Estadiamento da Doença Trofoblástica Gestacional
O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico da paciente.
A gravidez molar (completa ou parcial) é normalmente totalmente removida durante uma curetagem uterina, ela não precisa de um estadiamento cirúrgico. O estadiamento é mais útil para as doenças trofoblásticas gestacionais persistentes, incluindo molas invasivas e coriocarcinomas.
A maioria dos cânceres são estadiados, dependendo de seu tamanho e se houve disseminação para os linfonodos ou outros órgãos. Em seguida, o tratamento é decidido com base nesse estadiamento. O estágio da doença também é utilizado para prever o prognóstico da paciente. Mas, como o tratamento para a doença trofoblástica gestacional é geralmente eficaz, independentemente da extensão da doença, outros fatores, como a idade da mulher, tempo de gestação e nível do hormônio gonadotrofina coriônica humana (GCH) são mais úteis para prever o prognóstico. Esses fatores são levados em consideração em um sistema de pontuação.
Sistema de Pontuação Prognóstica
A maioria dos serviços de oncologia utiliza um sistema que descreve as mulheres com doença trofoblástica gestacional persistente de acordo com seu prognóstico, com base em vários fatores.
Classificação da Doença Trofoblástica Gestacional
Os números são, então, somados, e a pontuação global determina o nível de risco da mulher:
Estadiamento Anatômico FIGO
A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia ( FIGO) desenvolveu um sistema de estadiamento baseado na extensão da doença trofoblástica gestacional da seguinte forma:
Estágio I. O tumor se encontra apenas no útero.
Estágio II. O tumor se desenvolveu em outras estruturas genitais, como vagina ou ovários, mas não se disseminou para fora da pelve.
Estágio III. O tumor se disseminou para os pulmões, e pode também envolver as estruturas genitais, como vagina ou vulva.
Estágio IV. O tumor se disseminou para outros órgãos, como cérebro, fígado , rins e/ou trato gastrointestinal.
Estágio IA. O tumor está apenas no útero e a pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IB. O tumor está apenas no útero e a pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Estágio IIA. O tumor se desenvolveu fora do útero, mas não além da vagina ou pelve e a pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IIB. O tumor se desenvolveu fora do útero, mas não além da vagina ou pelve e a pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Estágio IIIA. O tumor se espalhou para os pulmões e pode ou não envolver estruturas genitais, como vagina ou vulva. A pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IIIB. O tumor se espalhou para os pulmões, e pode ou não envolver também estruturas genitais, como vagina ou vulva. A pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Estágio IVA. O câncer se espalhou para órgãos distantes, como cérebro, fígado, rins e/ou trato gastrointestinal. A pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IVB. O câncer se espalhou para órgãos distantes, como cérebro, fígado, rins e/ou trato gastrointestinal. A pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)
A gravidez molar (completa ou parcial) é normalmente totalmente removida durante uma curetagem uterina, ela não precisa de um estadiamento cirúrgico. O estadiamento é mais útil para as doenças trofoblásticas gestacionais persistentes, incluindo molas invasivas e coriocarcinomas.
A maioria dos cânceres são estadiados, dependendo de seu tamanho e se houve disseminação para os linfonodos ou outros órgãos. Em seguida, o tratamento é decidido com base nesse estadiamento. O estágio da doença também é utilizado para prever o prognóstico da paciente. Mas, como o tratamento para a doença trofoblástica gestacional é geralmente eficaz, independentemente da extensão da doença, outros fatores, como a idade da mulher, tempo de gestação e nível do hormônio gonadotrofina coriônica humana (GCH) são mais úteis para prever o prognóstico. Esses fatores são levados em consideração em um sistema de pontuação.
Sistema de Pontuação Prognóstica
A maioria dos serviços de oncologia utiliza um sistema que descreve as mulheres com doença trofoblástica gestacional persistente de acordo com seu prognóstico, com base em vários fatores.
Classificação da Doença Trofoblástica Gestacional
Idade |
Pontuação |
< 40 anos |
0 |
³ 40 anos |
1 |
Pré-gravidez |
|
Gravidez molar |
0 |
Aborto |
1 |
Nascimento |
2 |
Tempo de gravidez |
|
Menos de 4 meses |
0 |
Pelo menos 4 meses, mas menos de 7 meses |
1 |
7 a 12 meses |
2 |
Mais de 12 meses |
4 |
Nível de GCH antes do tratamento ((UI/L) |
|
Menos que 1.000 |
0 |
1.000 – 9.999 |
1 |
10.000 – 99.999 |
2 |
100.000 ou mais |
4 |
Tamanho do tumor, incluindo o útero |
|
Menos 3 cm de diâmetro |
0 |
Entre 3 cm - 5 cm |
1 |
5 cm ou mais |
2 |
Local da metástase (se houver) |
|
Pulmão |
0 |
Baço, rim |
1 |
Trato gastrointestinal |
2 |
Cérebro, fígado |
4 |
Número de metástases |
|
0 |
0 |
1 a 4 |
1 |
5 a 8 |
2 |
Mais do que 8 |
4 |
Quimioterapias anteriores que não deram certo |
|
Nenhuma |
0 |
Único medicamento |
2 |
2 ou mais medicamentos |
4 |
Os números são, então, somados, e a pontuação global determina o nível de risco da mulher:
- Mulheres com pontuação abaixo de 6 são de baixo risco e tendem a ter um bom prognóstico, independente para onde a doença se espalhou. O tumor normalmente responde bem à quimioterapia.
- Mulheres com pontuação acima de 7 são de alto risco, e a doença não responde tão bem à quimioterapia, mesmo que pouco disseminada. Elas podem necessitar de uma quimioterapia mais agressiva.
Estadiamento Anatômico FIGO
A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia ( FIGO) desenvolveu um sistema de estadiamento baseado na extensão da doença trofoblástica gestacional da seguinte forma:
Estágio I. O tumor se encontra apenas no útero.
Estágio II. O tumor se desenvolveu em outras estruturas genitais, como vagina ou ovários, mas não se disseminou para fora da pelve.
Estágio III. O tumor se disseminou para os pulmões, e pode também envolver as estruturas genitais, como vagina ou vulva.
Estágio IV. O tumor se disseminou para outros órgãos, como cérebro, fígado , rins e/ou trato gastrointestinal.
- Estadiamento da Doença
Estágio IA. O tumor está apenas no útero e a pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IB. O tumor está apenas no útero e a pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Estágio IIA. O tumor se desenvolveu fora do útero, mas não além da vagina ou pelve e a pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IIB. O tumor se desenvolveu fora do útero, mas não além da vagina ou pelve e a pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Estágio IIIA. O tumor se espalhou para os pulmões e pode ou não envolver estruturas genitais, como vagina ou vulva. A pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IIIB. O tumor se espalhou para os pulmões, e pode ou não envolver também estruturas genitais, como vagina ou vulva. A pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Estágio IVA. O câncer se espalhou para órgãos distantes, como cérebro, fígado, rins e/ou trato gastrointestinal. A pontuação prognóstica o classifica de baixo risco.
Estágio IVB. O câncer se espalhou para órgãos distantes, como cérebro, fígado, rins e/ou trato gastrointestinal. A pontuação prognóstica o classifica de alto risco.
Fonte: American Cancer Society (09/02/2016)