[EXECUTIVO] Lentidão na execução do Plano de Expansão da Radio
O que houve?
Foi veiculada no programa "Bom Dia Brasil” do dia 07/03/16, matéria sobre a falta de aparelhos de radioterapia para que pacientes da rede pública de saúde realizem esta etapa de seu tratamento oncológico. A matéria destacou a lentidão para a realização das obras relacionadas ao Plano de Expansão da Radioterapia, instituído pelo Ministério da Saúde, e o prejuízo aos pacientes que dependem da radioterapia para realizarem seus tratamentos.
Plano de Expansão da Radioterapia
O Plano de Expansão da Radioterapia, do Governo Federal, prevê a instalação de 80 máquinas para diminuir a fila da radioterapia em todo o país. A entrega depende de construção e reformas nos hospitais para a instalação dos equipamentos. De acordo com a matéria exibida pelo Bom Dia Brasil, e informativo do próprio Ministério da Saúde, em outubro do ano passado, somente em quatro hospitais as obras estavam adiantadas. Cinco meses depois, a equipe do programa voltou a esses quatro hospitais, mas nenhuma máquina foi entregue ainda. O status das quatro obras, exibidas na matéria, são os seguintes:
No hospital da Fundação Hospitalar Estadual do Acre, em Rio Branco, as obras para receber o equipamento estão paradas.
No hospital da Fundação Assistencial da Paraíba, em Campina Grande, a obra está quase pronta, mas o aparelho ainda não chegou.
No Hospital Dom Pedro de Alcântara, em Feira de Santana, na Bahia, a promessa ficou para abril.
Na Santa Casa de Misericórdia em Maceió, a obra vai se prorrogar por mais uns três ou quatro meses, pelo desafio de executar essa obra dentro do hospital.
E agora?
Em informativo do Ministério da Saúde deste mês, constatamos que seis novas obras foram iniciadas, e outras sete encontram-se em fase de licitação da obra.
O Instituto Oncoguia vem acompanhando a execução do Plano de Expansão da Radioterapia, e, com o intuito de contribuir para a rápida instalação dos equipamento de radioterapia e evitar maiores atrasos, criou uma iniciativa de advocacy com o objetivo de promover ações de monitoramento e articulação com os diferentes atores envolvidos no Plano de Expansão, como o Ministério da Saúde, Comissão Nacional de Energia Nuclear, vigilâncias sanitárias locais, hospitais e construtoras formas sustentáveis e legítimas para agilizar cada etapa do processo, diminuindo assim o processo, viabilizando a diminuição das filas para a realização do tratamento de radioterapia do Sistema Único de Saúde. A primeira fase dessa iniciativa se concentrará na implementação do equipamento na Santa Casa de Sorocaba/SP, onde vários problemas sobre a demora em se realizar o tratamento foram relatados ao nosso Programa de Apoio ao Paciente.
Veja mais detalhes da iniciativa Monitorando o Plano de Expansão de Radioterapia no SUS.
Foi veiculada no programa "Bom Dia Brasil” do dia 07/03/16, matéria sobre a falta de aparelhos de radioterapia para que pacientes da rede pública de saúde realizem esta etapa de seu tratamento oncológico. A matéria destacou a lentidão para a realização das obras relacionadas ao Plano de Expansão da Radioterapia, instituído pelo Ministério da Saúde, e o prejuízo aos pacientes que dependem da radioterapia para realizarem seus tratamentos.
Plano de Expansão da Radioterapia
O Plano de Expansão da Radioterapia, do Governo Federal, prevê a instalação de 80 máquinas para diminuir a fila da radioterapia em todo o país. A entrega depende de construção e reformas nos hospitais para a instalação dos equipamentos. De acordo com a matéria exibida pelo Bom Dia Brasil, e informativo do próprio Ministério da Saúde, em outubro do ano passado, somente em quatro hospitais as obras estavam adiantadas. Cinco meses depois, a equipe do programa voltou a esses quatro hospitais, mas nenhuma máquina foi entregue ainda. O status das quatro obras, exibidas na matéria, são os seguintes:
No hospital da Fundação Hospitalar Estadual do Acre, em Rio Branco, as obras para receber o equipamento estão paradas.
No hospital da Fundação Assistencial da Paraíba, em Campina Grande, a obra está quase pronta, mas o aparelho ainda não chegou.
No Hospital Dom Pedro de Alcântara, em Feira de Santana, na Bahia, a promessa ficou para abril.
Na Santa Casa de Misericórdia em Maceió, a obra vai se prorrogar por mais uns três ou quatro meses, pelo desafio de executar essa obra dentro do hospital.
E agora?
- O Ministério da Saúde deu novos prazos para a conclusão das obras. Nos hospitais da Paraíba, Alagoas e Bahia, citados na reportagem, a entrega dos equipamentos, segundo o Ministério, deverá ocorrer em 2016 - mas não informaram uma data específica.
- Para o hospital do Acre e o de Brasília, o prazo ficou para 2017. O Tocantins disse que falta uma autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear para a instalação do equipamento de radioterapia.
- Fora do Plano, em Pernambuco, onde uma máquina está na caixa há quase dez anos, a instalação foi prometida para o mês que vem. ( Fonte: G1)
Em informativo do Ministério da Saúde deste mês, constatamos que seis novas obras foram iniciadas, e outras sete encontram-se em fase de licitação da obra.
O Instituto Oncoguia vem acompanhando a execução do Plano de Expansão da Radioterapia, e, com o intuito de contribuir para a rápida instalação dos equipamento de radioterapia e evitar maiores atrasos, criou uma iniciativa de advocacy com o objetivo de promover ações de monitoramento e articulação com os diferentes atores envolvidos no Plano de Expansão, como o Ministério da Saúde, Comissão Nacional de Energia Nuclear, vigilâncias sanitárias locais, hospitais e construtoras formas sustentáveis e legítimas para agilizar cada etapa do processo, diminuindo assim o processo, viabilizando a diminuição das filas para a realização do tratamento de radioterapia do Sistema Único de Saúde. A primeira fase dessa iniciativa se concentrará na implementação do equipamento na Santa Casa de Sorocaba/SP, onde vários problemas sobre a demora em se realizar o tratamento foram relatados ao nosso Programa de Apoio ao Paciente.
Veja mais detalhes da iniciativa Monitorando o Plano de Expansão de Radioterapia no SUS.