Anvisa aprova terapia combinada para câncer de mama metastático
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem, 30 de julho, o uso do medicamento Kisqali (succinato de ribociclibe) como tratamento de primeira linha para câncer de mama metastático. De uso oral, Kisqali é indicado em combinação com um inibidor de aromatase, droga que diminui os níveis de estrogênio, para o tratamento de mulheres na pós-menopausa com o tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 69% dos casos: RH+/HER2.
Saiba mais sobre os tipos de câncer de mama no Portal Oncoguia.
O succinato de ribociclibe é um inibidor seletivo das proteínas CDK4/6 (quinases dependentes de ciclina 4 e 6), um tipo de fármaco que ajuda a retardar a progressão do câncer. As proteínas CDK4/6, quando ativas, podem causar crescimento e divisão rápida das células de câncer. Ser capaz de atacar CDK4/6 com mais precisão pode ser importante para garantir que as células cancerosas não continuem a se multiplicar sem controle.
A aprovação é baseada no estudo Monaleesa-2, que comparou o uso de succinato de ribociclibe mais o inibidor de aromatase chamado letrozol com o tratamento padrão. O estudo clínico demonstrou que a combinação entre succinato de ribociclibe e letrozol foi capaz de reduzir o risco de progressão da doença em 43,2%. Os dados também indicaram benefícios em todos os subgrupos de pacientes, independentemente da carga tumoral ou localização do tumor. A sobrevida das pacientes também subiu de 16 meses para 25,3.
A Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória norte-americana, concedeu ao Kisqali a classificação de terapia revolucionária. Os resultados do estudo com o succinato de ribociclibe indicam que a terapia combinada deve ser um novo padrão de cuidados para o tratamento inicial de câncer de mama avançado ou metastático RH+/HER2.
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O succinato de ribociclibe é um inibidor seletivo das proteínas CDK4/6 (quinases dependentes de ciclina 4 e 6), um tipo de fármaco que ajuda a retardar a progressão do câncer. As proteínas CDK4/6, quando ativas, podem causar crescimento e divisão rápida das células de câncer. Ser capaz de atacar CDK4/6 com mais precisão pode ser importante para garantir que as células cancerosas não continuem a se multiplicar sem controle.
A aprovação é baseada no estudo Monaleesa-2, que comparou o uso de succinato de ribociclibe mais o inibidor de aromatase chamado letrozol com o tratamento padrão. O estudo clínico demonstrou que a combinação entre succinato de ribociclibe e letrozol foi capaz de reduzir o risco de progressão da doença em 43,2%. Os dados também indicaram benefícios em todos os subgrupos de pacientes, independentemente da carga tumoral ou localização do tumor. A sobrevida das pacientes também subiu de 16 meses para 25,3.
A Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória norte-americana, concedeu ao Kisqali a classificação de terapia revolucionária. Os resultados do estudo com o succinato de ribociclibe indicam que a terapia combinada deve ser um novo padrão de cuidados para o tratamento inicial de câncer de mama avançado ou metastático RH+/HER2.