[ENTREVISTA] A importância da prevenção e detecção precoce do Câncer de Próstata
O Oncoguia conversou com Ewaldo Ivo Horacio Endler, presidente da Associação pela Saúde da Próstata, que enfatizou a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de próstata.
Instituto Oncoguia - Por que uma associação pela saúde da próstata?
Ewaldo Endler - Em primeiro lugar, pela importância do tema como assunto de saúde. Dentre os tipos de câncer que acometem homens, o da próstata é o de maior incidência, com 49.530 casos em 2008, seguido do câncer de traquéia, brônquio e pulmão (17.819 casos) e estômago (14.080 casos).
Além disso, a queda do índice de natalidade no Brasil, constatada a partir da década de 90 do século passado, desencadeou um processo irreversível de envelhecimento da população brasileira. Atualmente o Brasil tem 65 milhões de homens com idade acima de 45 anos, número esse que irá dobrar nos próximos 20 anos. Como a incidência do câncer da próstata está diretamente relacionada à idade, haverá um grande crescimento no número de casos, exigindo investimentos que devem iniciar de imediato para que o sistema de saúde esteja adequado à demanda crescente de serviços.
Por último, temos o fato de que não existe hoje no Brasil uma entidade que represente os interesses desses pacientes.
Instituto Oncoguia - Quais os objetivos da associação?
Ewaldo Endler - A Associação pela Saúde da Próstata é uma entidade leiga, de pacientes. É uma associação sem fins lucrativos que tem por missão orientar e auxiliar homens para que tomem decisões fundamentadas a respeito da saúde da próstata nos aspectos de prevenção, diagnóstico, tratamento e quanto à recuperação social e familiar dos pacientes, por meio de educação, suporte e exercício da cidadania.
Temos uma parceria com a organização internacional com a US TOO, sendo representantes desta conceituada entidade em todos os países de língua portuguesa.
Instituto Oncoguia - Sabemos que a incidência de câncer de próstata está aumentando a cada ano no Brasil, quais as principais ações da associação em relação a estes números?
Ewaldo Endler - A incidência está aumentando por decorrência do envelhecimento da população, associado à melhoria e maior popularização dos sistemas de diagnóstico. Por outro lado, não temos ainda métodos cientificamente comprovados de prevenção, a não ser a recomendação de que as pessoas tenham hábitos de alimentação e de vida saudável, com a prática de exercícios, combate à obesidade, privilegiar alimentos que contenham substâncias antioxidantes.
Portanto, no momento o foco da Associação está centrado na informação e educação, para que as pessoas adotem procedimentos para a detecção precoce de qualquer patologia da próstata, com visita periódica ao médico urologista e atenção para os sintomas indicadores de possível moléstia.
Instituto Oncoguia - Em sua opinião, quais as principais barreiras que impedem que os homens não cuidem de sua saúde em geral e da saúde da próstata em particular?
Ewaldo Endler - Sem dúvida temos no caso a influência de fatores culturais que levam o homem a não se cuidar e considerar a ida ao médico um sinal de fraqueza. Associa-se a isto a enorme falta de informação sobre o assunto da saúde da próstata, até mesmo entre as camadas mais cultas e esclarecidas da sociedade. Resultado: o homem convive com problemas de saúde de forma geral e não somente da próstata por períodos longos, de 6 a 8 anos, antes de se decidir a consultar um médico. Pior ainda, é muito comum, que ao falar com o médico minimize os sintomas que sente e, até mesmo, não seja franco na descrição de seus problemas.
Instituto Oncoguia - Qual é a importância da informação sabendo que a maioria dos homens não são preocupados com sua saúde?
Ewaldo Endler - Esta é a própria essência do objetivo da Associação: fazer com que homens tomem decisões conscientes e com pleno conhecimento no que diz respeito aos problemas relacionados à saúde da próstata. Isto somente será conseguido com mobilização e informação.
Instituto Oncoguia - A realidade do país e o tamanho do Brasil mostram grandes diferenças culturais entre as diferentes regiões. Você acredita que a educação para a saúde da próstata deva ser adaptada para cada uma das regiões?
Ewaldo Endler - O problema não é tão somente relacionado às dimensões do país. Mesmo em cada uma de suas regiões, existem desníveis enormes entre diferentes camadas da população. Este será, sem dúvida, o grande desafio da Associação: desenvolver meios de comunicação e linguagens adaptadas a cada um de seus públicos-alvo.
Instituto Oncoguia - Qual o papel da mulher na saúde do homem?
Ewaldo Endler - A experiência que acumulamos trabalhando com Rotary Clubes, antes mesmo da criação da Associação, já demonstrou que a mulher assumirá papel fundamental no programa. A comunicação deverá privilegiar a mulher na mesma medida que ao homem, pois ela será, na prática, o "agente de saúde” para desenvolver nele hábitos de prevenção e diagnóstico.
Instituto Oncoguia - Por que uma associação pela saúde da próstata?
Ewaldo Endler - Em primeiro lugar, pela importância do tema como assunto de saúde. Dentre os tipos de câncer que acometem homens, o da próstata é o de maior incidência, com 49.530 casos em 2008, seguido do câncer de traquéia, brônquio e pulmão (17.819 casos) e estômago (14.080 casos).
Além disso, a queda do índice de natalidade no Brasil, constatada a partir da década de 90 do século passado, desencadeou um processo irreversível de envelhecimento da população brasileira. Atualmente o Brasil tem 65 milhões de homens com idade acima de 45 anos, número esse que irá dobrar nos próximos 20 anos. Como a incidência do câncer da próstata está diretamente relacionada à idade, haverá um grande crescimento no número de casos, exigindo investimentos que devem iniciar de imediato para que o sistema de saúde esteja adequado à demanda crescente de serviços.
Por último, temos o fato de que não existe hoje no Brasil uma entidade que represente os interesses desses pacientes.
Instituto Oncoguia - Quais os objetivos da associação?
Ewaldo Endler - A Associação pela Saúde da Próstata é uma entidade leiga, de pacientes. É uma associação sem fins lucrativos que tem por missão orientar e auxiliar homens para que tomem decisões fundamentadas a respeito da saúde da próstata nos aspectos de prevenção, diagnóstico, tratamento e quanto à recuperação social e familiar dos pacientes, por meio de educação, suporte e exercício da cidadania.
Temos uma parceria com a organização internacional com a US TOO, sendo representantes desta conceituada entidade em todos os países de língua portuguesa.
Instituto Oncoguia - Sabemos que a incidência de câncer de próstata está aumentando a cada ano no Brasil, quais as principais ações da associação em relação a estes números?
Ewaldo Endler - A incidência está aumentando por decorrência do envelhecimento da população, associado à melhoria e maior popularização dos sistemas de diagnóstico. Por outro lado, não temos ainda métodos cientificamente comprovados de prevenção, a não ser a recomendação de que as pessoas tenham hábitos de alimentação e de vida saudável, com a prática de exercícios, combate à obesidade, privilegiar alimentos que contenham substâncias antioxidantes.
Portanto, no momento o foco da Associação está centrado na informação e educação, para que as pessoas adotem procedimentos para a detecção precoce de qualquer patologia da próstata, com visita periódica ao médico urologista e atenção para os sintomas indicadores de possível moléstia.
Instituto Oncoguia - Em sua opinião, quais as principais barreiras que impedem que os homens não cuidem de sua saúde em geral e da saúde da próstata em particular?
Ewaldo Endler - Sem dúvida temos no caso a influência de fatores culturais que levam o homem a não se cuidar e considerar a ida ao médico um sinal de fraqueza. Associa-se a isto a enorme falta de informação sobre o assunto da saúde da próstata, até mesmo entre as camadas mais cultas e esclarecidas da sociedade. Resultado: o homem convive com problemas de saúde de forma geral e não somente da próstata por períodos longos, de 6 a 8 anos, antes de se decidir a consultar um médico. Pior ainda, é muito comum, que ao falar com o médico minimize os sintomas que sente e, até mesmo, não seja franco na descrição de seus problemas.
Instituto Oncoguia - Qual é a importância da informação sabendo que a maioria dos homens não são preocupados com sua saúde?
Ewaldo Endler - Esta é a própria essência do objetivo da Associação: fazer com que homens tomem decisões conscientes e com pleno conhecimento no que diz respeito aos problemas relacionados à saúde da próstata. Isto somente será conseguido com mobilização e informação.
Instituto Oncoguia - A realidade do país e o tamanho do Brasil mostram grandes diferenças culturais entre as diferentes regiões. Você acredita que a educação para a saúde da próstata deva ser adaptada para cada uma das regiões?
Ewaldo Endler - O problema não é tão somente relacionado às dimensões do país. Mesmo em cada uma de suas regiões, existem desníveis enormes entre diferentes camadas da população. Este será, sem dúvida, o grande desafio da Associação: desenvolver meios de comunicação e linguagens adaptadas a cada um de seus públicos-alvo.
Instituto Oncoguia - Qual o papel da mulher na saúde do homem?
Ewaldo Endler - A experiência que acumulamos trabalhando com Rotary Clubes, antes mesmo da criação da Associação, já demonstrou que a mulher assumirá papel fundamental no programa. A comunicação deverá privilegiar a mulher na mesma medida que ao homem, pois ela será, na prática, o "agente de saúde” para desenvolver nele hábitos de prevenção e diagnóstico.
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