Delírio
O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.
Delírio é um problema bastante comum em pessoas
com câncer avançado, ocorrendo em 15% a 30% dos pacientes internados e em
até 85% das pessoas nas últimas semanas de vida. O delírio pode ser estressante para os pacientes e familiares, podendo
inclusive interferir com outros sintomas em tratamento, incluindo o tratamento
da dor.
É importante esclarecer a diferença entre delírio e demência, pois apresentam sinais comuns. Os pacientes com delírio tornam-se agitados e podem ter perda da consciência ao longo do tempo. A demência desenvolve-se de forma gradual e seus efeitos sobre a memória e a consciência são permanentes.
Tipos e Sintomas
Existem três tipos de delírio: hipoativo (pessoa permanece a maior parte do tempo dormindo ou fechada em si mesma), hiperativo (pessoa agitada, apresentando delírios ou alucinações) e misto (pessoa alterna entre os dois tipos). Cerca de dois terços dos delírios são hipoativos ou mistos.
Os sintomas de delírio incluem:
- Depressão.
- Alucinações.
- Agitação, ansiedade, distúrbios do sono, irritabilidade.
- Alteração do nível de consciência.
- Tempo de atenção curto.
- Problemas da memória.
- Pensamento e fala desorganizada.
- Desorientação.
- Inversão do dia pela noite.
- Dificuldade na escrita ou para encontrar palavras.
- Mudanças de personalidade.
Diagnóstico
O diagnóstico do delírio é essencialmente clínico e não existem testes ou exames complementares específicos, pode ser muito útil a realização de testes para verificação da habilidade motora, da memória e do nível de atenção.
Causas
Identificar a causa do delírio é importante para a definição do tratamento. A causa imediata do delírio é a presença de um tumor cerebral ou metástase no cérebro. Outras causas incluem:
- Medicamentos, como analgésicos e quimioterápicos.
- Retirada da medicação.
- Desequilíbrio de líquidos e minerais.
- Insuficiência de órgãos.
- Infecção.
- Outros distúrbios cerebrais.
- Falta de oxigênio no sangue.
Manejo do Delírio
O objetivo principal do manejo do delírio é manter o paciente confortável e seguro. Algumas dicas que podem ajudar:
- Proporcionar um ambiente tranquilizador para o paciente, como um quarto silencioso, bem iluminado, com pessoas e objetos próximos.
- Converse com o médico ou enfermeira em caso de alucinações e comportamento agitado do paciente. Um profissional de saúde pode fornecer informações úteis sobre como gerenciar esses sintomas e a evolução esperada do delírio do paciente.
- Osteonecrose de Mandíbula
- Sintomas de Menopausa
- Sintomas da Deprivação Hormonal: Homens
- Síndrome Mão-Pé
- Síndrome da Veia Cava Superior
- Problemas para Dormir
- Perda de Apetite
- Obstrução Gastrointestinal
- Neutropenia
- Náuseas e Vômitos
- Mucosite
- Linfedema
- Insônia
- Hipercalcemia
- Fadiga
- Dor de Cabeça
- Dispneia
- Derrame Pleural
- Boca Seca
- Aumento de Peso
- Alteração no Paladar
- Acúmulo de Líquidos na Cavidade Abdominal
- Retenção de Líquidos
- Problemas na Pele
- Problemas Cognitivos
- Plaquetopenia
- Perda de Peso
- Mudanças no Sistema Nervoso Central
- Infecção
- Hemorragias e Problemas de Coagulação
- Dor
- Disfunção Sexual
- Dificuldade de Mastigação
- Dificuldade de Deglutição
- Diarreia
- Constipação
- Anemia
- Alopecia
- Neuropatia Periférica Induzida pela Quimioterapia