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Maioria das brasileiras não sabe como prevenir o câncer de intestino, o segundo mais comum entre as mulheres

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O câncer de intestino é o segundo mais comum entre as brasileiras, ficando atrás apenas do de mama — sem contar os tumores de pele não melanoma. Para cada ano do triênio 2023-2025, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê 23.660 novos casos entre as mulheres.

Estima-se que 5 a 10% dos diagnósticos de câncer colorretal tenham causa genética. O restante está associado a hábitos de vida, como alimentação inadequada, tabagismo e excesso de peso. No entanto, as medidas que afastam o risco de desenvolver essa neoplasia maligna são pouco conhecidas pela população.

Realizada pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pedido da Pfizer, a pesquisa "A Mulher perante o Câncer" mostrou que 51% das entrevistadas não sabem como prevenir tumores de intestino.

Entre as 1.400 participantes de todas as regiões do Brasil, 60% não associaram o tabagismo a um risco aumentado para a doença, enquanto 57% desconheciam que o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para ela.

A dieta, um dos pilares da prevenção, é outro ponto crítico. Apenas 32% sabiam que o consumo excessivo de carne vermelha (acima de 500g por semana) aumenta o risco de desenvolver esse câncer. E só 49% estavam cientes de que alimentos ricos em fibras, como cereais integrais e algumas frutas e legumes, ajudam a reduzir a probabilidade de que a neoplasia maligna se manifeste.

O desconhecimento se estende à idade: somente 33% acertaram que a chance de câncer colorretal se eleva a partir dos 50 anos. Para Adriana Ribeiro, diretora-médica da farmacêutica, os resultados refletem a falta de campanhas de conscientização. “Ainda há muito desconhecimento até mesmo sobre o câncer de mama, um tema sobre o qual se fala muito mais”, compara.

Sintomas, diagnóstico e tratamento de câncer de intestino

A médica ressalta a importância de informar a população sobre os sinais e sintomas da doença, que incluem mudanças no hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, cólicas abdominais, perda de peso e cansaço. Embora essas queixas possam indicar outras condições benignas, como síndrome do intestino irritável ou doenças inflamatórias intestinais, é essencial investigá-las.

O rastreamento é uma ferramenta fundamental para a detecção precoce. O Inca, que segue diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda a pesquisa de sangue oculto nas fezes a partir dos 50 anos. Se o resultado der positivo, a pessoa deverá fazer um exame endoscópico, como a colonoscopia.

Por outro lado, entidades como a Sociedade Americana de Câncer e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia sugerem começar o rastreamento aos 45 anos. “Cada paciente é único. O mais importante é que as pessoas consultem regularmente o médico e façam o exame que o profissional indicar”, diz Ribeiro. A detecção precoce é crucial, já que o câncer colorretal pode levar até dez anos para se desenvolver.

“A palavra câncer tem um estigma muito grande. É preciso trazer uma perspectiva de esperança”, diz a diretora-médica. Ela cita um estudo clínico que a Pfizer apresentou no Simpósio de Câncer Gastrointestinal da Sociedade Americana de Oncologia Clínica de 2025 (ASCO GI), em janeiro.

A pesquisa apresentou resultados promissores de uma combinação entre as drogas encorafenibe, cetuximabe e mFOLFOX6 para pacientes com câncer metastático e mutação BRAF V600E. “Essa terapia já foi submetida à Anvisa e deve estar disponível em breve como tratamento de primeira linha. Detectando a doença o mais precocemente possível, a gente consegue tratar e curá-la”, afirma a médica.

Fonte: Revista Marie Claire

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