[Câncer de Mama] Carla Bueno

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Carla - Sou casada, tenho 51 anos, sem filhos, moro na praia, sou uma pessoa bem elétrica.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Carla - Descobri fazendo exames de rotina, foi no ultrassom da mama, não sentia nada. Em uma mama não tinha nada e na outra tinha um nódulo.
  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Carla - Não tive dificuldades para fechar diagnóstico, tive toda a assistência sobre tudo que iria passar.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Carla - Como já tinha ficado muito nervosa no ano de 2022 achando que tinha a doença e não tinha nada, quando realmente veio o diagnóstico em agosto de 2023 eu simplesmente enfrentei de cabeça erguida. Pensei que a doença não tinha poder e que Deus era meu parceiro.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Carla - Não diria medo, mas sim aqueles pensamentos se a doença irá voltar num futuro.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Carla - Fiz quimios, fiquei careca, tive remissão completa do nódulo, operei, não retirei a mama, fiz 18 sessões de radioterapia, correu tudo bem, com indicação do creme certo a pele voltou rápido ao normal, agora faço protocolo de adjuvância para não ter recidiva e ja faço uso do tamoxifeno para cortar hormônios, uma vez que o meu era um luminal B Her2+.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Carla - Foram as quimios vermelhas, que te da canseira oncológica, alopecia, tive 2 dias de enjoo apenas. Pra mim o mais difícil foi canseira, pois sou bem ativa, isso me deixou triste.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Carla - Não tive muitos efeitos não, como já falei para a alopecia utilizei lenços, pois não queria usar peruca, o pior foi a constipação, pois sempre fui regulada. Para a imunidade utilizei um suco em jejum que me ajudou muito, chamo ele de levanta defunto rsrrsrs
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Carla - Sempre foi boa, minha oncologista sempre foi jogo aberto, explica tudo muito bem.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Carla - Sim, com mastologista, psicóloga, nutricionista e enfermeiras.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Carla - Passei pela psicóloga, acho importante, pois da um bom norte que ter câncer não é sentença de marte, aliás isso nunca pensei mesmo nisso.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Carla - Hoje estou finalizando o protocolo, faço uso de monoterapia a cada 21 dias, me sinto bem, apenas minha alergia que ataca. Já comecei o tamoxifeno que farei uso por 5 anos.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Carla - Não.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Carla - Sim, ao INSS.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Carla - Busque ajuda, tenha fé que isso é só uma passagem e não o fim. Para Deus nada é impossível.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Carla - Que assim como tive acesso amplo a exames primordiais como PET- Scan, que isso fosse protocolo em hospitais que tratam o câncer. Vi que pelo SUS até uma simples ressonância é difícil e demorada e o PET, muitos nem tem acesso, assim como o tratamento monoclonal que muitos não conseguem. O tempo e diagnóstico precoce é essencial.
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