[CÂNCER DE MAMA] Débora Rodrigues Monteiro
Instituto Oncoguia - Você poderia se apresentar?
Débora - Olá, com prazer compartilho minha história. Sou Débora Rodrigues Monteiro, 43 anos, moro em Santo André, SP. Sou Assistente Social, Fisioterapeuta e Terapeuta. Tenho dois filhos, de 8 e 15 anos. Geminiana, descontraída, adoro novidades, brincar, curto ser mãe, viajar, ler, dançar, trabalhar, estudar e viver a vida em todos os aspectos.
Instituto Oncoguia - Qual é o seu tipo de câncer?
Débora - Câncer de mama (esquerda). Carcinoma ductal invasor.
Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer?
Débora - Há 12 anos, fiz na mama esquerda uma cirurgia para retirada de microcalcificação, mas nada de malignidade. Nunca fiquei um ano sem fazer mamografia e ultrassom. Frequentemente, realizava o auto exame. Início de 2012 os exames estavam ok, porém, no decorrer do mesmo ano, notei um nódulo, dolorido, região com leve hiperemia (vermelhidão), com irradiação para o braço. No período pré-menstrual, incomodava mais, o que é natural e em consulta o médico nada notou.
Não eram dores constantes, porém, me chamaram atenção, pois nunca havia tido esses sintomas. Sempre notei que durante o ultrassom os médicos ficavam muito tempo analisando, mas como essa mama tinha cicatrizes da outra cirurgia, acabava passando despercebido. Procurei outro mastologista, pedi para repetir os exames. No ultrassom já veio o diagnóstico em BIRADS grau IV. Em janeiro de 2013, fiz biópsia, em fevereiro, mastectomia total com reconstrução (cujo resultado foi muito bom, por sinal!) e em março esvaziamento axilar. Fiz de abril à outubro quimio e terminarei em novembro as rádios.
Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico?
Débora - Minha intuição não falhou, eu tinha certeza que em 2013 teria uma missão totalmente nova em minha vida. Quis ir sozinha buscar o resultado e ao chegar na calçada, já abri, vi o resultado e pensei: é, realmente é câncer. Um filme relâmpago da minha vida se passou em minha mente. Silêncio absoluto e total.
Curioso, mas não tive medo, nem revolta. Na hora, ACEITEI O CÂNCER. Senti que, a partir daquele momento, eu tinha que ser forte, que teria um longo caminho a percorrer e esse caminho seria só meu. Deus tinha seu propósito para mim e eu não era vítima da situação. Pelo contrário, a vida estava me dando uma grande oportunidade de mudança. Vim para casa pensando em como falar para os filhos e família. Pedi serenidade a Deus e coragem e que dali em diante, eu faria a minha parte diante do diagnóstico.
Tive FÉ EM MIM, passei a chamar o câncer de "Cacá” e conversava sempre com ele: "olha, "Cacá”, você está aqui de passagem pelo meu corpo, ok? Aprenderei com você, não entrarei em guerra. Simplesmente, prometo que farei o melhor por mim!
Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento?
Débora - Encontrar um local de referência para tratamento, que fosse possível conciliar com meu convênio. Encontrar uma equipe de confiança, pois isso é muito importante nessa fase, me sentir segura e amparada. Procurei mudar várias coisas na alimentação, também, e levar minha vida normalmente, sem me desesperar.
Aconteceu justamente dessa forma. Por vários momentos, desde o início até hoje, eu esqueço que estou em tratamento de câncer. Sim, eu esqueço!
FOCO O MEU TRATAMENTO, NÃO O CÂNCER.
FOCO A MINHA VIDA, NÃO O SOFRIMENTO.
FOCO A FÉ, NÃO O DESESPERO.
Instituto Oncoguia - O que aconteceu depois disso?
Débora - Inúmeras consultas, exames, reorganizar o ano de 2013. Pesquisei muito na internet, conheci outras pessoas com o mesmo histórico. Procurei absorver o que era positivo nas histórias que lia e ouvia. A partir desse momento, passei a ser paciente de mim mesma, a usar toda teoria que usava com as mulheres que atendia com câncer. Eu dizia a elas: tenha fé, não desista de sua vida, ela é mágica, única e um presente de Deus. Aproveite-a! Esse é meu lema.
Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento?
Débora - Iniciei a quimio em abril, fiz a última dia 01/10. Foram, ao todo, 16 sessões, onde as 4 primeiras vermelhas foram a cada 21 dias. As outras 12 sessões foram semanais (taxol). Farei 28 sessões de radio e após 6 meses do final das rádios, farei simetria das mamas.
Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê?
Débora - A 1ª sessão de quimio foi a mais desafiadora, pois receber uma droga tão forte, que iria atingir todo o organismo, sem saber como iria reagir, cria uma grande ansiedade e expectativa. As demais sessões foram tranquilas, pois passei a ter ideia do que era e do que poderia sentir.
Procurei pesquisar de que forma amenizar os sintomas e preservar minha qualidade de vida. Não me preocupei com os cabelos. Via a queda dos cabelos como algo que fazia parte dos efeitos colaterais. Trabalhei o desapego, cortei mais curtos antes da quimio e me arrependi por não ter cortado curto antes! Hoje me pergunto: pra que tanto apego ao cabelo? Não esperava curtir tanto minha carequinha. Aderi aos lenços, que são charmosos, versáteis e práticos. Mas saio muito sem lenço, não me importo com os olhares e comentários. Os cabelos estão crescendo muito rápido e já passei a maquininha nº 1, por 2 vezes, para ir igualando aos poucos.
Instituto Oncoguia - Você teve efeitos colaterais?
Débora - Diante dos inúmeros efeitos colaterais causados pela quimio, graças a Deus os que tive foram dentro do normal. O que mais sentia era tontura, sono, por 2 dias corpo muito dolorido, fadiga, indisposição, torpor na cabeça, ondas de calor e frio, muita sede, memória e raciocínio mais lentos. O apetite alterava muito, ora com excesso de fome, ora com inapetência. Desejos inesperados por diversos tipos de alimentos. Percebi sensibilidade auditiva e visual. Sentia meu emocional à flor da pele. A cada sessão, os sintomas variavam. Após uma semana de aplicação da quimio vermelha, eu já estava 90% restabelecida. Mantive as atividades físicas, vida social e, realmente, só ficava de cama quando era necessário. Soube lidar com cada reação, pois não adiantava me desesperar. Sabia que iria passar. Assim foi, a cada dia que não estava bem, tinha certeza que no dia seguinte estaria melhor.
As quimios brancas causam também sono, tontura e senti leve neuropatia em mãos e pés (formigamento).
Ganhei peso, devido aos medicamentos e às alterações alimentares que senti. Mas procurei controlar, dentro do possível, para que não excedesse o padrão normal de peso.
Instituto Oncoguia - Como foi a relação com o seu médico?
Débora - Eles são objetivos, falam e explicam pouco. Percebi que eles esperavam meu interesse em saber mais detalhes. Eu levava uma lista a cada consulta com as dúvidas, pois cada vez que saia da sala, novas dúvidas apareciam. Passei a me sentir mais à vontade a cada consulta e hoje tenho eles como meus companheiros.
Instituto Oncoguia - Com que outro profissional você se relacionou?
Débora - Nutróloga e Dermatologista.
Instituto Oncoguia - Você fez acompanhamento psicológico?
Débora - Já fazia antes do diagnóstico.
Instituto Oncoguia - E com nutricionista?
Débora - Pesquisei sozinha sobre alimentação e fui adaptando meu cardápio, pois seguir um roteiro alimentar durante a quimio não me agradou. O desejo alimentar oscila demais nesse período. Impossível, pra mim, seguir um cardápio específico. Comia de tudo, com moderação. Muito suco, frutas, vegetais, legumes.
Instituto Oncoguia - Você está em tratamento ou já finalizou?
Débora - Ainda estou fazendo radio, de 2ª à 6ª feira.
Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje?
Débora - Normal em todos os sentidos, só não voltei a trabalhar. Não realizo mais trabalhos pesados e repetitivos em casa, para preservar meu braço de um possível linfedema. Sinto muita fadiga, pelo efeito da quimio. Respeito meu limite procurando fazer as atividades em ritmo mais lento, pois as tonturas surgem repentinamente. Esporadicamente, sinto dores leves no corpo. Com o tempo e com a alimentação, vou me desintoxicando e a cada dia estou melhor.
Parece que vou reencaixando meu corpo aos poucos.
Instituto Oncoguia - Conte-nos sobre seu trabalho e planos para o futuro.
Débora - Como disse, do trabalho estou afastada. Meus planos para minha vida nunca foram alterados, permanecem da forma que sempre foram. Deus sabe o que será melhor para mim e qual será minha missão daqui pra frente.
Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje?
Débora - Em primeiro lugar, ACEITE O CÂNCER. Não se revolte, não se culpe nem culpe outra pessoa por você estar com câncer. Você não é vítima, nem uma pessoa "doente”. O CÂNCER ESTÁ EM VOCÊ, MAS VOCÊ NÃO É O CÂNCER. Há uma grande diferença nisso tudo. Tenha FÉ EM VOCÊ, pois não adianta ter fé em Deus e não acreditar em você. Você é capaz de superar todos os degraus que tem pela frente. Deus te dá forças, agarre-as, erga a cabeça e siga adiante. Ele nunca te abandonará. Faça a sua parte. Busque ajuda com outros profissionais. Mantenha atividades físicas leves, pelo menos uma caminhada. Passeios, pessoas positivas são bem vindas!
Não se isole. Mantenha a autoestima e o amor próprio sempre presentes. Você não se resume a uma mama que estava comprometida. Você é um ser muito maior e iluminado. Ame-se, viva a vida! A FÉ TRAZ SUA AUTOESTIMA E TE LIBERTA DO MEDO. CONFIE!
Instituto Oncoguia - Qual a importância da informação durante o tratamento de um câncer?
Débora - É fundamental ter informação, pois nos prepara para o que vamos enfrentar. Nos fornece respaldo e nos dá segurança.
Instituto Oncoguia - Você buscou se informar? De que maneira?
Débora - Através de sites, pessoas, pesquisas. Por motivação médica, de familiares e amigos, fiz uma página no Facebook (Razões de ser, eu e o câncer), onde trocamos experiências e vivências. Isso é extremamente importante e gratificante.
Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia?
Débora - Eu já recebia informação há muito tempo, pois havia preenchido em um consultório uma pesquisa sobre câncer. Quem diria que um dia estaria aqui, passando minha história. A vida é realmente surpreendente! Nem por isso ela deixou de ser linda, mágica e abençoada.
Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar?
Débora - Somente que mantenham essa qualidade de divulgação, conscientização e incentivo aos pacientes. Gosto muito do trabalho do Oncoguia, pelo profissionalismo e respeito que dedicam aos pacientes.
Instituto Oncoguia - Você sabia que possuímos um trabalho focado na melhoria da situação do Câncer no Brasil? Estamos sempre em contato com políticos e gestores que podem ajudar a melhorar as políticas públicas brasileiras relacionadas ao câncer. Se você fosse mandar um recado para um político, o que você gostaria que mudasse ou melhorasse considerando tudo o que você passou?
Débora - Agilidade e prioridade no atendimento das pessoas diagnosticadas. Presenciei com algumas pessoas que conversei, longo tempo na lista de espera por uma consulta. O câncer não para de sofrer mutações, o tempo é precioso nesse momento, ter mais campanhas por ano, de mamografia, Papanicolaou, abertas à rede pública, dignidade ao atendimento e ao tratamento, para todos os diagnósticos, ter uma abordagem multidisciplinar acompanhada por uma equipe especializada, que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa, ela envolve não só o paciente, mas todo um complexo familiar, que também necessita de orientação.
Débora - Olá, com prazer compartilho minha história. Sou Débora Rodrigues Monteiro, 43 anos, moro em Santo André, SP. Sou Assistente Social, Fisioterapeuta e Terapeuta. Tenho dois filhos, de 8 e 15 anos. Geminiana, descontraída, adoro novidades, brincar, curto ser mãe, viajar, ler, dançar, trabalhar, estudar e viver a vida em todos os aspectos.
Instituto Oncoguia - Qual é o seu tipo de câncer?
Débora - Câncer de mama (esquerda). Carcinoma ductal invasor.
Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer?
Débora - Há 12 anos, fiz na mama esquerda uma cirurgia para retirada de microcalcificação, mas nada de malignidade. Nunca fiquei um ano sem fazer mamografia e ultrassom. Frequentemente, realizava o auto exame. Início de 2012 os exames estavam ok, porém, no decorrer do mesmo ano, notei um nódulo, dolorido, região com leve hiperemia (vermelhidão), com irradiação para o braço. No período pré-menstrual, incomodava mais, o que é natural e em consulta o médico nada notou.
Não eram dores constantes, porém, me chamaram atenção, pois nunca havia tido esses sintomas. Sempre notei que durante o ultrassom os médicos ficavam muito tempo analisando, mas como essa mama tinha cicatrizes da outra cirurgia, acabava passando despercebido. Procurei outro mastologista, pedi para repetir os exames. No ultrassom já veio o diagnóstico em BIRADS grau IV. Em janeiro de 2013, fiz biópsia, em fevereiro, mastectomia total com reconstrução (cujo resultado foi muito bom, por sinal!) e em março esvaziamento axilar. Fiz de abril à outubro quimio e terminarei em novembro as rádios.
Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico?
Débora - Minha intuição não falhou, eu tinha certeza que em 2013 teria uma missão totalmente nova em minha vida. Quis ir sozinha buscar o resultado e ao chegar na calçada, já abri, vi o resultado e pensei: é, realmente é câncer. Um filme relâmpago da minha vida se passou em minha mente. Silêncio absoluto e total.
Curioso, mas não tive medo, nem revolta. Na hora, ACEITEI O CÂNCER. Senti que, a partir daquele momento, eu tinha que ser forte, que teria um longo caminho a percorrer e esse caminho seria só meu. Deus tinha seu propósito para mim e eu não era vítima da situação. Pelo contrário, a vida estava me dando uma grande oportunidade de mudança. Vim para casa pensando em como falar para os filhos e família. Pedi serenidade a Deus e coragem e que dali em diante, eu faria a minha parte diante do diagnóstico.
Tive FÉ EM MIM, passei a chamar o câncer de "Cacá” e conversava sempre com ele: "olha, "Cacá”, você está aqui de passagem pelo meu corpo, ok? Aprenderei com você, não entrarei em guerra. Simplesmente, prometo que farei o melhor por mim!
Instituto Oncoguia - Qual foi a sua maior preocupação neste momento?
Débora - Encontrar um local de referência para tratamento, que fosse possível conciliar com meu convênio. Encontrar uma equipe de confiança, pois isso é muito importante nessa fase, me sentir segura e amparada. Procurei mudar várias coisas na alimentação, também, e levar minha vida normalmente, sem me desesperar.
Aconteceu justamente dessa forma. Por vários momentos, desde o início até hoje, eu esqueço que estou em tratamento de câncer. Sim, eu esqueço!
FOCO O MEU TRATAMENTO, NÃO O CÂNCER.
FOCO A MINHA VIDA, NÃO O SOFRIMENTO.
FOCO A FÉ, NÃO O DESESPERO.
Instituto Oncoguia - O que aconteceu depois disso?
Débora - Inúmeras consultas, exames, reorganizar o ano de 2013. Pesquisei muito na internet, conheci outras pessoas com o mesmo histórico. Procurei absorver o que era positivo nas histórias que lia e ouvia. A partir desse momento, passei a ser paciente de mim mesma, a usar toda teoria que usava com as mulheres que atendia com câncer. Eu dizia a elas: tenha fé, não desista de sua vida, ela é mágica, única e um presente de Deus. Aproveite-a! Esse é meu lema.
Instituto Oncoguia - Você já começou o tratamento?
Débora - Iniciei a quimio em abril, fiz a última dia 01/10. Foram, ao todo, 16 sessões, onde as 4 primeiras vermelhas foram a cada 21 dias. As outras 12 sessões foram semanais (taxol). Farei 28 sessões de radio e após 6 meses do final das rádios, farei simetria das mamas.
Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê?
Débora - A 1ª sessão de quimio foi a mais desafiadora, pois receber uma droga tão forte, que iria atingir todo o organismo, sem saber como iria reagir, cria uma grande ansiedade e expectativa. As demais sessões foram tranquilas, pois passei a ter ideia do que era e do que poderia sentir.
Procurei pesquisar de que forma amenizar os sintomas e preservar minha qualidade de vida. Não me preocupei com os cabelos. Via a queda dos cabelos como algo que fazia parte dos efeitos colaterais. Trabalhei o desapego, cortei mais curtos antes da quimio e me arrependi por não ter cortado curto antes! Hoje me pergunto: pra que tanto apego ao cabelo? Não esperava curtir tanto minha carequinha. Aderi aos lenços, que são charmosos, versáteis e práticos. Mas saio muito sem lenço, não me importo com os olhares e comentários. Os cabelos estão crescendo muito rápido e já passei a maquininha nº 1, por 2 vezes, para ir igualando aos poucos.
Instituto Oncoguia - Você teve efeitos colaterais?
Débora - Diante dos inúmeros efeitos colaterais causados pela quimio, graças a Deus os que tive foram dentro do normal. O que mais sentia era tontura, sono, por 2 dias corpo muito dolorido, fadiga, indisposição, torpor na cabeça, ondas de calor e frio, muita sede, memória e raciocínio mais lentos. O apetite alterava muito, ora com excesso de fome, ora com inapetência. Desejos inesperados por diversos tipos de alimentos. Percebi sensibilidade auditiva e visual. Sentia meu emocional à flor da pele. A cada sessão, os sintomas variavam. Após uma semana de aplicação da quimio vermelha, eu já estava 90% restabelecida. Mantive as atividades físicas, vida social e, realmente, só ficava de cama quando era necessário. Soube lidar com cada reação, pois não adiantava me desesperar. Sabia que iria passar. Assim foi, a cada dia que não estava bem, tinha certeza que no dia seguinte estaria melhor.
As quimios brancas causam também sono, tontura e senti leve neuropatia em mãos e pés (formigamento).
Ganhei peso, devido aos medicamentos e às alterações alimentares que senti. Mas procurei controlar, dentro do possível, para que não excedesse o padrão normal de peso.
Instituto Oncoguia - Como foi a relação com o seu médico?
Débora - Eles são objetivos, falam e explicam pouco. Percebi que eles esperavam meu interesse em saber mais detalhes. Eu levava uma lista a cada consulta com as dúvidas, pois cada vez que saia da sala, novas dúvidas apareciam. Passei a me sentir mais à vontade a cada consulta e hoje tenho eles como meus companheiros.
Instituto Oncoguia - Com que outro profissional você se relacionou?
Débora - Nutróloga e Dermatologista.
Instituto Oncoguia - Você fez acompanhamento psicológico?
Débora - Já fazia antes do diagnóstico.
Instituto Oncoguia - E com nutricionista?
Débora - Pesquisei sozinha sobre alimentação e fui adaptando meu cardápio, pois seguir um roteiro alimentar durante a quimio não me agradou. O desejo alimentar oscila demais nesse período. Impossível, pra mim, seguir um cardápio específico. Comia de tudo, com moderação. Muito suco, frutas, vegetais, legumes.
Instituto Oncoguia - Você está em tratamento ou já finalizou?
Débora - Ainda estou fazendo radio, de 2ª à 6ª feira.
Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje?
Débora - Normal em todos os sentidos, só não voltei a trabalhar. Não realizo mais trabalhos pesados e repetitivos em casa, para preservar meu braço de um possível linfedema. Sinto muita fadiga, pelo efeito da quimio. Respeito meu limite procurando fazer as atividades em ritmo mais lento, pois as tonturas surgem repentinamente. Esporadicamente, sinto dores leves no corpo. Com o tempo e com a alimentação, vou me desintoxicando e a cada dia estou melhor.
Parece que vou reencaixando meu corpo aos poucos.
Instituto Oncoguia - Conte-nos sobre seu trabalho e planos para o futuro.
Débora - Como disse, do trabalho estou afastada. Meus planos para minha vida nunca foram alterados, permanecem da forma que sempre foram. Deus sabe o que será melhor para mim e qual será minha missão daqui pra frente.
Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje?
Débora - Em primeiro lugar, ACEITE O CÂNCER. Não se revolte, não se culpe nem culpe outra pessoa por você estar com câncer. Você não é vítima, nem uma pessoa "doente”. O CÂNCER ESTÁ EM VOCÊ, MAS VOCÊ NÃO É O CÂNCER. Há uma grande diferença nisso tudo. Tenha FÉ EM VOCÊ, pois não adianta ter fé em Deus e não acreditar em você. Você é capaz de superar todos os degraus que tem pela frente. Deus te dá forças, agarre-as, erga a cabeça e siga adiante. Ele nunca te abandonará. Faça a sua parte. Busque ajuda com outros profissionais. Mantenha atividades físicas leves, pelo menos uma caminhada. Passeios, pessoas positivas são bem vindas!
Não se isole. Mantenha a autoestima e o amor próprio sempre presentes. Você não se resume a uma mama que estava comprometida. Você é um ser muito maior e iluminado. Ame-se, viva a vida! A FÉ TRAZ SUA AUTOESTIMA E TE LIBERTA DO MEDO. CONFIE!
Instituto Oncoguia - Qual a importância da informação durante o tratamento de um câncer?
Débora - É fundamental ter informação, pois nos prepara para o que vamos enfrentar. Nos fornece respaldo e nos dá segurança.
Instituto Oncoguia - Você buscou se informar? De que maneira?
Débora - Através de sites, pessoas, pesquisas. Por motivação médica, de familiares e amigos, fiz uma página no Facebook (Razões de ser, eu e o câncer), onde trocamos experiências e vivências. Isso é extremamente importante e gratificante.
Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia?
Débora - Eu já recebia informação há muito tempo, pois havia preenchido em um consultório uma pesquisa sobre câncer. Quem diria que um dia estaria aqui, passando minha história. A vida é realmente surpreendente! Nem por isso ela deixou de ser linda, mágica e abençoada.
Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar?
Débora - Somente que mantenham essa qualidade de divulgação, conscientização e incentivo aos pacientes. Gosto muito do trabalho do Oncoguia, pelo profissionalismo e respeito que dedicam aos pacientes.
Instituto Oncoguia - Você sabia que possuímos um trabalho focado na melhoria da situação do Câncer no Brasil? Estamos sempre em contato com políticos e gestores que podem ajudar a melhorar as políticas públicas brasileiras relacionadas ao câncer. Se você fosse mandar um recado para um político, o que você gostaria que mudasse ou melhorasse considerando tudo o que você passou?
Débora - Agilidade e prioridade no atendimento das pessoas diagnosticadas. Presenciei com algumas pessoas que conversei, longo tempo na lista de espera por uma consulta. O câncer não para de sofrer mutações, o tempo é precioso nesse momento, ter mais campanhas por ano, de mamografia, Papanicolaou, abertas à rede pública, dignidade ao atendimento e ao tratamento, para todos os diagnósticos, ter uma abordagem multidisciplinar acompanhada por uma equipe especializada, que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa, ela envolve não só o paciente, mas todo um complexo familiar, que também necessita de orientação.
- [CÂNCER DE MAMA] Patricia Figueiredo
- [CÁNCER DE MAMA] Pâmela Barbosa Camilo
- [CÂNCER DE MAMA] Patricia de Oliveira Gois
- [TUMOR CEREBRAL] Roberto Carlos Bartolomei
- [SARCOMA DE REGIÃO PLANTAR] Victor Rafael F. Brito
- [CÂNCER DE PRÓSTATA E MELANOMA] Luiz Carlos Tiso
- [CÂNCER DE SEIOS PARANASAIS] Daniela Carolina Possidonio
- [LEUCEMIA] André Lucas de Carvalho
- [CÂNCER DE COLO DE ÚTERO] Thaíssa
- [CÂNCER DE COLO DO ÚTERO] Ângela Maria da Silva
- [CÂNCER DE PELE] Conceição Gomes
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] Luis Carlos Tiso
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] José Roberto
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] Heinrich Barth
- [CÂNCER DE MAMA] Denise Amadeu
- [CÂNCER DE MAMA] Priscilla Bonna Passamani
- [CÂNCER DE MAMA] Ana Paula
- [CÂNCER DE MAMA] Adriana Venâncio
- [CÂNCER DE MAMA] Maria de Fátima
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] Eduardo Fares
- [CÂNCER DE MAMA] Maria de Lourdes (Netinha)
- [CÂNCER DE MAMA] Luzinete Silveira
- [CÂNCER DE MAMA] Silvana
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Roseane Viana
- [CÂNCER COLORRETAL] Carlos de Franco
- [CÂNCER DE MAMA] Ana Marcia Oliveira
- [CÂNCER COLORRETAL] Maria Aparecida de Souza
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Fernanda Costa
- [CÂNCER COLORRETAL] Karina Fideles
- [CÂNCER DE MAMA] Tânia Castro
- [LINFOMA DE HODGKIN] Marcelle Costal
- [CÂNCER DE MAMA] Sandra Maria Barros
- [CÂNCER DE MAMA] Thalita Cárceres
- [LINFOMA DE HODGKIN] Ilcivana Izidro
- [LINFOMA DE HODGKIN] Lenir Damasceno
- [CÂNCER DE MAMA] Roberta
- [CÂNCER DE MAMA] Elivania Pinheiro
- [CÂNCER COLORRETAL] Maria Cristina
- [CÂNCER DE PULMÃO] Esther Grynsztejn
- [CÂNCER DE TIREOIDE] Simone de Azevedo
- [CÂNCER DE RETO] Ana Paula
- [CÂNCER DE MAMA] Maria de Fátima
- [CÂNCER COLORRETAL] Maria Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Neusa Lenhardt
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Helen Rodrigues
- [CÂNCER DE COLO DE ÚTERO] Túlasi
- [CÂNCER DE ESTÔMAGO] Sirley Cristiane
- [CÂNCER DE BEXIGA E PULMÃO] Leila
- [CÂNCER LINFÁTICO] Maria da Gloria
- [MICROADENOMA CEREBRAL] Priscila Machado
- [CÂNCER DE MAMA] Jane Bernardo
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Juliana Vargas
- [CÂNCER COLORRETAL] Émerson Mendonça
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Mônica Oliveira
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Georgia Louzão
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Ana Cristina
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Elisangela Pereira
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Renata
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Josilaine Bubach
- [CÂNCER DE TESTÍCULO] Lucas Rodrigues
- [CÂNCER DE TIREOIDE] Euza Perpétuo
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] Antonio Figueiró
- [CÂNCER DE MAMA] Déborah Viana
- [CÂNCER DE TIREOIDE] Ângela Silva
- [CÂNCER DE MAMA] Isabel Pinto
- [CÂNCER DE MAMA] Fernanda Marques
- [CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MELANOMA] Alessandra Lopes
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] Carlos Mazzuca
- [CÂNCER DE MAMA] Iêda Moraes
- [CÂNCER NO PERICÁRDIO] Jocely Mota
- [CÂNCER DE ESTÔMAGO] Marísia de Barros
- [CÂNCER COLORRETAL] Suzane Oliveira
- [CÂNCER DE ENDOMÉTRIO] Cleide Regina
- [CÂNCER DE ESTÔMAGO] Richard Silva
- [CÂNCER DE OROFARINGE E PALATO] Benito Valerio
- [CÂNCER DE MAMA] Maria de Fátima Costa
- [CÂNCER COLORRETAL] Claudio Scheidt
- [CÂNCER DE CÓLON] Raul Giannini
- [CÂNCER COLORRETAL] Alessandra Ribeiro
- [CÂNCER DE MAMA] Luciana Peres
- [TUMOR NEUROENDÓCRINO NO MEDIASTINO] Rosane Carolino
- [CÂNCER DE INTESTINO] Simone Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Aline Silva
- [CÂNCER DE MAMA] Mariluce da Silva
- [CÂNCER DE PULMÃO] Elaine Fleming
- [CÂNCER DE MAMA] Camila Fernandez
- [CÂNCER DE MAMA] Maria de Lourdes
- [CÂNCER DE MAMA] Carla Argolo
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Herberth Magalhães
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Mara Coeli
- [MIELOMA MÚLTIPLO] José Antonio
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Fatima Lopes
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Miriam Tessis
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Imbert Krahl
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Ieda Maria
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Eliete Rodrigues
- [CÂNCER DE RIM] Jerônimo Trotta
- [LINFOMA NÃO HODKGIN] José Gabriel
- [CÂNCER DE ÚTERO] Vera Ladeiras
- [CÂNCER DE MAMA] Andreia Turra
- [CÂNCER DE MAMA] Andrea Dyminski
- [PSEUDOMIXOMA PERITONEAL] Bianca Graziani
- [CÂNCER DE MAMA] Mariângela Sofiatti
- [TUMOR CEREBRAL] Cesar Augusto Pina Filho
- [DESMOIDE DO PLEXO BRAQUIAL] Fernanda Cunha
- [TUMOR ÓSSEO] Ana Lúcia Sales Lima
- [LINFOMA DE HODGKIN] Rayanna
- [CÂNCER DE MAMA] Maria Regiane da Silva Rosa
- [CÂNCER DE MAMA] Juliana
- [CÂNCER DE ENDOMÉTRIO] Rita de Cássia Barbosa Barros
- [CÂNCER DE MAMA] Luciana B. Fassina
- [CÂNCER DE MAMA] Neide Maria Roque da Silva
- [CÂNCER DE MAMA] Cátia de Fátima Jonas Dias
- [CÂNCER DE MAMA] Lindalva
- [CÂNCER DE MAMA] Patricia Faria Braga Silva
- [CÂNCER DE MAMA] Lilian Benassi
- [CÂNCER DE MAMA] Vania Castanheira
- [CÂNCER DE PULMÃO] Marcelo Mangueira de Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Monica Cuono
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Tânia Soares Ribeiro
- [CÂNCER DE INTESTINO] Maria de Fátima Jacinto
- [CÂNCER DE ENDOMÉTRIO] Wilia Furtado
- [CÂNCER DE COLO DO ÚTERO] Gisely Almeida
- [CÂNCER DE MAMA] Tina Bortuluci
- [CÂNCER DE MAMA] Nadja Nobre Coelho Rodrigues
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Mario Jorge Guimarães Veiros
- [CÂNCER DE MAMA] Alessandra de Paiva Castro
- [CÂNCER DE COLO DO ÚTERO] Jussara Regina Pereira
- [MELANOMA] Semíramis
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Elisangela Maria Pereira
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Paulo Roberto Tavela
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Maria Gorete Lamim
- [CÂNCER DE MAMA] Marize Terezinha Trabbold
- [CÂNCER DE MAMA] Thais Aragão
- [CÂNCER DE MAMA] Eliana
- [CÂNCER DE MAMA] Síntia Adriana Costa
- [CÂNCER DE TIREOIDE] Katiane Andrade
- [CÂNCER DE MAMA] Adelaine Magno
- [CÂNCER DE MAMA] Vera Lucia Vieira Vilarino
- [CÂNCER DE MAMA] Eliana
- [LINFOMA DE HODGKIN] Priscila Veiga
- [CÂNCER DE LARINGE] Marcelo de Almeida Rodrigues
- [CÂNCER DE MAMA] Idnéia Monteiro Ferminio
- [CÂNCER DE MAMA] Ludmilla Almeida
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Angela Canario
- [CÂNCER DE MAMA] Yanna
- [CÂNCER DE MAMA] Leíria Rodrigues
- [CÂNCER DE MAMA] Carmem Lucia Correia Genoese
- [TUMOR ÓSSEO] Raquel Soares de Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Eliane M. Fonseca
- [CÂNCER DE MAMA] Edna Silvia Dionisi
- [CÂNCER DE COLO DO ÚTERO] Marilene
- [CÂNCER DE MAMA] Nair
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Daiane Fonseca
- [CÂNCER DE MAMA] Selma Roberta Costa
- [CÂNCER DE LARINGE] Osório José Amandio
- [CÂNCER COLORRETAL] Milena Monteiro
- [CÂNCER DE MAMA] Fernanda
- [CÂNCER DE MAMA] Cláudia Yoshida
- [CÂNCER DE MAMA] Isabel Rambaldi
- [CÂNCER DE MAMA] Maricy
- [TUMOR CEREBRAL] Mariana Becaro
- [CÂNCER DE MAMA] Rosália Milsztajn
- [CÂNCER DE MAMA] Monica Nazareth Siqueira Pinto
- [CÂNCER DE MAMA] Erica Ap. de Godoi
- [CÂNCER DE MAMA e de TIREOIDE] Maria de Fátima Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Maísa Aguiar
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Ana Margarida de Castro Teixeira
- [CÂNCER DE INTESTINO] Melissa Cristina Costa Bueno
- [CÂNCER DE FÍGADO] Andrea Rodrigues
- [CÂNCER DE MAMA] Jusciane Ferreira
- [CÂNCER DE MAMA] Andréia Schossler Lemos
- [CÂNCER DE MAMA] Eliana Spena
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Ângela
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Soniah Lisboa
- [CÂNCER COLORRETAL] Maria de Fátima Jacinto
- [CÂNCER DE MAMA] Fernanda Rafaela Hortência da Costa
- [CÂNCER DE MAMA] Maria Aparecida R. Netto
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Mariana Sória
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Enyceli Felix Trindade da Silva
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Elenice Santos Lameiro
- [CÂNCER DE MAMA] Tânia Pinzan
- [CÂNCER DE MAMA] Sueli Brusco
- [CÂNCER DE MAMA] Virginia Melo
- [CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO DE GLÂNDULA LACRIMAL] Sueli Fabiano
- [CÂNCER DE MAMA] Celeste Bottrel Batista
- [CÂNCER DE MAMA] Rita Abissamra
- [MELANOMA] Lizandra Fernandes
- [LINFOMA DE HODGKIN] Gabrielle Oliveira
- [GLIOBLASTOMA MULTIFORME] Everaldo Vieira do Nascimento
- [CÂNCER DE MAMA] Sabrina Frâncio Estrasulas Jardim
- [CÂNCER COLORRETAL] Karen Pacheco
- [CÂNCER DE MAMA] Valeria Kenchicoski
- [CÂNCER DE TESTÍCULO] Antoane Fernandes
- [CÂNCER DE MAMA] Cristiane Chagas
- [CÂNCER COLORRETAL] Silvio Klinguelfus Junior
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Nanci Bueno Venturini
- [CÂNCER COLORRETAL] Geraldo Voltz Laps
- [CÂNCER COLORRETAL] Caroline Machado
- [CÂNCER DE MAMA] Ana Lúcia
- [CÂNCER COLORRETAL] Marilice
- [CÂNCER COLORRETAL] Pierre Torregrossa
- [CÂNCER COLORRETAL] Alessandra Carneiro
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Elila Waisberg
- [CÂNCER DE MAMA] Monique Vargas
- [CÂNCER DE BOCA] Susineia
- [TUMOR DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL] Maria Helena de Andrade
- [CÂNCER DE INTESTINO] Lorena Marques de Lima
- [CÂNCER DE PULMÃO] Luci Mary Ubeid
- [CÂNCER DE MAMA] Ana Nilce Pettinate
- [CÂNCER DE MAMA] Tina Bortuluci
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Gimeni Motta de Alkmim Fernandes
- [MIELOMA MÚLTIPLO] Rogério de Sousa Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Leíria Rodrigues
- [CÂNCER COLORRETAL] Reinaldo Ezequiel do Nascimento
- [MELANOMA] Fábio Luiz Baldassin
- [CÂNCER DE MAMA] Eliane Patricio
- [CÂNCER DE PELE] Denise Gromatzky
- [MELANOMA] Andrea Panessa
- [MELANOMA] Márcia Fleury
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Kamilla Barbosa
- [CÂNCER DE MAMA] Irleyse Garcia Costa de Sá
- [CÂNCER DE MAMA] Maria Izabel A. Soares
- [CÂNCER DE MAMA] Evelin de Moraes Scarelli
- [CÂNCER DE MAMA] Helena Conserva
- [CÂNCER DE MAMA] Lilian Fontes Moreira
- [CÂNCER DE MAMA] Marlene Diniz
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Maisa Aleksandravicius
- [CÂNCER DE MAMA] Maria dos Aflitos Silva
- [CÂNCER DE MAMA] Maria do Socorro P. Amorim
- [CÂNCER DE MAMA] Vera Lúcia Vaz Marques
- [CÂNCER DE MAMA] Maria Yvone
- [CÂNCER DE MAMA] Teresinha da Silva Sales
- [CÂNCER DE MAMA] Virna Soledade
- [CÂNCER DE MAMA] Maria Claudia Lage
- [CÂNCER DE MAMA] Maria Aparecida Affonso
- [CÂNCER DE MAMA] Elizabeth Ribeiro Corrêa
- [CÂNCER DE INTESTINO] Deorandy Francisco
- [CÂNCER DE MAMA] Ana Maria Bianchini
- [CÂNCER DE MAMA] Lilian Rejane
- [CÂNCER DE ESTÔMAGO] Leda De Domenico Pinheiro
- [CÂNCER DE MAMA] Fernanda R. A. Ferreira
- [POLICITEMIA VERA] Carlos Alberto Brandão
- [LEUCEMIA] Andrea Jacini
- [CÂNCER DE LARINGE] Noelia Paula de França
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Heloísa Orsolini Albertotti
- [CÂNCER DE RIM] Aparecido Soares de Souza
- [CÂNCER DE MAMA] Lucinda Almeida
- [LINFOMA] Marcelo Duarte
- [CÂNCER DE MAMA] Daniella Cristina de Souza
- [CÂNCER DE MAMA] Zilda C. Lourenço Pinto
- [CÂNCER DE MAMA] Valeria Migliacci
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Maria Aparecida dos Santos
- [CÂNCER COLORRETAL] Graça Chaves Moraes
- [CÂNCER DE MAMA] Lilian Carla A. Basqueira
- [LINFOMA DE HODGKIN] Aline Gabriela Copceski
- [CÂNCER CEREBRAL] Karina Costa
- [CÂNCER DE MAMA] Lizete Morikawa
- [CÂNCER DE INTESTINO] José Walter da Costa
- [CÂNCER DE MAMA] Márcia M. Zanette Molha
- [CÂNCER DE MAMA] Lúcia Oliveira
- [CÂNCER DE MAMA] Sonia Santos
- [CÂNCER DE MAMA] Idaisa Mota Cavalcantti
- [CÂNCER DE MAMA] Luzia Faro Duarte
- [CÂNCER DE MAMA] Andréa Ferraz Mesquita
- [LINFOMA DE HODGKIN] Carin Cristine Ottoni
- [CÂNCER DE MAMA] Carmen Lucia
- [CÂNCER DE MAMA] Claudia H. F. Rute
- [CÂNCER COLORRETAL] Francisco G. de Araújo Fo.
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Nélson Buis Sonntag
- [CÂNCER DE MAMA] Liliana Costa
- [CÂNCER DE MAMA] Riva Fainberg Rosenthal
- [CÂNCER DE PULMÃO] Sylvia Matos
- [LEUCEMIA] João e o dodói bem grandão
- [CÂNCER DE BEXIGA] Adelaide M. C. Glasser
- [CÂNCER DE RIM] Damaris T. Q. do Nascimento
- [CÂNCER DE PULMÃO] Aljan de Miranda Araújo
- [CÂNCER DE MAMA] Ruth Rendeiro
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Victoria Parente
- [CÂNCER DE MAMA] Rosemeire F. V. Nascimento
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Ana Karla de A. Magalhães
- [CÂNCER DO SNC] Leonardo do Espírito Santo
- [CÂNCER DE PÂNCREAS] Janeska de Almeida
- [CÂNCER DE MAMA] Luiza Polessa
- [CÂNCER DE MAMA] Clélia Bessa
- [CÂNCER DE MAMA] Margareth G. Martins
- [CÂNCER DE MAMA] Marina Maior
- [LINFOMA DE HODGKIN] Janaina Cittolin dos Santos
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Bárbara S. M. Hortelan
- [CÂNCER DE TIREOIDE] Vanessa Santos Lima
- [LINFOMA DE HODGKIN] Renata dos Santos
- [LINFOMA NÃO HODGKIN] Lígia Albuquerque
- [CÂNCER DE ÚTERO] Angela Maria Alves
- [CÂNCER DE MAMA] Regina Maria
- [CÂNCER DE MAMA] Alba Teresinha P. Fusco
- [CÂNCER DE MAMA] Vanda Cordeiro dos Santos
- [CÂNCER DE INTESTINO] Maria do Rosário Orlandeli
- [CÂNCER COLORRETAL] Eliane Furtado
- [CÂNCER DE MAMA] Sonia Ruiz Zanin
- [CÂNCER DE OVÁRIO] Elida Regina Torok
- [CÂNCER DE MAMA] Cristina Rezende
- [CÂNCER DE PRÓSTATA] Paulo Gomide