[Câncer de Endométrio] Júlia Assunção

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Júlia - Tenho 40 anos, 2 filhos pequenos, separada. Moro no Rio de Janeiro.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Júlia -

    Eu acompanhava um mioma subseroso há muitos anos, mas, certo dia, comecei a sentir dores no baixo ventre. Por conta disso, recomendo a retirada do mioma. Após a cirurgia, uma biópsia revelou que se tratava de um leiomiossarcoma. Fiz uma histerectomia total, mas, um ano depois, surgiram as metástases.

  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Júlia - Não.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Júlia - O diagnóstico, inicialmente, é um soco no estomago, mas nada comparado a saber das metástases.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Júlia - Meus filhos.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Júlia - Além da histerectomia total, fiz 1 ciclo de quimio, rádio e agora novo ciclo de quimio.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Júlia - Todos são difíceis, mas pior é ter sintomas. Pra mim, quimioterapia é cura.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Júlia - Muitos efeitos colaterais, principalmente enjoo, mas medicação é alimentação fracionada ajudam muito a administrar.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Júlia - Uma boa relação.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Júlia - Rádio oncologista e paliativista, para ajudar no tratamento.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Júlia - Já fazia e continuei. É imprescindível que o tratamento seja multifatorial. Quimio, nutrição, exercícios físicos, psicoterapia, espiritualidade.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Júlia - Não estou em uma fase boa, estou com sintomas bem ruins, mas sigo na fé.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Júlia - Inicialmente, continuei. Depois, acabei afastada por conta de internações e o INSS acabou me aposentando recentemente.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Júlia - Sim, saque FGTS, isenção IR.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Júlia - Não perder a fé nunca, e abordar a doença, multifatorialmente: tratamento, nutrição, atividade física, psicoterapia e espiritualidade.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Júlia - Humanizar e desburocratizar os processos, o máximo possível. Já é difícil por si só.
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