Evento reuniu especialistas e ONGs para debater o atual cenário do câncer de rim no Brasil

             

Na quinta-feira, 20 de julho, o Oncoguia participou de um debate qualificado com especialistas e ONGS sobre o panorama atual do câncer de rim no Brasil. 

Veja os destaques do evento!

Conhecendo o panorama atual do câncer renal no Brasil 

O encontro contou com uma apresentação do oncologista Denis Jardim, líder nacional de tumores genito-urinário do Grupo Oncoclínicas. O oncologista deu início a apresentação com estatísticas sobre o câncer renal no Brasil e no mundo. 

A neoplasia de rim está entre os 20 tipos de câncer mais incidentes no mundo, atingindo cerca de 431 mil pessoas por ano. Entretanto, por não figurar no top 10 mais incidentes, informações mais detalhadas ainda são limitadas. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre o câncer de rim.

Por essa carência de informações, Jardim diz que é essencial individualizar o cuidado e ampliar o conhecimento da população a respeito do câncer de rim. 

“Por não ser uma doença com frequência homogênea não há protocolos nacionais específicos para a prevenção do câncer renal. Mas as recomendações para outros tumores também servem para conscientizar sobre os possíveis sintomas e alertar a população para procurar atenção médica e não negligenciar sinais”, afirmou Jardim.

A conscientização, segundo o oncologista, também se preocupa em atingir o público de maior incidência. A maioria dos casos de câncer renal acomete homens com idade avançada. “Há uma grande diferença em como homens e mulheres lidam com o cuidado com a saúde”, disse Jardim. O risco para homens desenvolverem câncer renal é 50% maior do que para mulheres. Além disso, o pico da incidência é entre os 60 e 70 anos de idade. 

Outro ponto ressaltado pelo oncologista é o acesso a tratamentos modernos e mais eficazes para pacientes de câncer renal. “Há uma disparidade do que está disponível nos sistemas privado e público. Ainda que o cenário privado do Brasil seja melhor em comparação a países de maior renda, como o Estados Unidos, o acesso real a tratamentos modernos para câncer de rim ainda é um desafio”.  

Jornada do paciente de câncer renal: caminhos e desafios

Após a apresentação, representantes das associações de apoio ao paciente com câncer se reuniram em uma mesa redonda para um debate sobre os caminhos e desafios enfrentados pelos pacientes de câncer renal no Brasil. 

A presidente do Oncoguia, Luciana Holtz, participou da mesa através de um vídeo, transmitido no início do debate. 

Estavam presentes Ana Drummond, diretora de desenvolvimento institucional do Instituto Vencer o Câncer; Catherine  Moura, conselheira estratégica do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer; Marlene Oliveira, presidente e fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida; Luciana Peixoto, delegada representante do Projeto Cura. A mesa também teve a participação do urologista Roni de Carvalho Fernandes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). 

A principal discussão envolveu a importância de fazer com que informações de qualidade sobre o câncer cheguem naqueles que mais precisam, os pacientes. 

“Já temos uma falta de acesso primordial no atendimento ao câncer para a população em geral. A desinformação, desconhecimento, mitos, preconceitos e notícias falsas bagunçam ainda mais o cenário”, disse Luciana Holtz, em sua fala que iniciou o debate. “Mas temos bons panoramas, com os tratamentos mais recentes já podemos ver pacientes vivendo bem, e não apenas vivendo mais. O que temos que nos perguntar para melhorar ainda mais é: o que mais podemos fazer em prol do paciente de câncer de rim?”.

Outros assuntos levantados foram os cuidados com a saúde dos homens, relacionando com a população de maior risco para o câncer de rim; como é possível facilitar e ampliar o acesso à informações qualificadas sobre o câncer; desigualdades no atendimento ao câncer no SUS e no sistema privado; como despertar e incentivar o autocuidado a fim de potencializar campanhas de prevenção e a importância de individualizar o atendimento, entendendo o modo de vida e valores do paciente.

A cobertura do evento foi feita a partir do convite da Ipsen, farmacêutica francesa especializada em medicamentos oncológicos, realizadora do encontro. 

*Conteúdo produzido pela equipe Oncoguia
**Fotos: Ipsen

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