[CÂNCER DE COLO DO ÚTERO] Gisely Almeida

Gisely Almeida, diagnosticada com câncer de colo de útero, nos enviou este depoimento a fim de dividir sua experiência e, quem sabe, ajudar outras pessoas que estejam passando pela mesma experiência.

Leia abaixo a história de Gisely Almeida:.

Meu nome é Gisely Almeida, tenho 35 anos.

Tive câncer de colo de útero. Recebi o diagnóstico, meio que por acaso, o único sintoma que eu tinha era um sangramento após relação sexual, somente isso.
Quando descobri o câncer, fiquei sem chão, mas me centrei no tratamento e na esperança de ficar curada. Sou cristã e entendo que tudo tem um propósito, mesmo quando não parece ter muito sentido ou parecer injusto, simplesmente confiei.

A maior preocupação, com certeza, foi de deixar meu filho órfão. Depois do diagnóstico, tive de rever todos meus conceitos, planos, sentimentos, prioridades e ter um outro olhar sobre tudo, um giro de 380 graus.

Iniciei o tratamento pelo SUS, demora de marcações, profissionais mal preparados e outros bem humanos, fiz quimioterapia, radioterapia e braquiterapia. O tratamento durou 5 meses desde o diagnóstico até a última sessão de braquiterapia. O mais difícil do tratamento é a incerteza da eficácia do mesmo, processos invasivos sem garantia de cura.

Durante as sessões de quimio, os efeitos são péssimos, porém, são passageiros, já os efeitos da radio não são perceptíveis durante o tratamento, mas agora, depois do tratamento, entrei em uma menopausa precoce como efeito colateral, inclusive a infertilidade.

Minha relação com minha médica foi superficial, mesmo porque só a vi duas vezes, depois me comuniquei com a médica da quimio e da radio. Entre os três, somente um médico me deu real atenção.

Não tive acompanhamento de nenhum outro profissional, nem mesmo psicológico. Minha vida está voltando aos eixos, porém, a sobra da doença ainda me cerca porque os exames serão refeitos daqui a dois meses.

Meus planos futuros dependerão do resultado dos exames. A orientação que posso dar para as pessoas que recebem esse triste diagnóstico é de rever seus conceitos e procurar forças dentro de si para superá-lo, não dar ouvidos e nem se aproximar do negativismo.

A informação é tudo para o paciente, porém, isso não acontece, a informação é dada em conta gotas para os pacientes.


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