[LEGISLATIVO] Pautas sobre câncer podem ser votadas essa semana
O que houve?
Projetos de interesse poderão ser votados nesta semana no Congresso Nacional.
Na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal dois projetos estão em pauta:
Na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados dois projetos estão em pauta:
Os Deputados Sérgio Vidigal e Pompeu de Matos apresentaram Voto em Separado.
E agora?
Esses projetos já estão na Pauta das Comissões há algum tempo, mas por falta de acordo ou quórum ainda não foram votados.
Projetos de interesse poderão ser votados nesta semana no Congresso Nacional.
Na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal dois projetos estão em pauta:
- PLS 60, de 2014, de autoria do Senador Antônio Carlos Rodrigues, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. O parecer da Relatora, Senadora Lúcia Vânia é pela aprovação.
O projeto dispõe que fica dispensa da apresentação de pedido médico a realização do exame mamográfico em serviço próprio do SUS, na periodicidade determinada no regulamento, sem prejuízo do atendimento aos exames solicitados por médico. Além disso, permite que a medida seja estendida para os serviços contratados ou conveniados com o SUS, de acordo com o regulamento.
- PLS 374, de 2014, de autoria da Senadora Vanessa Grazziotin, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, de modo a garantir às mulheres a realização de mamografia em três circunstâncias: indicação de rastreamento para neoplasia maligna de mama, na faixa etária a ser definida pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS); risco elevado de câncer de mama e quadro clínico no qual o exame seja necessário para elucidação diagnóstica.
O relator, Senador Dário Berger, apresentou parecer pela aprovação com emenda que assegura a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 (quarenta) anos de idade ou, quando solicitado por médico assistente, nas mulheres com risco elevado de câncer de mama ou naquelas para as quais o exame seja necessário para elucidação diagnóstica;
Na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados dois projetos estão em pauta:
- PL 1836/2007, de autoria do Senador Cícero Lucena - PSDB/PB, que busca estabelecer a obrigação ao SUS de fornecer medicamentos de uso continuado, não sujeitos ao controle especial, necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
O relatório do Deputado Darcísio Perondi é pela rejeição. Apesar de reconhecer que o SUS real é diferente daquele que está desenhado nas leis. Ele alega em seu parecer que a Lei nº 12.401, de 2011 contemplou a assistência terapêutica integral, que inclui a oferta de medicamentos, nos regimes domiciliar, ambulatorial e hospitalar e que esta integralidade da assistência terapêutica a ser prestada no âmbito do SUS, dependerá da dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado.
- PL 570/2011, de autoria do Deputado Weliton Prado - PT/MG, que dispõe sobre o acolhimento aos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS - que necessitam de tratamento em local diverso de seu domicílio.
O Relator vota pela rejeição do Projeto, sob o argumento de que o Sistema Único de Saúde – SUS já contempla o Tratamento Fora de Domicílio, conforme prevê a Portaria n. 55, de 1999 da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde. Segundo o Voto do Deputado, tal procedimento garante tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem quando esgotado todos os meios de atendimento, oferecendo ao paciente: consultas, tratamento ambulatorial, hospitalar, inclusive cirúrgico previamente agendado em outra localidade que não a de residência; passagens de ida e volta aos pacientes e, se necessário, a acompanhantes no mesmo valor, para que possam deslocar-se até o local onde será realizado o tratamento e retornar a sua cidade de origem; ajuda de custo para alimentação e hospedagem do paciente e acompanhante enquanto durar o tratamento; responsabilização pelas despesas decorrentes de óbito do usuário de TFD; e, ainda, quando as condições físicas do paciente não permitirem o transporte rodoviário, transporte aéreo.
Os Deputados Sérgio Vidigal e Pompeu de Matos apresentaram Voto em Separado.
E agora?
Esses projetos já estão na Pauta das Comissões há algum tempo, mas por falta de acordo ou quórum ainda não foram votados.