Novidades no Tratamento da Doença Trofoblástica Gestacional
Muitas pesquisas sobre doença trofoblástica gestacional estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:
Os pesquisadores estão estudando as células da doença trofoblástica gestacional para entender como esses tumores se desenvolvem. As descobertas sobre as anormalidades cromossômicas das molas completas e parciais permitiram a compreensão das causas da doença trofoblástica gestacional. Essas descobertas têm sido aplicadas para o desenvolvimento de exames de laboratório que podem ajudar a identificar os dois tipos de molas (parcial e completa ) quando a análise microscópica de rotina não permitir uma resposta clara.
Os pesquisadores muitas vezes coletam dados sobre a frequência com que diferentes formas de câncer ocorrem em diferentes partes do mundo, e se essas doenças estão se tornando mais ou menos comuns. Isso fornece pistas sobre fatores de risco e ideias para prevenção. Alguns estudos sugeriram que o coriocarcinoma e a doença trofoblástica gestacional são de 5 a 10 vezes mais comuns na Ásia do que na Europa e América do Norte. Enquanto informações mais recentes indicam que essa diferença não é maior do que o dobro, podendo ser inclusive menor, e que as estimativas originais foram provavelmente influenciados por diferenças na forma como os nascimentos são registrados em diferentes países.
Atualmente, os novos exames são mais sensíveis e capazes de determinar com mais precisão os níveis da gonadotrofina coriônica humana, do que no passado. Os pesquisadores desenvolveram um exame de sangue para uma forma de GCH denominado GCH hiperglicosilado. Os estudos preliminares sugerem que esse exame ajuda a separar os pacientes com a doença trofoblástica gestacional ativa, que precisam de tratamento, daqueles que têm níveis elevados de GCH, mas que na verdade não tem a doença trofoblástica gestacional, portanto, não precisam de tratamento. Entretanto, mais estudos são necessários para confirmar isso.
As melhorias nos sistemas de estadiamento e nos sistemas de classificação do prognóstico estão facilitando a sua identificação, facilitando aos médicos o reconhecimento de quais os pacientes serão beneficiadas e a partir de qual tipo de tratamento.
Vários estudos mostraram a importância do uso de combinações de medicamentos na quimioterapia da doença trofoblástica gestacional metastática, como os esquemas de EMA-CO e EMA-PE. Os excelentes resultados desses regimes os tornaram a melhor opção de tratamento em muitas instituições.
Os medicamentos quimioterápicos mais recentes, incluindo o pemetrexed, paclitaxel e gemcitabina, também estão sendo estudados para uso no tratamento da doença trofoblástica gestacional, assim como várias combinações de novos medicamentos Algumas delas já estão em uso em mulheres cuja doença trofoblástica gestacional não responde a outros tratamentos.
No caso de tumores resistentes aos quimioterápicos padrão, os pesquisadores estão investigando o uso de doses elevadas de quimioterapia seguida do transplante de células estaminais para restaurar a medula óssea do paciente. Alguns resultados preliminares estão se mostrando promissores, mas é necessária a realização de mais estudos.
Os pesquisadores também estão estudando diferentes esquemas para administrar os medicamentos quimioterápicos usuais de modo a serem mais eficazes e causarem menos efeitos colaterais.
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)
- Causas
Os pesquisadores estão estudando as células da doença trofoblástica gestacional para entender como esses tumores se desenvolvem. As descobertas sobre as anormalidades cromossômicas das molas completas e parciais permitiram a compreensão das causas da doença trofoblástica gestacional. Essas descobertas têm sido aplicadas para o desenvolvimento de exames de laboratório que podem ajudar a identificar os dois tipos de molas (parcial e completa ) quando a análise microscópica de rotina não permitir uma resposta clara.
- Epidemiologia
Os pesquisadores muitas vezes coletam dados sobre a frequência com que diferentes formas de câncer ocorrem em diferentes partes do mundo, e se essas doenças estão se tornando mais ou menos comuns. Isso fornece pistas sobre fatores de risco e ideias para prevenção. Alguns estudos sugeriram que o coriocarcinoma e a doença trofoblástica gestacional são de 5 a 10 vezes mais comuns na Ásia do que na Europa e América do Norte. Enquanto informações mais recentes indicam que essa diferença não é maior do que o dobro, podendo ser inclusive menor, e que as estimativas originais foram provavelmente influenciados por diferenças na forma como os nascimentos são registrados em diferentes países.
- Estadiamento e Prognóstico
Atualmente, os novos exames são mais sensíveis e capazes de determinar com mais precisão os níveis da gonadotrofina coriônica humana, do que no passado. Os pesquisadores desenvolveram um exame de sangue para uma forma de GCH denominado GCH hiperglicosilado. Os estudos preliminares sugerem que esse exame ajuda a separar os pacientes com a doença trofoblástica gestacional ativa, que precisam de tratamento, daqueles que têm níveis elevados de GCH, mas que na verdade não tem a doença trofoblástica gestacional, portanto, não precisam de tratamento. Entretanto, mais estudos são necessários para confirmar isso.
As melhorias nos sistemas de estadiamento e nos sistemas de classificação do prognóstico estão facilitando a sua identificação, facilitando aos médicos o reconhecimento de quais os pacientes serão beneficiadas e a partir de qual tipo de tratamento.
- Tratamento
Vários estudos mostraram a importância do uso de combinações de medicamentos na quimioterapia da doença trofoblástica gestacional metastática, como os esquemas de EMA-CO e EMA-PE. Os excelentes resultados desses regimes os tornaram a melhor opção de tratamento em muitas instituições.
Os medicamentos quimioterápicos mais recentes, incluindo o pemetrexed, paclitaxel e gemcitabina, também estão sendo estudados para uso no tratamento da doença trofoblástica gestacional, assim como várias combinações de novos medicamentos Algumas delas já estão em uso em mulheres cuja doença trofoblástica gestacional não responde a outros tratamentos.
No caso de tumores resistentes aos quimioterápicos padrão, os pesquisadores estão investigando o uso de doses elevadas de quimioterapia seguida do transplante de células estaminais para restaurar a medula óssea do paciente. Alguns resultados preliminares estão se mostrando promissores, mas é necessária a realização de mais estudos.
Os pesquisadores também estão estudando diferentes esquemas para administrar os medicamentos quimioterápicos usuais de modo a serem mais eficazes e causarem menos efeitos colaterais.
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)