Cirurgia para leucemia linfoide aguda (LLA)
A cirurgia raramente é utilizada como forma de tratamento da leucemia linfoide aguda, uma vez que as células leucêmicas se espalham pela medula óssea e para muitos outros órgãos através do sangue.
O único procedimento cirúrgico realizado é a inserção de um cateter para ajudar na administração de medicamentos quimioterápicos.
Reservatório de Ommaya
A administração da quimioterapia diretamente no líquido cefalorraquidiano é, muitas vezes, uma parte do tratamento da leucemia linfoide aguda. Nesse tratamento, denominado quimioterapia intratecal, os medicamentos podem ser administrados através de uma punção lombar ou de um reservatório de Ommaya.
Esse reservatório é um dispositivo ligado diretamente a uma das cavidades do cérebro (ventrículo). A químio intratecal pode ser administrada através da inserção de uma agulha direto nesse reservatório. A quimioterapia chega até o líquido cefalorraquidiano no ventrículo. O líquido circula através dos ventrículos e na área ao redor do cérebro e da medula espinhal. Esse reservatório permite a administração da quimioterapia intratecal sem a necessidade de várias punções lombares. O líquido cefalorraquidiano também pode ser retirado do reservatório de Ommaya para coletar células leucêmicas e sinais de infecção.
Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Cirurgia Oncológica.
Para saber mais sobre alguns dos efeitos colaterais listados aqui e como gerenciá-los, consulte nosso conteúdo Efeitos Colaterais do Tratamento.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 17/10/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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