Fatores de risco para neuroblastoma
Um fator de risco é algo que afeta as chances de contrair uma doença como o câncer. Vários tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco.
Ter um fator de risco ou vários, não significa que uma pessoa terá a doença. Muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com neuroblastoma tem algum fator de risco, muitas vezes, é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.
Existem poucos fatores de risco conhecidos para o neuroblastoma em crianças:
- Idade. O neuroblastoma é mais frequente em bebês e crianças muito pequenas. É muito raro em pessoas com idade superior a 10 anos.
- Hereditariedade. Cerca de 1% a 2% dos casos de neuroblastomas podem ser hereditários. A média de idade no momento do diagnóstico dos casos hereditários é mais precoce do que a idade para casos esporádicos. As crianças com neuroblastoma hereditário, geralmente são de famílias com um ou mais parentes que tiveram a doença quando crianças. As crianças com neuroblastoma hereditário podem desenvolver dois ou mais tumores em diferentes órgãos, por exemplo, em ambas as glândulas suprarrenais ou em mais de um gânglio simpático. É importante distinguir neuroblastomas que começam em mais de um órgão, de neuroblastomas que começaram em um órgão e depois se espalham para outros locais (neuroblastomas metastáticos). Quando os tumores se desenvolvem em vários lugares ao mesmo tempo sugerem que sejam hereditários. Isso pode significar que outros membros da família devem considerar realizar aconselhamento e exames genéticos. As metástases podem ocorrer tanto com os neuroblastomas hereditários como nos esporádicos.
- Anomalias congênitas. Alguns estudos mostraram que crianças com determinados defeitos congênitos podem ter um risco aumentado de desenvolver neuroblastoma. A associação entre defeitos congênitos e neuroblastoma pode estar relacionada a alterações nos genes que ocorrem durante o desenvolvimento fetal.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 28/04/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.