Biópsia para diagnóstico do câncer de nasofaringe
Os sintomas e os resultados de alguns exames podem sugerir que uma pessoa esteja com câncer de nasofaringe, mas a única maneira de ter certeza de que o câncer está presente é fazer uma biópsia. Nesse procedimento, uma amostra de tecido da área suspeita é removida e encaminhada para análise de um patologista. O patologista é o médico especializado no diagnóstico de doenças por meio da análise de tecidos com um microscópio.
Os tipos de biópsia utilizados para o diagnóstico do câncer de nasofaringe são:
- Biópsia endoscópica. Se uma massa suspeita é encontrada na nasofaringe durante um exame, o médico pode remover uma amostra com ajuda de um nasofaringoscópio. Muitas vezes, as biópsias de nasofaringe são feitas no centro cirúrgico ou como um procedimento ambulatorial. A amostra retirada é encaminhada para um laboratório de patologia para análise.
- Punção aspirativa por agulha fina (PAAF). A PAAF é um procedimento rápido e pode ser realizado com anestésico local, embora normalmente não seja necessário. Na PAAF é utilizada uma agulha fina acoplada a uma seringa para aspirar uma amostra do tecido tumoral para análise. O material obtido é submetido à análise citológica. Esse tipo de biópsia é realizado para verificar se o aumento dos linfonodos contém a doença. O procedimento é realizado com anestesia local. Em pacientes com linfonodos aumentados na área do pescoço, a PAAF pode ajudar a determinar se esse aumento é provocado por uma resposta a uma infecção, pela disseminação da doença ou por um linfoma.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Biópsia e Citologia das Amostras.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/08/2022, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.