Biópsia para diagnóstico do câncer de fígado
A biópsia é a única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do câncer de fígado. Consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio.
A amostra removida durante a biópsia é analisada por um patologista, médico especializado na interpretação de exames laboratoriais e avaliação de células, tecidos e órgãos para diagnosticar a doença. Se células cancerígenas estão presentes, o patologista determinará o tipo de câncer.
Os principais tipos de biópsias para diagnóstico do câncer de fígado são:
- Biópsia com agulha. Nesse tipo de procedimento é inserida uma agulha através do abdômen até o fígado. O procedimento é feito sob anestesia local e geralmente guiado por ultrassom ou tomografia computadorizada.
- Biópsia laparoscópica. Nesse procedimento, as amostras são coletadas durante uma laparoscopia. Isso permite que o médico visualize a superfície do fígado e recolha amostras de aparência anormal.
- Biópsia cirúrgica. Uma biópsia incisional (remoção de um pedaço de tumor) ou excisional (remoção de todo o tumor e algum tecido de fígado normal circundante) pode ser realizada durante a cirurgia.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Biópsia e Citologia das Amostras.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/04/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.