Biópsia para diagnóstico do câncer de intestino delgado
Certos sinais e sintomas podem sugerir câncer de intestino delgado, mas muitos deles podem ser provocados por outras condições clínicas. A única maneira de ter certeza de que o câncer está presente é fazer uma biópsia. Neste procedimento, uma amostra de tecido da área suspeita é removida e encaminhada para análise de um patologista.
Existem várias maneiras de se obter uma amostra de um tumor do intestino delgado:
- Biópsia realizada durante uma endoscopia.
- Biópsia realizada durante uma cirurgia, quando o tumor não puder ser alcançado com um endoscópio.
- Biópsia com agulha fina guiada por exames de imagem, como, por exemplo, tomografia computadorizada.
Testes de laboratório em amostras de biópsia
Os médicos geralmente conseguem saber se uma amostra de biópsia contém células cancerígenas observando-a ao microscópio. Mas outros testes também podem ser feitos nas amostras retiradas na biópsia. Por exemplo, as células cancerígenas podem ser testadas para diagnosticas determinadas alterações genéticas que podem influenciar as opções de tratamento. Alterações nos genes de reparo de incompatibilidade ou outra alteração genética conhecida como instabilidade de microssatélites, tornam mais provável que o tumor responda ao tratamento com determinados medicamentos imunoterápicos.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Biópsia e Citologia das Amostras.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 08/02/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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