[Câncer de Cabeça e Pescoço] Solertte Carlos Leli

Aprendendo com Você
  • Instituto Oncoguia - Comece fazendo uma breve apresentação sobre você? idade, profissão, se tem filhos, casadoa, onde você mora... Solertte - Tenho 50 anos, sou coordenador de compras, casado, sem filhos e moro momentaneamente em Osasco devido ao meu atual trabalho.
  • Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer? Você apresentou sinais e sintomas do câncer? Quais? Solertte - Descobri através de uma PAAF (biópsia), solicitada por causa um inchaço no pescoço, que era um aumento de linfonodo.
  • Instituto Oncoguia - Você enfrentou dificuldades para fechar o seu diagnóstico? Se sim, quais? Solertte - Não, todos os exames foram solicitados de forma ordenada, em uma sequência lógica.
  • Instituto Oncoguia - Como você ficou diante do diagnóstico? Quer nos contar o que sentiu, o que pensou? Solertte - Senti um frio na barriga, a ficha demorou pra cair. A palavra câncer ou metástase remete ao final de uma vida.

    O apoio dos amigos e/ou familiares é muito importante no primeiro momento. A sua decisão em querer enfrentar também é importante, sou ex tabagista e gosto de tomar uma cervejinha aos fins de semana, porém, quando os exames se iniciaram eu já coloquei na cabeça em encerrar o cigarro e cerveja e estou feliz com essa conquista.
  • Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento? Solertte - O que vou fazer pra viver... entender quais são os caminhos e opções disponíveis diante do meu diagnóstico.
  • Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento? Em que parte do tratamento você se encontra nesse momento? Se já finalizou, conte-nos um pouco sobre como foi enfrentar todos os tratamentos? Solertte - Ainda não comecei, a equipe médica está decidindo pela melhor opção, vou saber no dia 31/01/24.
  • Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é/foi o tratamento mais difícil? Por quê? Solertte - Ainda sem resposta, mas acredito que no meu caso será a cirurgia, pois por se tratar de um câncer na região da garganta, certamente será seguido de uma sonda ou algo assim, os desafios serão maiores.
  • Instituto Oncoguia - Você sentiu algum efeito colateral do tratamento? Como lidou com isso? O que te ajudou? Solertte - Espero que os efeitos não prejudiquem tanto.
  • Instituto Oncoguia - Como foi/é a sua relação com seu médico oncologista? Solertte - Confiante.
  • Instituto Oncoguia - Você se relacionou com outros profissionais? Se sim, quais e por quê? Solertte - Sim, com cirgurgião de cabeça e pescoço indicado pela médica oncologista.
  • Instituto Oncoguia - Você fez ou faz acompanhamento psicológico? Se sim, conte-nos um pouco sobre a importância desse profissional nessa fase da sua vida. Solertte - Comecei a fazer e acho importante, saúde mental é fundamental nesta fase.
  • Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje? Solertte - Vida segue normal.
  • Instituto Oncoguia - Você continua trabalhando ou parou por causa do câncer? Solertte - Continuo trabalhando e pretendo continuar mesmo durante o tratamento, porém, desacelerando.
  • Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje? Solertte - Não desistam e sigam minuciosamente a orientação médica.
  • Instituto Oncoguia - O que você acha que deveria ser feito para melhorar a situação do câncer no Brasil? Deixe um recado para os políticos brasileiros! Solertte - O sistema de saúde precisa melhorar em toda esfera, mas o câncer é prioridade sim! Mais hospitais, especialistas, ampliação geográfica ajuda!
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