Biópsia para diagnóstico do câncer de vulva
Certos sinais e sintomas podem fortemente sugerir câncer de vulva, mas muitos deles são provocados por outras condições clínicas. A única maneira de ter certeza de que o câncer está presente é fazer uma biópsia. Neste procedimento, uma amostra de tecido da área suspeita é removida e encaminhada para análise de um patologista. O patologista é o médico especializado no diagnóstico de doenças por meio da análise de tecidos com um microscópio.
Durante o procedimento, o médico pode utilizar o colposcópio, um instrumento com lentes de aumento binocular ou uma lente de aumento manual, para selecionar as áreas para biópsia. A vulva pode ser tratada com uma solução diluída de ácido acético, que faz com que as áreas cancerígenas fiquem esbranquiçadas, tornando-as mais fácil de serem visualizadas com o colposcópio. O exame da vulva é denominado vulvoscopia.
Raramente, o médico utiliza um corante (azul de toluidina) na região vulvar para determinar todas as áreas anormais da pele da vulva e selecionar as regiões a serem biopsiadas.
Após a localização das áreas anormais, é injetado um anestésico local na pele. Se a área anormal for pequena, pode ser completamente removida durante a biópsia.
Se a área anormal for grande, será necessário fazer uma raspagem com o auxílio de uma cureta para remover a amostra. Dependendo do resultado da biópsia, pode ser necessária a realização de uma cirurgia.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Biópsia e Citologia das Amostras.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 21/07/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.