Informação de qualidade garante mais confiança na busca por direitos
Sueli Alves dos Santos procurou o Oncoguia em abril de 2019 para pedir uma orientação sobre como conseguir agilizar o agendamento de radioterapia e de quimioterapia para sua mãe, dona Zenaide, de 64 anos, que foi diagnosticada em fevereiro com câncer de vulva pelo hospital da Unicamp, em Campinas.
Com a Lei dos 60 dias há poucos dias de ser descumprida e sem agendamento previsto, a filha da paciente conversou com nossa atendente do canal Ligue Câncer, Vilmena Cruz, que a orientou a procurar a ouvidoria da Unicamp e a Defensoria Pública para fazer com que a lei fosse respeitada.
Três dias após entrar em contato com o nosso programa, mãe e filha foram a uma consulta. Na ocasião, Sueli cobrou da médica o início do tratamento, porém a especialista disse que nada poderia ser feito, pois não havia vaga disponível.
Sueli então solicitou para a médica uma cópia do prontuário da mãe. “Nesse momento a médica saiu da sala e voltou com a radioterapia e com a quimioterapia já agendadas”, conta. Ela conclui deizendo que
Já havia dito para minha mãe que se não houvesse esse agendamento, sairíamos dali direto para a Defensoria Pública. Mas como eu estava bem orientada depois de falar com vocês, essa orientação serviu para me dar segurança ao falar com a médica. Acho que ela percebeu que estávamos bem-informadas e acabou conseguindo agendar os tratamentos.
No dia 9 de abril, cinco dias após a consulta, dona Zenaide passou pela primeira sessão de radioterapia e de quimioterapia.
Importância das consultas de rotina
Antes de ser diagnosticada com câncer de vulva, dona Zenaide apresentou coceiras e alguns caroços. Porém ela não fazia consultas ginecológicas de rotina. “Minha mãe já tem uma certa idade e não fazia exames preventivos regularmente. Além disso, quando os sintomas começaram, ela escondeu de nós, filhos, e só foi contar quando começou a sentir dores mais intensas.”
Ao contar para Sueli sobre os sintomas, dona Zenaide foi levada ao médico e passou por uma tomografia. Inicialmente, o oncologista considerou a realização de cirurgia para tratar o caso, porém o tumor acabou evoluindo e assim o tratamento indicado foi a realização de radioterapia e quimioterapia.
A realização de exames pélvicos de rotina por um ginecologista e observar o próprio corpo são medidas importantes para o diagnóstico de alguns tipos de câncer como o de vulva. Ao notar algo diferente, é importante sempre procurar o médico para exames mais aprofundados que poderão diagnosticar ou descartar a presença de tumor.
E se você, assim como a Sueli, tiver alguma dúvida ou precisar de alguma informação e orientação a respeito de algum caso de câncer, saiba que você não está sozinho! Entre em contato com o Oncoguia pelos nossos canais: Ligue Câncer – 0800 773 1666 ou Fale Conosco.