Exames de imagem para leucemia mieloide crônica (LMC)

Em pacientes com leucemia mieloide crônica, os exames de imagem são, geralmente, realizados para diagnosticar infecções ou outros problemas, e não a própria leucemia. Em alguns casos, podem ser realizados para determinar a causa dos sintomas ou para verificar se o baço ou o fígado estão aumentados. Os principais exames são:

  • Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de Raios X ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia.
 
Este exame geralmente é realizado para diagnosticar se os linfonodos ou outros órgãos estão aumentados, ou ainda se células leucêmicas estão se desenvolvendo em outros órgãos, como o baço.
 
Muitas vezes a tomografia é utilizada para guiar com precisão o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de ter uma lesão cancerígena.

  • Ressonância magnética

A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. Este exame, além de permitir uma avaliação dos órgãos internos, sem a utilização de raios X, também proporciona uma visão mais abrangente da região examinada.  
 
A ressonância magnética é um procedimento utilizado para diagnosticar se a doença disseminou para a medula ou cérebro.

  • Ultrassom

Ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo.
 
O ultrassom pode ajudar a avaliar os linfonodos próximos à superfície do corpo ou verificar se o aumento de órgãos no abdômen, como o fígado, rins e baço.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 01/04/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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