[LEGISLATIVO] Comissão solicita informações sobre a fosfo
O que houve?
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) quer informações detalhadas do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação sobre os gastos realizados pelo Ministério em todas as ações relacionadas aos estudos da fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer. A comissão aprovou, nesta terça-feira (12), requerimento do presidente do colegiado, senador Lasier Martins (PDT-RS), que solicita ao ministro as informações sobre os estudos e os resultados obtidos até agora.
Em sua justificação, Lasier afirmou que o defensor público federal Daniel de Macedo Alves Pereira fez importantes questionamentos ao Ministério sobre os testes científicos realizados. Ele pôs em dúvida a metodologia utilizada nesses exames. Em março, o Senado aprovou a distribuição do medicamento antes que fossem concluídas as pesquisas sobre sua eficácia.
- O Ministério, mesmo em tempos de crise econômica, conseguiu liberar a verba de R$ 10 milhões para a realização dos testes clínicos e científicos. Desses, R$ 2 milhões já foram utilizados - expôs o senador.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) comentou que o Senado cometeu "um enorme equívoco” ao liberar o medicamento sem conhecer seus efeitos clínicos.
- É uma loucura completa o que nós estamos vivendo. O Senado autorizar a liberação de um medicamento sem que fossem feitos testes clínicos como manda a boa técnica para saber se ele é eficaz ou não - criticou.
Lasier disse que essa aprovação aconteceu devido ao sentimento das pessoas que tinham a esperança de que o medicamento as salvasse do câncer e pelo fato de que já havia sido comprovado de que a fosfoetanolamina não faz mal ao organismo. Mas Aloysio disse que o medicamento provavelmente não vai funcionar e que pode influenciar as pessoas a deixarem os tratamentos mais eficazes.
- É claro que a emoção é importante, mas o Senado não pode legislar nessa base - disse Aloysio.
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) quer informações detalhadas do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação sobre os gastos realizados pelo Ministério em todas as ações relacionadas aos estudos da fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer. A comissão aprovou, nesta terça-feira (12), requerimento do presidente do colegiado, senador Lasier Martins (PDT-RS), que solicita ao ministro as informações sobre os estudos e os resultados obtidos até agora.
Em sua justificação, Lasier afirmou que o defensor público federal Daniel de Macedo Alves Pereira fez importantes questionamentos ao Ministério sobre os testes científicos realizados. Ele pôs em dúvida a metodologia utilizada nesses exames. Em março, o Senado aprovou a distribuição do medicamento antes que fossem concluídas as pesquisas sobre sua eficácia.
- O Ministério, mesmo em tempos de crise econômica, conseguiu liberar a verba de R$ 10 milhões para a realização dos testes clínicos e científicos. Desses, R$ 2 milhões já foram utilizados - expôs o senador.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) comentou que o Senado cometeu "um enorme equívoco” ao liberar o medicamento sem conhecer seus efeitos clínicos.
- É uma loucura completa o que nós estamos vivendo. O Senado autorizar a liberação de um medicamento sem que fossem feitos testes clínicos como manda a boa técnica para saber se ele é eficaz ou não - criticou.
Lasier disse que essa aprovação aconteceu devido ao sentimento das pessoas que tinham a esperança de que o medicamento as salvasse do câncer e pelo fato de que já havia sido comprovado de que a fosfoetanolamina não faz mal ao organismo. Mas Aloysio disse que o medicamento provavelmente não vai funcionar e que pode influenciar as pessoas a deixarem os tratamentos mais eficazes.
- É claro que a emoção é importante, mas o Senado não pode legislar nessa base - disse Aloysio.