[Câncer de Mama Avançado] Ana Késia

Aprendendo com Você
Ana Késia
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Ana -

    Sou Ana Késia, solteira, 53 anos, aposentada por invalidez devido ao câncer metastático de mama e pulmão. Moro no Rio de Janeiro.

  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Ana -

    Descobri o câncer de mama em 2018, através da mamografia de rotina anual, que identificou um nódulo classificado como BI-RADS 4, categoria para análise de biópsia. Eu já sentia um caroço ao apalpar.

  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Ana -

    Tive dificuldade para iniciar o tratamento, pois fiz a biópsia em maio de 2018, com o resultado positivo em junho do mesmo ano. Só consegui consulta pelo SUS em novembro de 2018 e, em janeiro de 2019, comecei o tratamento com a cirurgia de mastectomia total, com esvaziamento da axila, sendo que o tumor já havia aumentado.

  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Ana -

    A princípio, fiquei assustada, pois havia perdido uma amiga para o câncer em 2009 e, no mesmo ano e mês em que descobri o meu, perdi também um amigo com câncer de mama metastático. Sim, homens também podem ter câncer de mama.

  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Ana - Era começar logo o tratamento e me livrar da doença antes que tivesse metástase, era o meu medo. Infelizmente aconteceu de passar pros 2 pulmões. 
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Ana -

    Fiz a mastectomia em janeiro de 2019, seguida de 8 sessões de quimioterapia e 25 sessões de radioterapia. Mas, infelizmente, em 2021 apareceu a metástase nos dois pulmões e, até hoje, sigo fazendo quimioterapia. Enfrento os dias ruins recolhida e, nos dias bons, saio para viver a vida, um dia de cada vez!

  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Ana -

    Para mim, a mastectomia até hoje me deixa triste, pois sempre tive muita vaidade e não pude fazer a reconstrução por conta da metástase. Mas o tratamento mais difícil é enfrentar a quimioterapia pelo resto da vida, já que agora é paliativo.

  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Ana -

    Na quimioterapia, sinto muito cansaço, enjoo e fadiga. Para lidar com isso, me recolho e obedeço às limitações do meu corpo.

  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Ana -

    Bem, pelo SUS, não temos um médico exclusivo; a cada consulta, é um diferente. Mas sou bem atendida por todos os profissionais com quem consulto.

  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Ana -

    Cheia de limitações, mas o que dá pra fazer, eu faço, aproveitando o que é possível.

  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Ana - Fui aposentada por invalidez pela metástase dos pulmões.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Ana -

    Que mantenha a fé, que acredite que vai se curar! Que chore e esbraveje quando quiser, mas não deixe isso virar rotina!

     

  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Ana -

    Nos hospitais públicos, a mamografia deveria ser prioridade, e os tratamentos deveriam ser mais rápidos, obedecendo às leis de espera. Além disso, todos deveriam ter acesso aos mesmos medicamentos eficazes que são receitados no atendimento particular.

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