Conheça 4 gestos inspiradores de amizade durante o tratamento
O câncer traz dor, sim, mas também evidencia demonstrações de amor e carinho que ficam marcadas para sempre na vida de quem recebeu o diagnóstico
Elas se conheceram na infância, no bairro, pela internet. E, quando mais precisaram, receberam provas de que, perto ou longe, não estavam sozinhas. Leia, a seguir, histórias de amizade que, tudo indica, vão durar para sempre no coração de quem está ou esteve com câncer.
"Minha amiga de infância [Dilma Maia Rodrigues] e eu estávamos afastadas, mas sempre nos falávamos. No dia em que disse "Mana, estou com câncer”, ela me deu dedicação exclusiva. Ela é enfermeira-chefe de um pronto-socorro e, se as minhas quimioterapias caíssem no plantão dela, ela pagava uma colega de trabalho para me acompanhar. Soube disso há dois anos, ela nunca me falou. Ia junto comigo para o centro cirúrgico e também ficava internada.”
Rejane Carneiro, 55 anos, microempresária, diagnosticada com câncer de mama em 2006
"A Giulia teve várias histórias lindas de amizade. Mas a que mais mexeu com ela foram os amigos do pai; a babá dela, Veronice, que considero minha segunda mãe e ela chama de avó; e o meu marido rasparem os cabelos para incentivá-la. Ela tinha apenas quatro anos e o cabelo ainda não tinha caído todo. Só teve coragem de cortar tudo porque eles rasparam com ela. Não cortei junto porque até hoje ela dorme segurando o meu cabelo, e a psicóloga recomendou que eu deixasse como estava.”
Karla Oliveira, 29 anos, mãe de Giulia, 6 anos, diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2014
"Recebi e ainda recebo muito apoio dos amigos. Mas o que mais me surpreendeu foi uma amiga que nunca vi [Mara Azolin], que mora em outro Estado. Nós nos conhecemos pela internet. Contei minha história, e ela pediu para adicioná-la na minha rede social. O apoio e as palavras de conforto nos piores momentos foram de uma gentileza e de uma bondade que me comove. Não há uma publicação minha durante o meu tratamento – que ainda não acabou –em que ela não deixe uma palavrinha de confiança e força. São esses pequenos gestos que me dão força para superar e seguir .”
Cristina Marques, 56 anos, diagnosticada com colorretal no ano passado
"Uma família da minha cidade [Santa Rita do Sapucaí, MG] adotou nossa família. Cuidou da minha pequena, Maria Mel, então com 4 anos, que ficou com o pai, Demétrius. Eu e meu filho Dimitri ficamos em Campinas [interior de São Paulo] para tratamento. Fizeram festa surpresa para ela, para que o aniversário não passasse em branco e para que minha ausência na data não fosse tão traumática. Foram e ainda são diversas provas de amor e carinho que recebemos dessa família que hoje chamamos de 'nossa'! É gratidão para toda a vida.”
Fabiana Bernardes, 39 anos, mãe de Dimitri, hoje com 11 anos, que foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda em 2014
"Minha amiga de infância [Dilma Maia Rodrigues] e eu estávamos afastadas, mas sempre nos falávamos. No dia em que disse "Mana, estou com câncer”, ela me deu dedicação exclusiva. Ela é enfermeira-chefe de um pronto-socorro e, se as minhas quimioterapias caíssem no plantão dela, ela pagava uma colega de trabalho para me acompanhar. Soube disso há dois anos, ela nunca me falou. Ia junto comigo para o centro cirúrgico e também ficava internada.”
Rejane Carneiro, 55 anos, microempresária, diagnosticada com câncer de mama em 2006
"A Giulia teve várias histórias lindas de amizade. Mas a que mais mexeu com ela foram os amigos do pai; a babá dela, Veronice, que considero minha segunda mãe e ela chama de avó; e o meu marido rasparem os cabelos para incentivá-la. Ela tinha apenas quatro anos e o cabelo ainda não tinha caído todo. Só teve coragem de cortar tudo porque eles rasparam com ela. Não cortei junto porque até hoje ela dorme segurando o meu cabelo, e a psicóloga recomendou que eu deixasse como estava.”
Karla Oliveira, 29 anos, mãe de Giulia, 6 anos, diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2014
Cristina Marques, 56 anos, diagnosticada com colorretal no ano passado
"Uma família da minha cidade [Santa Rita do Sapucaí, MG] adotou nossa família. Cuidou da minha pequena, Maria Mel, então com 4 anos, que ficou com o pai, Demétrius. Eu e meu filho Dimitri ficamos em Campinas [interior de São Paulo] para tratamento. Fizeram festa surpresa para ela, para que o aniversário não passasse em branco e para que minha ausência na data não fosse tão traumática. Foram e ainda são diversas provas de amor e carinho que recebemos dessa família que hoje chamamos de 'nossa'! É gratidão para toda a vida.”
Fabiana Bernardes, 39 anos, mãe de Dimitri, hoje com 11 anos, que foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda em 2014
Por QSocial
Crédito das imagens: Acervo pessoal
Crédito das imagens: Acervo pessoal