Informações de qualidade fundamentam decisões
Em junho de 2020, Ellen Luzia Gonçalves Vilde, de 50 anos, foi diagnosticada com câncer de mama. Logo que descobriu a doença, começou a procurar por informação em sites confiáveis para entender o câncer. Foi assim que ela encontrou nosso Instagram (@oncoguia), começou a assistir nossas lives e, por fim, descobriu o nosso canal Ligue Câncer (0800 773 1666).
Em outubro, após passar pela cirurgia das mamas, Ellen começou a ter sangramento vaginal e entrou em contato pelo nosso 0800 para saber se poderia ter relação com o procedimento realizado. Nossa equipe orientou que ela procurasse um ginecologista e que também falasse com seu oncologista sobre o sintoma para que pudesse solicitar exames e investigar o sangramento. Após seguir nossa recomendação, a ginecologista informou a Ellen que o sangramento era apenas uma questão de disfunção hormonal e nada mais grave.
“Além de me acolher nesse momento de preocupação, a Monice (especialista de atendimento do Ligue Câncer) conversou comigo, foi me contando várias coisas que podiam me ajudar, deu dicas, orientações e falou até sobre direitos que o paciente com câncer tem e que eu desconhecia”, conta Ellen.
É preciso ir além do autoexame!
Em 2016, Ellen havia feito uma mamografia e a médica orientou que ela seguisse normalmente com controle anual. Apesar de trabalhar na área da saúde como auxiliar administrativa em um posto de saúde, ela não tinha o hábito de ir ao médico e não retornou nos anos seguintes para fazer o acompanhamento e controle de rotina. Em maio de 2020, após sentir uma dor no colo, falou com a ginecologista do posto onde trabalha.
“Eu sempre fazia o autoexame e não sentia nada. Quando a médica me perguntou sobre os exames de rotina, falei que não os fazia há 4 anos. Ela me mandou fazer o exame e deu uma lesão suspeita. Ela então pediu que eu passasse com uma mastologista e com um oncologista porque eu estava com microcalcificações na mama direita”, relata.
Após passar com uma especialista, Ellen fez ultrassom e biópsia da mama direita, que confirmou o diagnóstico de câncer. Ela agendou a cirurgia, mas, nesse meio tempo, foi descoberto um nódulo também na mama esquerda. Ela passou por outra biópsia, que também confirmou câncer na outra mama. E em 15 de outubro ela operou as duas mamas. Em 2 de dezembro, começou a quimioterapia e posteriormente irá realizar ainda radioterapia e hormonioterapia, segundo orientação do médico que a acompanha.
“O médico me explicou direitinho os possíveis efeitos colaterais, mas eu já sabia porque estava acompanhando vocês nas redes. Vou continuar acompanhando para saber mais e me preparar. A gente tem medo do desconhecido, por isso é muito importante ter informação, se não ficamos pensando nos ‘e se…’.”
Ellen conta ainda que os conteúdos que acessou em nossas redes e portal, ajudou-a em diferentes aspectos. “Comecei a fazer atividade física e melhorei minha alimentação para me preparar para o tratamento. Tenho pensamento positivo que vou passar por isso e minha vida vai continuar. As pessoas não morrem por fazer quimio, e sim por não quererem lutar. A doença me pegou de surpresa, a gente acha que é forte, que não vai acontecer com a gente, mas aconteceu e agora preciso olhar pra frente e ver o que vai ser melhor pra minha vida”, finaliza.
Se você é ou conhece alguém que está precisando de apoio e acolhimento, ou ainda de orientação para alguma dúvida, nossas especialistas do Canal Ligue Câncer podem ajudar. A ligação é gratuita e atendemos de segunda a sexta, das 10h às 17h. Então anote e ligue: 0800 773 1666.