Informação de qualidade iluminando caminhos
Robson Francisco de Lima foi diagnosticado com câncer de estômago em abril de 2019. Ele descobriu a doença após passar muito mal durante o trabalho, com queimação e vômitos muito fortes. Ele então procurou um gastroenterologista, fez exames de sangue e endoscopia com biópsia e foi diagnosticado com um adenocarcinoma pouco diferenciado, ulcerado. Após o diagnóstico e descoberta de metástase no fígado, ele realizou 17 sessões de quimioterapia e segue seu tratamento com quimio oral. Tudo andava bem até que o médico dele solicitou um novo exame.
Em acompanhamento pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, um hospital do SUS, no Rio de Janeiro, o médico solicitou que Robson realizasse um PET-CT para acompanhar se o tumor havia evoluído ou regredido. Apesar do pedido ter sido feito em fevereiro, ele nos ligou em maio para pedir orientação, pois até então não havia conseguido agendamento para fazer o exame. "Fazia 4 meses que eu tinha recebido o pedido e eles me diziam que o aparelho de PET estava em manutenção e sem previsão de normalização", conta o paciente.
Orientação e ação resolvem!
Ao entrar em contato pelo canal Ligue Câncer, pelo telefone 0800 773 1666, nossa equipe informou a Robson que o PET-CT não faz parte da lista de exames indicados pelo SUS para pacientes com câncer de estômago. Orientamos, então, que ele procurasse a Secretaria de Saúde de sua cidade para solicitar, via pedido administrativo, a realização do exame, e indicamos também que ele procurasse a ouvidora do hospital.
Robson seguiu nossas orientações e no dia 8 de maio, mandou um e-mail para a ouvidoria. No dia 13, ele recebeu um retorno por telefone agendando o exame para o dia 20. "Fiz o PET-CT no dia 20 de maio e ao voltar ao médico no dia 18 de junho, ele me disse que a metástase no fígado não aparecia mais. Sinal que a quimioterapia estava dando um resultado melhor do que o esperado", conta Robson.
"Fiquei muito emocionado em saber que estamos no caminho certo, todos devem continuar com o tratamento. Deus faz a parte que lhe cabe e os médicos nos ajudam com as medicações. Seguir as orientações faz muita diferença no tratamento e isso é só o começo", finaliza.
Quer conhecer outras histórias como essa? Acesse nosso blog A Voz do Paciente.
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