Fatores de risco para câncer colorretal

Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, por exemplo, podem ser controlados. Outros não, como por exemplo, idade e histórico familiar.

Importante ressaltar que ter um fator de risco, ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas com a enfermidade podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido.

Quando falamos de câncer colorretal, os fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a doença são: 

  • Obesidade. Estar acima do peso aumenta o risco de câncer colorretal. Esse risco parece ser mais importante nos homens.
  • Diabetes tipo 2. Pessoas com diabetes tipo 2 têm um risco maior de desenvolver câncer colorretal.
  • Dieta. Uma dieta rica em carnes vermelhas e carnes processadas pode aumentar o risco de câncer colorretal. Comidas preparadas a temperaturas muito altas (frituras, grelhados ou assados) criam substâncias químicas que podem aumentar o risco de câncer. Ter um baixo nível de vitamina D no sangue também pode aumentar o risco.
  • Tabagismo. Os fumantes são mais propensos a desenvolver e morrer de câncer colorretal do que aqueles que não fumam. O tabagismo também aumenta o risco de desenvolver pólipos no cólon. Além disso, fumar é uma causa bem conhecida de outros tipos de câncer, como o câncer de pulmão.
  • Alcoolismo. O câncer colorretal tem sido associado ao consumo excessivo de álcool. Limitar o consumo de álcool pode ter muitos benefícios para a saúde, incluindo um menor risco de câncer colorretal.
  • Idade. O risco de câncer colorretal aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos.
  • Sexo. Os homens que têm câncer colorretal têm maior probabilidade de morrer da doença do que as mulheres. As razões para isso são desconhecidas.
  • Colecistectomia. Pessoas que removeram a vesícula biliar têm um risco maior de câncer de cólon do lado direito. As razões para isso não são claras. Pesquisas para entender essa relação estão em andamento.
  • Histórico pessoal de pólipos ou câncer colorretal. Ter um histórico de pólipos adenomatosos (adenomas) aumenta o risco de câncer colorretal, principalmente se os pólipos são volumosos ou em grandes quantidades. As pessoas que já tiveram câncer colorretal, mesmo que já tenham sido tratadas cirurgicamente com retirada completa, são mais propensas a desenvolver novos cânceres em outras áreas do cólon e reto. As chances de isso acontecer são maiores se o primeiro câncer colorretal foi diagnosticado quando a pessoa era mais jovem.
  • Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal. Pessoas que apresentam doença inflamatória intestinal, como colite ulcerativa e doença de Crohn, com evolução de longa data, têm maiores chances de desenvolver câncer colorretal. A doença inflamatória intestinal é diferente da síndrome do intestino irritável, que não aumenta o risco de desenvolvimento da doença.
  • Tratamento prévio de câncer. Pessoas tratadas previamente de câncer na região do abdômen e pelve têm um risco aumentado de câncer colorretal. Vários estudos sugerem que os homens que fizeram radioterapia para tratar o câncer de próstata podem ter um risco maior de câncer de reto. Entretanto, a maioria desses estudos está baseada em homens tratados entre 1980 e 1990, quando os tratamentos com radiação eram menos precisos do que hoje. O efeito dos métodos de radiação mais modernos no risco de câncer retal não é claro, mas continuam a ser feitas pesquisas nesta área. 
  • Histórico familiar de câncer colorretal ou pólipos adenomatosos. A maioria dos cânceres colorretais ocorre em pessoas sem histórico familiar da doença. Ainda assim, aproximadamente 30% das pessoas que a desenvolvem têm outros membros da família que foram acometidos pela enfermidade. Pessoas com histórico de câncer colorretal ou pólipos adenomatosos em um ou mais parentes de primeiro grau (pais, tios) têm o risco aumentado. O risco é ainda maior se esse parente foi diagnosticado com menos de 50 anos, ou se mais de um parente de primeiro grau foi acometido pela doença. As razões para esse risco aumentado não são claras em todos os casos. Ter parentes com pólipos adenomatosos também está relacionado a um risco aumentado de câncer de cólon.
  • Síndromes hereditárias. Cerca de 5% das pessoas que desenvolvem câncer colorretal herdaram mutações genéticas que causam a doença. As síndromes hereditárias mais comuns associadas ao câncer colorretal são: síndrome de Lynch (câncer colorretal hereditário sem polipose) e polipose adenomatosa familiar (FAP), mas outras síndromes mais raras também podem aumentar o risco de câncer colorretal, como síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH, síndrome de Gardner, síndrome de Turcot, condições hereditárias raras associadas ao câncer colorretal e fibrose cística.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 29/01/2024, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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