Aconselhamento genético e exames para pessoas com alto risco de Melanoma
Mutações genéticas aumentam o risco do melanoma ser transmitido hereditariamente, mas isso representa apenas uma pequena porcentagem dos casos de melanomas. Uma pessoa pode herdar uma mutação genética, que aumenta o risco de melanoma se alguma das seguintes condições for observada:
- Vários membros de um mesmo lado da família tiveram melanoma.
- Um membro da família teve mais de uma vez melanoma.
- Um membro da família teve melanoma e câncer de pâncreas.
- Você teve 3 vezes ou mais melanoma, sendo que o primeiro foi antes dos 45 anos.
- Você teve 2 ou mais pintas de aparência diferente, denominadas verruga Spitz.
Algumas famílias com altas taxas de melanoma têm mutações nos genes, como o CDKN2A (também conhecido como p16). Exames para estas alterações genéticas já estão disponíveis, embora, no momento, não sejam amplamente recomendados pelos médicos.
Antes de fazer qualquer tipo de teste genético, é importante saber que os resultados podem não predizer o risco de uma pessoa desenvolver a doença. Os testes genéticos não são perfeitos e, em alguns casos, os resultados podem não fornecer respostas sólidas.
No momento, como ainda não está clara a utilidade dos resultados dos exames, a maioria dos dermatologistas não recomendam o teste genético para todas as pessoas com histórico pessoal ou familiar de melanoma. Ainda assim, algumas pessoas podem optar por fazer o teste. Em qualquer caso, pessoas com histórico familiar de melanoma devem solicitar ao médico orientações sobre como fazer o autoexame da pele, e serem particularmente orientados quanto às medidas de proteção quando expostos ao sol.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 14/08/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.