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Glossário de termos utilizados neste portal:
Declaração de Helsinki. Conjunto de recomendações ou princípios básicos que guia médicos na conduta da pesquisa biomédica envolvendo seres humanos.
Deficiência. Na medicina, deficiência se refere a uma alteração física ou insuficiência de uma função biológica, física ou mental.
Densidade mamária. Descreve a quantidade relativa dos diferentes tecidos presentes na mama. Uma mama densa tem menos gordura do que o tecido glandular e conjuntivo. Mamografias de mamas densas são mais difíceis de serem interpretadas do que as menos densas.
Depleção de células T. Tratamento para destruir as células T, que desempenham um papel importante na resposta imunológica. A eliminação das células T a partir de um enxerto da medula óssea de um doador pode reduzir a possibilidade de uma reação imunológica contra os tecidos do receptor.
Dermatologista. Médico especializado no diagnóstico e tratamento de problemas de pele.
Derme. Camada interna das duas camadas principais da pele. A derme possui tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas, nervos, folículos pilosos, entre outras estruturas. Ela é constituída pela derme papilar (camada superior fina) e pela derme reticular (camada inferior espessa).
Derrame pleural. É a presença de líquido na cavidade pleural (água no pulmão) e é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal.
Desidratação. Condição causada pela perda de água do corpo, que pode ocorrer por diarreia severa ou vômitos.
Desidrogenase láctica. Grupo de enzimas encontradas no sangue e outros tecidos do corpo envolvidas na produção da energia nas células. Uma maior quantidade de desidrogenase láctica no sangue pode ser um sinal de dano tecidual, alguns tipos de câncer ou outras doenças.
Desordem mieloproliferativa. Um grupo de cânceres do sangue de crescimento lento, incluindo a leucemia mielogênica crônica, na qual um grande número de glóbulos vermelhos anormais, glóbulos brancos ou plaquetas cresceram e se disseminaram na medula óssea e no sangue periférico.
DEXA. Teste de imagem que mede a densidade óssea, usado para diagnosticar a osteoporose. Também chamado de densitometria óssea.
Dexametasona. Esteroide sintético semelhante aos hormônios produzidos naturalmente na glândula suprarrenal. A dexametasona é utilizada para tratar leucemia e linfoma, e pode ser utilizada para tratar alguns problemas causados por outros tipos de câncer e seus tratamentos.
Diálise. Processo para filtrar o sangue quando os rins não são capazes de purificá-la.
Diferenciação. No câncer, refere-se ao grau de maturidade das células cancerígenas. Tumores diferenciados se assemelham às células normais e tendem a crescer e se disseminar mais lentamente que os indiferenciados ou pouco diferenciados, nos quais as células tumorais não possuem estrutura e função das células normais e crescem descontroladamente.
Disfagia. Dificuldade para a deglutição.
Disfonia. Problemas com a voz ao tentar falar, incluindo rouquidão e alteração do tom ou qualidade da voz.
Dispepsia. Mal estar estomacal.
Displasia. Células que parecem anormais sob um microscópio, mas não benignas.
Dissecção linfonodal radical. Procedimento cirúrgico para remover a maior parte ou a totalidade dos nódulos linfáticos que drenam a linfa a partir da área em torno de um tumor.
Dissecção dos linfonodos regionais. Procedimento cirúrgico para retirar alguns gânglios linfáticos em torno da área do tumor. Os linfonodos retirados são enviados para análise e verificação da presença de doença por um patologista.
Dissecção linfonodal. Dissecção linfonodal ou linfadenectomia é um procedimento cirúrgico para retirada de linfonodos que são examinados para verificar se contêm câncer. Na dissecção linfonodal regional, apenas alguns nódulos linfáticos da região do tumor são removidos, enquanto na dissecção radical, a maioria ou todos os gânglios linfáticos na área do tumor são removidos.
Disseminar. Espalhar-se ou propagar-se sobre uma grande área.
Distal. Na medicina, refere-se a uma parte do corpo que está mais distante do centro do corpo. Por exemplo, os dedos estão distais do ombro. O oposto é proximal.
DNA. O ácido desoxirribonucleico que carrega a informação genética que passa de uma geração para outra.
Documentos originais (documento fonte). Qualquer documento, em seu original, que contenha informações técnicas, médicas, demográficas, etc., sobre o paciente que participa de pesquisa.
Doença autoimune. Uma condição em que o corpo reconhece os seus próprios tecidos como estranhos e dirige uma resposta imune contra eles.
Doença benigna da mama. Condição comum marcada por alterações benignas no tecido mamário. Sinais e sintomas incluem protuberâncias irregulares, cistos, desconforto, mamilos sensíveis e coceira. Esses sintomas podem variar ao longo do ciclo menstrual e geralmente desaparecem após a menopausa. Também conhecida como doença fibrocística da mama, alterações fibrocísticas da mama e displasia mamária.
Doença de Hodgkin. Doença de Hodgkin ou linfoma de Hodgkin é um câncer do sistema imunológico marcado pela presença de células de Reed-Sternberg. Os dois tipos principais de doença de Hodgkin são o linfoma de Hodgkin clássico e linfoma de Hodgkin com linfócito nodular predominante. Os sintomas incluem aumento indolor dos linfonodos, febre, perda de peso, fadiga e sudorese noturna.
Doença em progressão. Significa que o tumor está crescendo ou que novos tumores apareceram (deve ser comprovado em exames de imagem).
Doença estável. Câncer que não aumenta e nem diminui em extensão ou gravidade.
Doença fibrocística da mama. Condição normal causada por alterações benignas ou mudanças no tecido mamário. Essas alterações podem incluir protuberâncias irregulares, cistos, desconforto, mamilos sensíveis e coceira. Esses sintomas podem mudar ao longo do ciclo menstrual e geralmente param depois da menopausa.
Doença mensurável. Tumor cujo tamanho pode ser medido com precisão. Essa informação pode ser utilizada para avaliar a resposta ao tratamento.
Doença pré-existente. Condição clínica excluída de cobertura pelos convênios médicos porque a condição existia antes do indivíduo obter uma apólice do plano de saúde.
Doença progressiva. Câncer que está crescendo, se disseminado ou piorando.
Doença refratária. É a doença que não responde ao tratamento padrão. Alguns cânceres são refratários desde o início porque não há tratamento conhecido como efetivo.
Doença residual. Células cancerígenas que permanecem após tentativas para remover o câncer.
Doença sistêmica. Doença que afeta todo o corpo.
Doença terminal. Doença que não pode ser curada e irá causar a morte.
Dor aguda. Dor que surge rapidamente, podendo ser intensa, mas de curta duração.
Dor crônica. Dor que pode variar de leve a intensa, e persiste ou progride por um longo período de tempo.
Dose dependente. Refere-se aos efeitos do tratamento com um determinado medicamento. Se os efeitos mudam quando a dose do medicamento é alterada, os efeitos são referidos como sendo dependentes da dose.
Dose limite. Descreve os efeitos colaterais de um medicamento ou outro tratamento que são suficientemente importantes para impedir um aumento da dose ou o nível do tratamento.
Dosimetria. Medida da exposição às radiações ionizantes (raios x, raios gama, ou outros tipos de radiação) usadas no diagnóstico e tratamento de doenças.
Ducto. Na medicina, tubo ou vaso do corpo através do qual líquidos circulam.
Duodeno. A primeira parte do intestino delgado que se conecta ao estômago.