[CÂNCER DE ENDOMÉTRIO] Cleide Regina

 

Cleide Regina - Meu nome é Cleide Regina Scarmelotto, tenho 47 anos e sou de São Paulo capital, sou escritora, poeta, educadora no último ano de pedagogia, e securitária, gosto de fazer contação de histórias infantis, com histórias de minha autoria, pesquisas cientificas escrever e publicar livros, romances, poesias, biografias, porém se alguém quiser ter sua biografia escrita por mim, cobro pelos honorários. Sou muito ativa, gosto de cultivar jardim, e fazer artesanato.

 

 

Cleide Regina - Câncer de endométrio.

 

Cleide Regina - Eu tinha muitas hemorragias, fui fazer uma histeroscopia cirúrgica para retirar os pólipos uterinos e a biópsia apontou câncer de endométrio.

 

 

Cleide Regina - Fiquei normal, estava alegre, continuei alegre, fiquei confiante que com o tratamento eu vou ficar bem, porém senti preocupação de ter que parar com todas minhas atividades, e me atrapalhar na faculdade, pois este ano tenho 3 estágios obrigatórios, Tcc, e tudo mais... 

 

 

Cleide Regina - Sofrer dor, ficar debilitada e não poder cumprir com minhas obrigações, não tenho quem me sustente e sou autônoma. Minha preocupação maior gira em diminuição da receita, pois pago aluguel, agua luz, telefone, etc, e ficar parada pode ser muito desastroso para minhas finanças.

 

E isto é um fato preponderante pra minha qualidade de vida, ter grana pra pagar minhas contas, isto é  essencial.

 

 

Cleide Regina - Aceitei rapidamente o problema, mesmo assim, fiquei com medo do que vou passar, sou obesa, e terei de tirar o útero, ovários, trompas, e isto é muito arriscado.

 

Além do que sem os ovários temo pela menopausa que virá imediatamente e a secura da vagina, vida sexual prejudicada, etc....

 

Cleide Regina - Vou passar por um processo cirúrgico dia 13.

 

Cleide Regina - A quimioterapia, sem dúvida.

 

Cleide Regina - Ainda não passei por isto. Pois ainda  serei operada. 

 

Cleide Regina - O médico primeiro é o que vai remover meu útero, ele é bom, porém é de de convênio, atende muito rapidamente, não deixa eu me expressar direito por conta do tempo curto e eu não gosto nada disto.

Instituto Oncoguia - Com que outro profissional você se relacionou? 

 

Cleide Regina - Com vários, pois estou desde junho do ano passado fazendo vários exames.

Cleide Regina - Ainda não. A droga do plano de saúde só tem agenda pra abril, até lá, estou tendo que me virar sozinha pra me levantar de possíveis baixos astrais, uma medida que tomei, foi não ficar consultando a internet, pra não me influenciar com coisas negativas. Cada caso é um caso e eu vou passo a passo fazendo o que o médico mandar.

 

 

Cleide Regina - Muito menos, mas pretendo passar.

 

 

Cleide Regina - Ainda vou iniciar, e eu nem sei o que vem pela frente, nem quero pensar, quero viver um dia de cada vez.

 

 

Cleide Regina - Cercada de amor e apoio de amigos, sou escritora, tenho 5000 leitores,o banco de sangue de minha cidade se encheu de doadores, por causa dos meus leitores que me amam de paixão.

 

Cleide Regina - Pretendo aproveitar o repouso absoluto pós cirúrgico pra pegar o notebook e escrever meu infanto juvenil que está na metade. pretendo vender meus e books de livros que já escrevi, para levantar fundos, para sobrevivência mas também  converter em mais livros inclusive doações a bibliotecas de lugares carentes do Brasil e da Angola.

 

Cleide Regina - Tentar levar a vida mais normal possível  sem estresse e sem medo.Com força e com coragem, como eu estou fazendo.

 

Cleide Regina - Muito importante, o conhecimento ajuda bastante.

 

Cleide Regina - Com vários médicos e amigos médicos de minha convivência pessoal.

 

Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia? 

 

Cleide Regina - No google. 

 

 

Cleide Regina - Não me recordo de nada, o site de vocês é perfeito.

 

 

Cleide Regina - Que combata com mais rigor à corrupção,  com todo este dinheiro de desvio de verbas públicas,  se não houvesse, poderia ser aplicado na área de saúde, pois há lugares esquecidos no Brasil afora, sem recurso algum para  tratamento, obrigando as pessoas a migrarem para grandes cidades, sofrendo muito  para conseguirem se tratar.