germinativas misto.
- Tumor Trofoblástico de Localização Placentária
O tumor trofoblástico de localização placentária é um tipo muito raro de doença trofoblástica gestacional que se desenvolve no local onde a placenta se liga ao revestimento do útero. Este tumor se desenvolve com mais frequência após uma gravidez normal ou aborto, mas pode também se desenvolver após uma mola hidatiforme completa ou parcial ser ressecada.
A maioria dos tumores trofoblástico de localização placentária não se espalha para outras partes do corpo. Mas estes tumores têm tendência para crescer na camada muscular do útero.
- Tumor Trofoblástico Epitelioide
O tumor trofoblástico epitelioide é um tipo extremamente raro de doença trofoblástica gestacional que pode ser difícil de diagnosticar. O tumor trofoblástico epitelioide costumava ser chamado de coriocarcinoma atípico, pois suas células se parecem com células de coriocarcinoma, mas atualmente é considerada outra doença. Como ele pode ser encontrado no colo do útero, ele pode ser às vezes confundido com o câncer de colo do útero. Assim como o tumor trofoblástico de localização placentária, o tumor trofoblástico epitelioide pode aparecer após uma gravidez a termo, mas pode levar vários anos para se desenvolver.
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)