Estadiamento da síndrome mielodisplásica

O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico do paciente.
 
A síndrome mielodisplásica é uma doença da medula óssea e alguns fatores, como alterações nas contagens sanguíneas, aparência da medula óssea, idade do paciente e certas alterações cromossômicas, são utilizados para definir o prognóstico.
 
Sistema internacional de classificação de prognóstico revisado
 
O sistema internacional de classificação de prognóstico revisado (IPSS-R) está baseado em cinco fatores:

  • Porcentagem de blastos na medula óssea.
  • Tipo e número de anormalidades cromossômicas nas células.
  • Nível de glóbulos vermelhos (hemoglobina) no sangue.
  • Nível de plaquetas no sangue.
  • Nível de neutrófilos (tipo de glóbulo branco) no sangue.

O sistema IPSS-R classifica os pacientes com síndrome mielodisplásica em cinco grupos:

  • Risco muito baixo.
  • Risco baixo.
  • Risco intermediário.
  • Risco alto.
  • Risco muito alto.

Sistema de estadiamento da OMS (WPSS)
 
O sistema de classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é baseado em três fatores:

  • Tipo de síndrome mielodisplásica baseada na classificação da OMS.
  • Anormalidades cromossômicas.
  • Se o paciente necessita (ou não) de transfusões de sangue.

Esse sistema classifica os pacientes com síndrome mielodisplásica em cinco grupos:

  • Risco muito baixo.
  • Risco baixo.
  • Risco intermediário.
  • Risco alto.
  • Risco muito elevado.

Esses grupos de risco podem ser utilizados para prever o prognóstico.
 
Outros fatores prognósticos
 
Junto com os fatores usados nesses sistemas de estadiamento, os médicos usam outros fatores que também podem prever o prognóstico do paciente, como:

  • Idade do paciente.
  • Status de desempenho da pessoa, ou seja, habilidade para realizar as atividades diárias.
  • Severidade da diminuição das taxas sanguíneas.
  • Resultados de determinados exames de sangue, como o nível da ferritina sérica.
  • Determinadas alterações genéticas ou cromossômicas que não são contabilizadas nos sistemas de estadiamento.

Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Estadiamento do Câncer.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 22/01/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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