C
Glossário de termos utilizados neste portal:
Calcitonina. Hormônio formado pelas células C da glândula tireoide, que ajuda a manter o nível de cálcio no sangue. Quando o nível de cálcio é muito alto, a calcitonina diminui.
Cálculo do escore de Gleason. O escore de Gleason é a soma de dois números, sendo o primeiro o grau atribuído ao padrão de tumor mais comum e o segundo o grau atribuído ao próximo padrão de tumor mais comum. Por exemplo, uma pontuação de Gleason 7 indica um tumor mais agressivo, se for a soma de 4+3 do que se for a soma de 3+4.
Câncer adrenal. Câncer que se forma nos tecidos das glândulas adrenais. As glândulas suprarrenais ou adrenais produzem os hormônios que controlam frequência cardíaca, pressão arterial e outras funções importantes do corpo. O câncer adrenal que começa na camada externa da glândula é denominado carcinoma adrenocortical. O tumor adrenal que começa no centro da glândula suprarrenal é conhecido como feocromocitoma maligno.
Câncer agressivo. Câncer de crescimento rápido.
Câncer anal. Câncer que se forma nos tecidos do ânus, última parte do intestino grosso com abertura para o exterior do corpo.
Câncer avançado. Doença que se disseminou para outros órgãos e, geralmente, não pode ser curada ou controlada.
Câncer colorretal. Câncer que se inicia no cólon e/ou no reto.
Câncer da medula óssea. Câncer que se constitui nas células formadoras de sangue da medula óssea. Os tumores da medula óssea incluem leucemias, mieloma múltiplo, entre outros.
Câncer de bexiga. Câncer que se forma nos tecidos da bexiga. A maioria dos tumores da bexiga são carcinomas de células transicionais. Outros tipos incluem o carcinoma de células escamosas e adenocarcinomas. As células que formam o carcinoma de células escamosas e os adenocarcinomas se desenvolvem no revestimento interno da bexiga como resultado de irritações e inflamações crônicas.
Câncer de boca. Câncer que se forma nos tecidos dos lábios ou da boca.
Câncer de cabeça e pescoço. Câncer que se inicia na região da cabeça ou do pescoço.
Câncer de células renais. Tipo mais comum de câncer de rim, que se inicia no revestimento dos túbulos renais, que têm a função de filtrar o sangue e produzir a urina.
Câncer do colo do útero. Câncer que se forma nos tecidos do colo do útero, geralmente de crescimento lento e sem sintomas. Pode ser diagnosticado pelo exame de Papanicolaou.
Câncer de cólon hereditário sem polipose. Um distúrbio hereditário no qual os indivíduos afetados têm um risco aumentado de desenvolver câncer colorretal e outros tipos de câncer, muitas vezes antes dos 50 anos.
Câncer de cólon. Câncer que se forma nas células do cólon (intestino grosso), sendo a maioria do tipo adenocarcinoma.
Câncer de endométrio. Câncer que se forma no tecido que reveste o útero, sendo a maioria do tipo adenocarcinoma.
Câncer de esôfago. Câncer que se forma nas células que revestem o esôfago.
Câncer de estômago. Câncer que se forma nas células que revestem o estômago.
Câncer de faringe. Câncer que se forma nas células da faringe.
Câncer de fígado. É o câncer que se forma nas células hepáticas.
Câncer de garganta. Câncer que se forma nas células que revestem a faringe, sendo a maioria do tipo carcinoma de células escamosas.
Câncer de laringe. Câncer que se forma nas células da laringe, sendo a maioria do tipo carcinoma de células escamosas.
Câncer de mama. Tumor que se forma nas células da mama, geralmente nos ductos ou lobos mamários. Ocorre tanto em homens, como mulheres, embora o câncer de mama masculino seja raro.
Câncer de mama infiltrante. Câncer de mama que se disseminou para o tecido mamário saudável. A maioria dos cânceres de mama invasivos se inicia nos ductos mamários, pode se espalhar para outros órgãos através do sangue e sistema linfático. Também é denominado câncer de mama invasivo.
Câncer de mama inflamatório. O câncer de mama inflamatório é raro, mas agressivo. A paciente apresenta vermelhidão e inchaço na pele da mama, aumento da temperatura local, frequentemente sem massa ou nódulo palpáveis.
Câncer de mama invasivo. Câncer de mama que se disseminou no tecido mamário saudável. A maioria dos cânceres de mama invasivos se inicia nos ductos e pode se espalhar para outros órgãos através do sangue e sistema linfático. Também denominado câncer de mama infiltrante.
Câncer de orofaringe. Câncer que se origina nas células da orofaringe (parte da garganta que inclui o palato mole, base da língua e as amígdalas), sendo a maioria do tipo carcinoma de células escamosas.
Câncer de ovário. Câncer que se forma nas células do ovário, sendo a maioria do tipo carcinoma epitelial ou de células germinativas.
Câncer de pele. Câncer que se forma nas células da pele. Existem vários tipos: melanoma (que se forma nos melanócitos), carcinoma de células basais (que se forma nas células basais), carcinoma de células escamosas (que se forma nas células escamosas), carcinoma neuroendócrino da pele (que se forma nas células neuroendócrinas).
Câncer de pâncreas. Câncer que se forma nas células pancreáticas.
Câncer de pele não melanoma. O câncer de pele não melanoma representa 95% do total dos casos de câncer de pele e os dois tipos mais comuns são o carcinoma de células basais e o carcinoma de células escamosas.
Câncer de próstata. Câncer que se forma nas células da próstata.
Câncer de pulmão. Câncer que se forma nas células do pulmão. Os dois principais tipos são o câncer de pulmão de pequenas células e câncer de pulmão de não pequenas células.
Câncer de pulmão de não pequenas células. É o tipo mais comum e se desenvolve a partir das células epiteliais. Tem um padrão de crescimento e de disseminação mais lento.
Câncer de pulmão de pequenas células. Câncer de crescimento rápido e pode se disseminar para outros órgãos.
Câncer de reto. Câncer que se forma nas células do reto.
Câncer de rim. Câncer que se forma nas células renais, incluindo o carcinoma de células renais e o carcinoma da pelve renal. Ele também inclui o tumor de Wilms, um tipo de câncer de rim mais frequente em crianças.
Câncer de testículo. Câncer que se forma nas células do testículo. Os dois tipos principais são seminomas e não seminomas.
Câncer de útero. Câncer que se forma nas células do útero, podendo ser de dois tipos: câncer endometrial e o sarcoma uterino.
Câncer de vesícula biliar. A vesícula biliar é um órgão em forma de pêra localizado abaixo do fígado, que recolhe e armazena a bile. O câncer da vesícula biliar se inicia na camada mais interna do órgão e se dissemina através das camadas superiores à medida que cresce.
Câncer em estágio inicial. Termo usado para descrever o câncer que está no início de seu desenvolvimento e que, provavelmente, ainda não se disseminou para outros órgãos.
Câncer gástrico. O câncer gástrico ou câncer de estômago se forma nas células que revestem o estômago.
Câncer genético. Câncer que ocorre na mesma família com mais frequência do que seria esperado pelo acaso. Estes cânceres muitas vezes ocorrem em idade precoce e pode indicar a presença de uma mutação num gene, o que aumenta o risco da doença.
Câncer hematológico. Câncer que se forma no sangue ou na medula óssea, como leucemia ou linfoma.
Câncer invasivo. Câncer que se disseminou para além da camada de células em que se desenvolveu e está crescendo em torno de tecidos saudáveis.
Câncer localmente avançado. Câncer que se disseminou para tecidos adjacentes ou linfonodos.
Câncer metastático. Câncer que se disseminou para outros órgãos.
Câncer ocular. Câncer que se forma nas células e tecidos do olho e ao redor do mesmo. Alguns dos tipos de câncer que podem afetar o olho incluem melanoma, carcinoma, linfoma e retinoblastoma.
Câncer peritoneal. Câncer do tecido que reveste a parede abdominal (peritônio) e cobre os órgãos do abdome.
Câncer refratário. Câncer que não responde ao tratamento.
Câncer relacionado à AIDS. Certos tipos de câncer são mais prováveis de ocorrerem em pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Os mais comuns são o sarcoma de Kaposi e o linfoma não Hodgkin. Outros cânceres relacionados com a AIDS incluem doença de Hodgkin e câncer de pulmão, boca, colo do útero e sistema digestivo.
Câncer resistente. Aquele que não responde ao tratamento. A doença pode ser resistente no início do tratamento ou tornar-se resistente durante o tratamento.
Carcinogênico. Uma substância que pode aumentar suas chances de desenvolver câncer. Existem carcinogênicos, por exemplo, na fumaça do cigarro, no amianto e na radiação ultravioleta. No entanto, a probabilidade de uma pessoa ter câncer devido à exposição a uma substância carcinogênica depende de muitos fatores, incluindo o tempo de exposição e da própria genética da pessoa.
Carcinoma. Câncer que se inicia na pele ou nas células que revestem os órgãos internos.
Carcinoma adenoescamoso. Um tipo de câncer que contém dois tipos de células: escamosas e glandulares.
Carcinoma adenoide cístico. Tipo raro de câncer que geralmente começa nas glândulas salivares.
Carcinoma basocelular. Tipo de câncer de pele que se inicia nas células basais encontradas na base da epiderme.
Carcinoma broncogênico. Câncer que começa nas células que revestem as vias aéreas dos pulmões, incluindo o câncer de pulmão de pequenas células e de não pequenas células.
Carcinoma de células claras. Um tipo raro de tumor do trato genital feminino, em que o interior das células tem um aspecto claro quando visto sob um microscópio. Também chamado adenocarcinoma de células claras.
Carcinoma de células escamosas. O carcinoma de células escamosas ou espinocelular tem origem na camada mais superficial da epiderme e responde a 20% do total de casos de câncer de pele. Geralmente aparece no rosto, orelhas, lábios, pescoço e no dorso da mão. Pode também surgir de cicatrizes antigas ou feridas crônicas da pele em qualquer parte do corpo e até nos órgãos genitais. Carcinomas espinocelulares têm risco maior que o carcinoma basocelular de invadir o tecido gorduroso, atingir os linfonodos e outros órgãos.
Carcinoma de mama in situ. Células anormais que estão confinadas aos ductos ou lobos da mama. Existem duas formas: carcinoma ductal in situ e carcinoma lobular in situ.
Carcinoma ductal. O tipo mais comum de câncer de mama, que se inicia nas células que revestem os dutos do leite.
Carcinoma ductal in situ. Condição não invasiva na qual as células anormais são encontradas no revestimento da mama e não se disseminaram além da mama. Em alguns casos pode tornar-se invasivo e disseminar para outros órgãos.
Carcinoma in situ. Grupo de células anormais que permanecem no tecido em que se formaram. Estas células podem tornar-se cancerígenas e se disseminarem pelos tecidos normais adjacentes.
Carcinoma lobular in situ. Câncer que se inicia nos lobos da mama. O carcinoma lobular in situ é uma condição na qual as células anormais são encontradas apenas nos lobos. Quando o câncer se espalha a partir dos lobos para os tecidos adjacentes é denominado carcinoma lobular invasivo.
Carcinoma medular da mama. Tipo raro de câncer de mama, que muitas vezes pode ser tratado com sucesso.
Carcinoma metaplásico. Um termo geral usado para descrever o câncer que começa nas células que foram alteradas por outro tipo de células. Em alguns casos, as alterações metaplásicas sozinhas podem significar que há uma chance maior de desenvolver câncer no local.
Carga tumoral. Refere-se ao número de células tumorais, tamanho do tumor ou à de doença no corpo.
Cateter. Tubo flexível utilizado para a administração de medicamentos ou de oxigênio.
Cateter de acesso venoso central. Tubo inserido cirurgicamente dentro de um vaso sanguíneo para a administração de medicamentos. Este dispositivo evita a necessidade de punções por agulhas para cada infusão ou exame de sangue. Exemplos destes dispositivos são os cateteres de Hickman e os cateteres Groshong.
Cavidade peritoneal. Espaço dentro do abdome que contém os intestinos, o estômago e o fígado.
CDIS (Carcinoma Ductal In Situ). Condição não invasiva na qual as células cancerosas são encontradas no revestimento da mama e não se disseminaram para fora dos ductos ou outros tecidos mamários. Em alguns casos, o CDIS pode tornar-se um tumor invasivo e disseminar para outros tecidos.
Células B (ou linfócitos B). Glóbulos brancos produzidos na medula óssea. Como parte do sistema imunológico, as células B produzem anticorpos e ajudam no combate às infecções.
Células escamosas. Células planas que se parecem com uma escama de peixe sob um microscópio e são encontradas em tecidos que formam a superfície da pele, o revestimento de órgãos (como bexiga, rins e útero) e nas passagens dos aparelhos respiratório e digestivo.
Células NK (natural killer). Um tipo de célula imunológica que tem grânulos com as enzimas que podem destruir as células tumorais ou células infectadas com um vírus. Uma célula NK é um tipo de glóbulo branco.
Células T. Um tipo de glóbulo branco que ataca as células infectadas por vírus, células estranhas e células cancerígenas. As células T também produzem uma série de substâncias que regulam a resposta do sistema imunológico.
Células tronco. Uma célula a partir da qual outros tipos de células se desenvolvem.
Cervical. Relativo ao pescoço ou estruturas adjacentes.
Ciclo. O tempo entre o início do tratamento, como a quimioterapia, e o início da próxima sessão. Os ciclos permitem que o corpo descanse e se recupere.
Cintilografia óssea. A cintilografia óssea consiste na injeção de uma pequena quantidade de material radioativo na veia do paciente, após algumas horas esse material é atraído pelo tecido ósseo que apresenta a doença. Para registrar as áreas de captação do material radioativo, é utilizada uma câmera especial que detecta a radioatividade e cria uma imagem do esqueleto.
Cirurgia conservadora da mama. Cirurgia para retirar o câncer de mama, mas não a própria mama. Os tipos de cirurgia conservadora da mama incluem nodulectomia (remoção do nódulo), quadrantectomia (remoção de um quadrante) e mastectomia segmentar (remoção do tumor, parte do tecido da mama ao redor do tumor e o revestimento sobre os músculos da mama).
Cirurgia poupadora de nervo. Tipo de cirurgia que tenta salvar os nervos perto dos tecidos que estão sendo ressecados.
Cirurgia profilática. Cirurgia para remover um órgão ou glândula que não apresenta sinais de câncer, numa tentativa de prevenir o desenvolvimento da doença.
Cistectomia. Cirurgia para retirada da totalidade ou de parte da bexiga.
Cisto. Formação anormal em um órgão, que pode estar preenchida por líquido e limita-se à própria parede.
Cisto dermoide. Um tipo de tumor benigno de células germinativas, que muitas vezes contém vários tipos diferentes de tecidos, como cabelo, músculo e osso.
Cistoprostatectomia. Cistectomia ou cistoprostatectomia radical é uma cirurgia para retirar a bexiga e a próstata. Na cistoprostatectomia radical, as vesículas seminais também são removidas.
Citogenética. Estudo dos cromossomos e anomalias cromossômicas.
Citologia. Estudo das células utilizando um microscópio.
Citomegalovírus (CMV). Um vírus que pode ser transmitido em um estado inativo para indivíduos saudáveis. É uma causa de pneumonia severa em pessoas com um sistema imunológico deficiente, como transplantados de medula óssea ou pacientes com leucemia ou linfoma.
Citopenia. Redução no número de células do sangue.
Classificação de Dukes. Um sistema de estadiamento usado para descrever a extensão do câncer colorretal.
Coinvestigador. Membro do grupo de estudo clínico designado e supervisionado pelo Investigador Principal, com autorização para realizar procedimentos críticos e/ou tomar decisões importantes inerentes à pesquisa.
Colectomia. Cirurgia para retirada da totalidade ou de parte do cólon. Quando apenas uma parte do cólon é removida, é denominada colectomia parcial. Na colectomia aberta, uma longa incisão é feita na parede do abdome. Na colectomia laparoscópica assistida, várias incisões pequenas são feitas e um tubo fino, com uma câmara de vídeo na extremidade, é introduzido através de uma abertura para guiar o procedimento. Os instrumentos cirúrgicos são inseridos através de outras incisões para realizar a cirurgia.
Colo do útero. Extremidade inferior estreita do útero, que forma um canal entre o útero e vagina.
Cólon. É a maior parte do intestino grosso, no formato de um tubo, ligado ao intestino delgado de um lado e ao ânus do outro. O cólon é dividido em cólon ascendente, transverso, descendente e sigmoide. É responsável pela absorção da água das fezes, tornando-as consistentes.
Cólon sigmoide. Seção em forma de S do cólon que se conecta ao reto.
Colonoscopia. Exame do interior do cólon e do reto com um colonoscópio, instrumento com uma câmera de vídeo na extremidade, ligada a um monitor para visualização e análise simultânea do interior do cólon. O colonoscópio permite a introdução de instrumentos especiais para a remoção (biópsia) de áreas de aspecto suspeito, como pólipos. A colonoscopia pode ser realizada em ambulatório, clínica ou em consultório médico.
Colostomia. É a exteriorização de uma porção do intestino grosso através da parede abdominal, para desviar o trânsito intestinal.
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). É uma comissão do Conselho Nacional de Saúde (CNS), com a função de implementar as normas e diretrizes regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Tem função consultiva, deliberativa, normativa e educativa, atuando conjuntamente com uma rede de Comitês de Ética em Pesquisa ( CEP) organizada nas instituições onde as pesquisas se realizam.
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Órgão independente, constituído por profissionais médico/científicos e membros não científicos, cuja responsabilidade é assegurar a proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos sujeitos envolvidos em estudos clínicos. Deve também, revisar e aprovar o protocolo de pesquisa, o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), a adequabilidade dos pesquisadores, instalações, métodos e materiais para serem usados na pesquisa.
Comorbidade. Condição de ter duas ou mais doenças simultaneamente.
Compressão da medula espinhal. Pressão sobre a medula espinhal que pode ser causada por um tumor, fratura ou outras condições. A compressão da medula espinhal pode causar dor, fraqueza, perda de sensibilidade, paralisia, incontinência ou impotência.
Conferência Internacional sobre Diretrizes de Harmonização para Boas Práticas Clínicas. Documento acordado entre vários países que determina as regras internacionais para a realização de pesquisa clínica em seres humanos.
Confidencialidade. Garante o sigilo das informações de propriedade do patrocinador ou da identidade do paciente.
Consentimento informado. Processo no qual o paciente é informado sobre fatos importantes de um estudo clínico, como procedimento médico, tratamento, testes genéticos, antes de decidir se quer ou não participar. Inclui novas informações que podem influenciar a decisão do paciente de continuar (ou não) o tratamento e também informações sobre os possíveis riscos, benefícios e limites do procedimento, tratamento, julgamento ou testes genéticos.
Contagem de hemácias. Exame para verificar o número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas em uma amostra de sangue. Também conhecido como hemograma completo.
Contraindicação. Um sintoma ou condição médica que torna um determinado tratamento ou procedimento desaconselhável. Por exemplo, para pessoas com propensão a sangramento é contraindicado tomar ácido acetil salicílico (AAS), uma vez que pode causar sangramento em excesso.
Corticosteroide. Qualquer hormônio esteroide produzido por síntese ou extraído ao natural da camada cortical das glândulas suprarrenais. Os corticosteroides têm muitos efeitos diferentes no corpo e são usados para o tratamento de diversas condições. Eles podem ser utilizados como substituição hormonal, para suprimir o sistema imune e para o tratamento de certos efeitos colaterais do câncer e seus tratamentos. Os corticosteroides são também utilizados para o tratamento de determinados linfomas e leucemias linfoides.
Corticoterapia. Tratamento com medicamentos corticosteroides para reduzir dor, edema e outros sintomas de inflamação.
Crescimento anormal. O termo pode se referir a múltiplas coisas, desde o crescimento de um pólipo no intestino até um tumor. Um crescimento anormal pode ser benigno ou maligno, o que significa que tem células cancerígenas. Também pode ser pré-canceroso, ou seja, pode se transformar em câncer.
Criopreservação. Método para preservação de pré-embriões e espermatozoides.
Critérios de elegibilidade. É o resumo dos critérios de inclusão e exclusão para a seleção dos pacientes para um estudo clínico.
Critérios de inclusão e de exclusão. São critérios que determinam se uma pessoa pode ou não participar de um estudo de Pesquisa Clínica. Estes critérios são baseados em fatores como idade, gênero, tipo e estágio da doença, história de tratamento prévio e outras condições médicas. É importante notar que os critérios de inclusão e exclusão não são usados para rejeitar uma pessoa particularmente, mas sim para identificar participantes corretamente apropriados para o estudo.
Cromossomo. Parte de uma célula que contém informação genética. Com exceção dos espermatozoides e óvulos, todas as células humanas contêm 46 cromossomos.
Cuidados paliativos. Cuidados para melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem de uma doença grave ou com risco de morte. O objetivo dos cuidados paliativos é prevenir ou tratar o mais precocemente possível os sintomas de uma doença, seus efeitos colaterais, problemas psicológicos, sociais e espirituais relacionados com a doença em si ou com seu tratamento. Também chamado de cuidados de conforto, cuidados de suporte e gerenciamento de sintomas. O foco não está na cura da doença e sim na qualidade de vida do paciente.