Estatística para Câncer de Esôfago
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 11.390 novos casos de câncer de esôfago (8.690 em homens e 2.700 em mulheres). Esses valores correspondem a um risco estimado de 8,32 casos novos a cada 100 mil homens e 2,49 para cada 100 mil mulheres (Instituto Nacional de Câncer, 12/05/2020).
O câncer de esôfago é mais comum entre homens do que entre as mulheres. O risco de desenvolver a doença ao longo da vida é de cerca de 1 em 125 nos homens e cerca de 1 em 417 em mulheres.
Em geral, as taxas de câncer de esôfago têm se mantido estáveis nos muitos anos, mas na última década tiveram um ligeiro decréscimo. O adenocarcinoma é o tipo mais frequente de câncer de esôfago entre pessoas brancas, enquanto o carcinoma espinocelular é mais comum em pessoas de raça preta.
Nos Estados Unidos o câncer de esôfago representa cerca de 1% de todos os cânceres diagnosticados, mas é muito mais comum em algumas outras partes do mundo, como Irã, norte da China, Índia e África do Sul.
Embora muitos pacientes com câncer de esôfago ainda morram da doença, o tratamento tem melhorado a taxa de sobrevida. Durante os anos 1960 e 1970, apenas 5% dos pacientes sobreviviam pelo menos cinco anos após o diagnóstico. Atualmente, cerca de 20% dos pacientes sobrevivem pelo menos cinco anos após o diagnóstico. Esse número inclui pacientes em todos os estágios da doença. Embora as taxas de sobrevida para pacientes diagnosticados em estágio inicial sejam maiores.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 20/03/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.