A importância do familiar ativo e responsável no apoio ao paciente com câncer
Elisabete Maria de Oliveira Nigon, de 66 anos, teve câncer de mama em 2012. Ela passou por cirurgia, reconstrução mamária e por cinco anos tratou com hormonioterapia. Em 2020, apresentou algumas feridas no local onde havia sido operada anteriormente e, ao procurar por um médico e fazer exames, foi diagnosticada a recidiva da doença com metástase nos ossos.
Em acompanhamento e tratamento pelo INCA, no Rio de Janeiro, Elisabete passou a sentir dores e incômodos nas pernas, e ficou preocupada, pois sua próxima consulta seria apenas no final de dezembro. Em novembro, sua tia, Maria de Nazaré resolveu entrar em contato pelo nosso canal Ligue Câncer (0800 773 1666).
“Eu achei que vocês fizessem atendimento médico e liguei em busca de uma consulta mais rápida para minha sobrinha. Depois entendi que vocês são uma ONG de apoio e orientação e acabaram me ajudando a ficar bem mais tranquila e entender melhor a situação dela”, conta Maria de Nazaré.
Como faltava menos de um mês para a consulta de Elisabete e ela estava seguindo normalmente com a hormonioterapia, orientamos que poderiam esperar pela data já agendada e que, caso apresentasse piora nos sintomas da perna, que fossem à emergência do INCA. Explicamos também que o Anastrozol, medicamento que a paciente faz uso, pode causar alguns efeitos colaterais, dentre eles, dor muscular, artrite, dor nas articulações e dor óssea, mas que, de qualquer forma, era importante observarem e relatarem a dor ao médico.
“Vocês também me explicaram que o prazo entre uma consulta e outra dependia de uma avaliação médica do caso. Mas que se estivéssemos preocupadas e incomodadas, para entrarmos em contato com a ouvidoria, o que nem precisei fazer.”
No final do ano, Elisabete passou pela consulta marcada e o médico disse que ela responde bem à hormonioterapia, e manteve o tratamento. E recomendou radioterapia na cervical para tratar da metástase óssea. A dor na perna sumiu com o tempo.
Medo x informação
Maria de Nazaré conta que há muitos anos acompanha nosso portal em busca de informações sobre a doença da sobrinha. Além de ter ajudado ela a compreender melhor todas as etapas do diagnóstico e do tratamento da doença, a tia de Elisabete conta que os conteúdos a ajudaram a desmistificar o câncer e a metástase recém-diagnosticada.
“Na hora assustei, mas depois lendo o site de vocês, vi que o bicho não era tão feio quanto eu estava pensando. Antigamente falava que metástase era o fim da pessoa, hoje em dia, não. Tem muito medicamento que dá qualidade de vida pro paciente, por isso estamos otimistas e só tenho a agradecer vocês que me ajudaram tanto com conteúdo e informações muito boas que conseguiram até me acalmar”, finaliza Maria de Nazaré.
Se você também está em busca de informações de qualidade e orientações, conte conosco. Aqui em nosso portal, temos conteúdos sobre mais de 70 tipos de câncer e em nosso canal Ligue Câncer você pode receber um atendimento personalizado para tirar suas dúvidas e ser acolhido. A ligação é gratuita e atendemos de segunda a sexta, das 10h às 17h. Ligue 0800 773 1666. Você não está sozinho!