Estatísticas para rabdomiossarcoma
Nos Estados Unidos ocorrem de 400 a 500 novos casos de rabdomiossarcoma por ano. Esse número de novos casos não mudou muito nas últimas décadas. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados estatísticos sobre este tipo de câncer (Instituto Nacional de Câncer, 23/10/2018).
A maioria dos rabdomiossarcomas é diagnosticada em crianças e adolescentes, sendo a metade dos casos em crianças com menos de 10 anos de idade.
Cerca de 3% dos cânceres infantis são rabdomiossarcomas. Esses tumores são geralmente do tipo embrionários e tendem a se desenvolver na região da cabeça e pescoço ou no trato genital e urinário. O rabdomiossarcoma alveolar afeta todos os grupos etários e se desenvolve com mais frequência nos braços, pernas ou tronco.
O rabdomiossarcoma é um pouco mais frequente em meninos do que em meninas. Nenhuma raça ou grupo étnico específico parece ter uma incidência de rabdomiossarcoma excepcionalmente elevada.
O prognóstico dos pacientes com rabdomiossarcoma depende de muitos fatores, como tipo, localização e tamanho do tumor, resultados da cirurgia e se existe disseminação da doença. Crianças de um a nove anos tendem a ter um prognóstico melhor do que bebês, crianças mais velhas ou adultos.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 08/01/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.