[5º FÓRUM] A experiência do ICESP

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) apresentou sua experiência na implantação da Central de Regulação Oncológica, projeto que ainda está em curso e tem embasado a proposta de instituir uma nova dinâmica para a atenção oncológica no Estado de São Paulo. Hoje, são cadastrados 73 serviços na rede de UNACONS e CACONS. Grande parcela dos pacientes, mais de 60%, chega em estágios avançados.

No final de 2011, com o objetivo de realizar um diagnóstico do atendimento oncológico realizado no Estado, o ICESP instituiu e passou a liderar um Comitê composto por 14 instituições, que juntas respondem por 60% do atendimento do SUS em São Paulo. A partir daí, um grupo operacional tem se debruçado sobre a regulação, apoiado em um Plano de Atenção Oncológica estabelecido a partir de quatro perspectivas: detecção precoce, promoção e proteção da saúde, assistência e cuidados paliativos e dor.

"No primeiro momento, a proposta do Comitê foi priorizar o paciente que já tinha diagnóstico e não conseguia acesso ao serviço”, explicou Marisa Madi Della Coletta (foto), diretora executiva do ICESP.

Para dimensionar detalhadamente o potencial da rede, o Comitê conheceu em profundidade as 73 unidades, mapeando caso a caso o número de cirurgias, sessões de quimio e radioterapia. No período de quase um ano, todos os serviços foram visitados por três equipes, que percorreram mais de 10 mil quilômetros.

"O que encontramos nas 17 regiões de saúde organizadas no âmbito do SUS em São Paulo foi um cenário bastante positivo”, diz Marisa. Até agora, 12 serviços já foram visitados e 358 novas vagas estão pactuadas a cada mês, além das mil vagas mensais do ICESP.

"Na próxima etapa, queremos avançar e incorporar também os pacientes com suspeita de câncer”, sinaliza a gestora, confiante no modelo paulista. "O acesso é pela regulação, de forma clara e transparente, não adianta vir com um jeitinho para cavar uma vaga”.

Fica a lição de que tirar a informalidade e passar para um processo de regulação oncológica, com prazos e fluxos bem estabelecidos, é sempre o melhor caminho. "No ICESP, o retorno para o paciente é dado em cinco dias e esse mecanismo tem funcionado de forma transparente”, conclui Marisa.

Por Valéria Hartt/OncoNews
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