Estatística para câncer colorretal

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2023/2025, sejam diagnosticados no Brasil 45.630 novos casos de câncer colorretal (21.970 em homens e 23.660 em mulheres). (Instituto Nacional de Câncer, 25/04/2024)

De um modo geral, o risco de desenvolver câncer colorretal ao longo da vida é cerca de 1 em 23 para homens e 1 em 25 para mulheres. Vários fatores podem afetar o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal. Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Fatores de risco para câncer colorretal.

Nos Estados Unidos, o câncer colorretal é a terceira principal causa de mortes relacionada ao câncer em homens e a quarta em mulheres, mas é a segunda causa mais frequente de morte por câncer nos dois gêneros combinados.  No Brasil, as estatísticas também apontam o câncer colorretal como o segundo mais letal. 

Também nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade por câncer colorretal vem caindo em adultos há várias décadas. Existe uma série de possíveis razões para isso. Uma delas é que os pólipos são diagnosticados durante o rastreamento e retirados antes que possam se transformar em uma doença neoplásica. O rastreamento também possibilita que a doença seja diagnosticada precocemente, quando é mais fácil de ser tratada e curada. Além disso, o tratamento do câncer colorretal evoluiu bastante nos últimos anos. Contudo, em pessoas com menos de 55 anos, a taxa de mortalidade aumentou cerca de 1% ao ano desde meados da década de 2000.

No entanto, um estudo recente (2024) da Fiocruz, do Inca e da Universidade da Califórnia (EUA) aponta que mortalidade por câncer colorretal cresceu 20,5% na América Latina entre 1990 e 2019. O que difere da tendência observada em países de alta renda, que registram uma queda na taxa. De acordo com os pesquisadores, além de maior contato com fatores de risco, principalmente os associados à alimentação, os países da região, como o Brasil, ainda não conseguem diagnosticar e tratar oportunamente. 

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 29/01/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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