Detecção precoce do câncer de fígado
Muitas vezes, é difícil diagnosticar o câncer de fígado precocemente porque os sinais e sintomas só aparecem quando a doença se encontra em estágio avançado. Os tumores hepáticos pequenos são difíceis de serem percebidos durante o exame físico do paciente, porque a maior parte do fígado está sob a caixa torácica direita. Um tumor no fígado só é sentido quando já está volumoso.
Não existem exames de rastreamento recomendados para o câncer de fígado para pessoas que pertencem a grupos de risco. Os exames de rastreamento estão em fase de testes para pessoas assintomáticas ou com histórico de câncer. Mas, esses exames podem ser indicados para algumas pessoas com risco aumentado para a doença.
Muitos pacientes que desenvolvem câncer de fígado são portadores de cirrose há alguns anos. Os médicos podem solicitar exames do fígado se um paciente com cirrose piorar, sem motivo aparente.
Para as pessoas com maior risco de câncer de fígado devido à cirrose ou à hepatite B crônica, alguns especialistas recomendam o rastreamento com exames de sangue com alfa-fetoproteína (AFP) e ultrassom a cada seis meses. Em alguns estudos, o rastreamento está associado a um aumento da sobrevida.
A AFP é uma proteína que pode estar aumentada em pacientes com câncer de fígado. Mas, esse não é um exame ideal para a detecção da doença. Muitos pacientes com câncer de fígado inicial apresentam níveis normais de AFP. Além disso, os níveis de AFP podem estar aumentados para outros tipos de câncer, bem como para algumas doenças hepáticas não malignas.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/04/2019, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
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