[Câncer de Mama em Homens] Luiz Roberto Névoa

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Luiz -
    Tenho 69 anos, sou casado, tenho dois filhos (casal), sou administrador, trabalhei na iniciativa privada toda a minha vida, sendo 35 anos numa mesma empresa.
     
    Moro em Curitiba, no bairro do Novo Mundo.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Luiz -

    Em 2020 tive um diagnóstico de câncer na amígdala esquerda em um procedimento odontológico. Passei a fazer acompanhamento semestral com uma oncologista especializada. No último acompanhamento fiz um PET Scan foi constatado um nódulo na mama direita, com características diferentes aos da amígdala. Fiz uma cirurgia de remoção da mama e agora sigo em tratamento.


  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Luiz - Nenhuma dificuldade. Apenas passei por uma série de exames antes da cirurgia.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Luiz - No primeiro diagnóstico tive muito medo e a sensação de que a vida havia se acabado para mim. No segundo já consegui encarar tudo com bastante otimismo e junto com a franqueza do médico e do conhecimento dele, associado aos depoimentos de pessoas que foram operadas fiquei bastante seguro.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Luiz - Saber se estarei curado definitivamente.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Luiz - Estou ainda no pós-operatório com apenas uma semana.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Luiz - Foi a cirurgia. Notadamente por não ter nenhuma ideia de que isso ocorre em homens e, principalmente sendo menos de 1% dos casos reconhecidos.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Luiz - Estou ainda apreensivo em saber quais serão as próximas etapas.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Luiz - A relação é excelente com a médica que me acompanha e com o cirurgião também.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Luiz - Infelizmente não.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Luiz - Não fiz acompanhamento. O que me impulsiona foram os cursos de PNL que fiz no passado e que me ajudam a vencer as etapas.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Luiz - Eu me sinto bem, embora ansioso em saber o que tenho pela frente.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Luiz - Eu estou aposentado há 8 anos.
  • Instituto Oncoguia - Você buscou seus direitos? Se sim, quais? Luiz - Sim, no primeiro diagnóstico eu procurei, com investigações feitas por minha conta.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Luiz - Faça o tratamento tendo a certeza de que você estará curado. Tenha confiança na medicina e siga todas as orientações médicas.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Luiz - Campanhas elucidativas. O câncer de mama em homens ainda é um tabu.
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