Fatores de crescimento para síndrome mielodisplásica

A escassez de células sanguíneas causa a maioria dos sintomas em pacientes com síndrome mielodisplásica, e os fatores de crescimento podem ajudar a aumentar as contagens sanguíneas.
 
Os fatores de crescimento hematopoiéticos são substâncias que estimulam a medula óssea a produzir células sanguíneas. Essas substâncias se encontram naturalmente no corpo, mas agora são produzidas em laboratório para uso como medicamentos.
 
Outros medicamentos que aumentam a taxa de células sanguíneas de diferentes maneiras também podem ser úteis para alguns pacientes.
 
Fatores de crescimento de glóbulos vermelhos

  • Epoetina. É uma versão artificial do fator de crescimento eritropoietina, que promove a produção de glóbulos vermelhos. Pode evitar transfusões de glóbulos vermelhos em alguns pacientes.
  • Darbepoetina alfa. É uma forma de epoetina de ação prolongada.
  • Luspatercepte. É outro medicamento que ajuda o corpo a produzir glóbulos vermelhos mais saudáveis. Conhecido como um agente de maturação de glóbulos vermelhos, esse medicamento afeta as proteínas TGF-β na medula óssea. As proteínas TGF-β normalmente controlam a rapidez com que novas células na medula óssea amadurecem em glóbulos vermelhos funcionais, de modo que não haja muitos ou poucos deles no corpo.

Fatores de crescimento de glóbulos brancos

  • Os fatores de crescimento como o fator estimulante de colônias de granulócitos (G-CSF) e o fator estimulante de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) podem melhorar a produção de glóbulos brancos. Esses fatores de crescimento podem beneficiar alguns pacientes com síndrome mielodisplásica cujo principal problema é a falta de glóbulos brancos, que sofrem de infecções frequentes.
  • O pegfilgrastim é uma forma de G-CSF de ação prolongada. Ele age de forma similar, mas pode ser administrado com menos frequência.

Fatores de crescimento de plaquetas

  • Os agonistas dos receptores de trombopoietina, como romiplostim e eltrombopag ajudam os pacientes com níveis de plaquetas muito baixos, embora isso ainda esteja sendo estudado.
  • A oprelvecina pode ser utilizada para estimular a produção de plaquetas após a quimioterapia e em algumas outras doenças. Mas para a maioria dos pacientes com síndrome mielodisplásica, esse medicamento não foi muito útil.

Mais estudos estão em andamento para encontrar a melhor maneira de prever quais pacientes serão beneficiados a partir dos fatores de crescimento e a melhor maneira de combinar estes com outros tratamentos, como a quimioterapia.
 
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 15/04/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

Este conteúdo ajudou você?

Avaliação do Portal

1. O conteúdo que acaba de ler esclareceu suas dúvidas?
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
2. De 1 a 5, qual a sua nota para o portal?
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
3. Com a relação a nossa linguagem:
Péssimo O conteúdo ficou muito abaixo das minhas expectativas. Ruim Ainda fiquei com algumas dúvidas. Neutro Não fiquei satisfeito e nem insatisfeito. Bom O conteúdo esclareceu minhas dúvidas. Excelente O conteúdo superou todas as minhas expectativas.
4. Como você encontrou o nosso portal?
5. Ter o conteúdo da página com áudio ajudou você?
Esse site é protegido pelo reCAPTCHA e a política de privacidade e os termos de serviço do Google podem ser aplicados.
Multimídia

Acesse a galeria do TV Oncoguia e Biblioteca

Folhetos

Diferentes materiais educativos para download

Doações

Faça você também parte desta batalha

Cadastro

Mantenha-se conectado ao nosso trabalho