Carcinoma ductal in situ
Cerca de 20% dos casos novos de câncer de mama serão de carcinoma ductal in situ. É importante mencionar que quase todas as mulheres diagnosticadas nesse estágio da doença apresentam chances de cura.
O carcinoma ductal in situ, ou intraductal, é considerado não invasivo ou câncer de mama pré-invasivo. Isso significa que as células que revestem os ductos são cancerígenas, mas não se disseminaram através das paredes dos ductos para o tecido mamário adjacente. Isso também significa que não há possibilidade do tumor se espalhar para outros órgãos.
No entanto, o carcinoma ductal in situ, pode se tornar um câncer invasivo à medida que se desenvolve e cresce. Nesse momento, a doença pode se disseminar para os tecidos adjacentes e se espalhar para outros órgãos, levando à metástases.
Atualmente, não existe uma forma de prever quando um tumor se tornará invasivo. Portanto, todas as mulheres com carcinoma ductal in situ devem ser tratadas e acompanhadas pela equipe médica.
Tratamento do carcinoma ductal in situ
Na maioria dos casos, a mulher com carcinoma ductal in situ pode optar entre cirurgia conservadora da mama e mastectomia simples. A radioterapia também pode administrada após a cirurgia. Se o tumor for positivo para algum receptor hormonal, uma opção de tratamento é o uso do tamoxifeno ou um inibidor da aromatase após a cirurgia.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 19/11/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.