[MATÉRIA] A urgência do olhar para a prevenção
A urgência e inevitabilidade da criação de um novo paradigma para a saúde brasileira, em que o pilar prevenção tenha mais espaço no contexto à enraizada postura da medicalização.
Essa foi uma máxima presente em muitos dos debates do IV Fórum Nacional de Discussão de Políticas de Saúde em Oncologia.
Dentro do complexo universo do câncer os participantes foram unânimes na percepção de que não conseguiremos dentro dos próximos anos aperfeiçoar suficientemente o sistema para tratar todos os pacientes que serão atingidos pela doença.
Gestão, financiamento, formação (...) são inúmeras variáveis, dependentes de uma imensa cadeia de instituições e agentes a serem remediadas, e que juntas, continuarão ocasionando muito sofrimento e mortes.
Junto aos ajustes, que não podem mais tardar a serem promovidos, a lógica da prevenção tem de entrar em cena no contexto da saúde.
E como fazer?
Não há resposta pronta. Os próprios médicos dizem-se ‘perdidos’ neste terreno. "Nós aprendemos a tratar o câncer, e não a prevenir o câncer”, afirmou a Dra. Rachel Riechelmann, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
A Gerente de Assistência à Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Dra. Karla Coelho, contou que a prevenção do câncer entrou com mais força na agenda da agência com o Promoprev – Programas de Promoção da Prevenção e Controle de Riscos e Doenças.
"São estratégias para o incentivo da melhoria da qualidade de riscos à saúde e melhorias no modo de viver. A ANS tem estimulado as operadoras a repensarem a organização do sistema de saúde, para saírem do modelo que foca a doença para um outro que olhe integralmente para a saúde”.
A força da mídia na educação para prevenção
Para o diretor científico do Instituto Oncoguia, Dr. Rafael Kaliks, a grande oportunidade estará na descoberta de como tornar o tema prevenção do câncer "sexy, atraente para os jovens”.
"Não tenho a resposta, mas precisamos pensar sobre isso, principalmente quando falamos dos jovens, seduzidos pelo álcool, e que estão vivendo em outro contexto muito diferente daquele de 10 anos atrás...".
Mesmo sem respostas, os participantes foram unânimes em apostar na força da mídia. Para Dra. Rachel, o apelo às emoções, como em novelas, minisséries, é um estímulo importante.
"As pessoas se sensibilizam, são capazes de colocar-se imediatamente na situação”.
Já para Dr. Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio Libanês, as novas mídias, que colocam os receptores no lugar de atores, serão sempre ferramentas chave.
"As redes sociais são ferramentas muito importantes de disseminação de informações sobre prevenção, já que o indivíduo se faz ator do processo de mudança. A forma sexy de convencer as pessoas é mostrar que elas são parte, elas difundem informação”.
Para Dr. Ricardo Caponero (Clinonco), independente do mecanismo de transmissão de informações sobre prevenção, seja através do diálogo com o médico no consultório, de ações de planos de saúde, de peças publicitárias ou novelas, são precisos discursos radicais.
"Precisamos voltar a falar para as pessoas que elas morrem. Que somos falíveis. Voltar a falar que devemos olhar sempre para nossa saúde para que não padeçamos prematuramente.", finaliza.
Essa foi uma máxima presente em muitos dos debates do IV Fórum Nacional de Discussão de Políticas de Saúde em Oncologia.
Dentro do complexo universo do câncer os participantes foram unânimes na percepção de que não conseguiremos dentro dos próximos anos aperfeiçoar suficientemente o sistema para tratar todos os pacientes que serão atingidos pela doença.
Gestão, financiamento, formação (...) são inúmeras variáveis, dependentes de uma imensa cadeia de instituições e agentes a serem remediadas, e que juntas, continuarão ocasionando muito sofrimento e mortes.
Junto aos ajustes, que não podem mais tardar a serem promovidos, a lógica da prevenção tem de entrar em cena no contexto da saúde.
E como fazer?
Não há resposta pronta. Os próprios médicos dizem-se ‘perdidos’ neste terreno. "Nós aprendemos a tratar o câncer, e não a prevenir o câncer”, afirmou a Dra. Rachel Riechelmann, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
A Gerente de Assistência à Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Dra. Karla Coelho, contou que a prevenção do câncer entrou com mais força na agenda da agência com o Promoprev – Programas de Promoção da Prevenção e Controle de Riscos e Doenças.
"São estratégias para o incentivo da melhoria da qualidade de riscos à saúde e melhorias no modo de viver. A ANS tem estimulado as operadoras a repensarem a organização do sistema de saúde, para saírem do modelo que foca a doença para um outro que olhe integralmente para a saúde”.
A força da mídia na educação para prevenção
Para o diretor científico do Instituto Oncoguia, Dr. Rafael Kaliks, a grande oportunidade estará na descoberta de como tornar o tema prevenção do câncer "sexy, atraente para os jovens”.
"Não tenho a resposta, mas precisamos pensar sobre isso, principalmente quando falamos dos jovens, seduzidos pelo álcool, e que estão vivendo em outro contexto muito diferente daquele de 10 anos atrás...".
Mesmo sem respostas, os participantes foram unânimes em apostar na força da mídia. Para Dra. Rachel, o apelo às emoções, como em novelas, minisséries, é um estímulo importante.
"As pessoas se sensibilizam, são capazes de colocar-se imediatamente na situação”.
Já para Dr. Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio Libanês, as novas mídias, que colocam os receptores no lugar de atores, serão sempre ferramentas chave.
"As redes sociais são ferramentas muito importantes de disseminação de informações sobre prevenção, já que o indivíduo se faz ator do processo de mudança. A forma sexy de convencer as pessoas é mostrar que elas são parte, elas difundem informação”.
Para Dr. Ricardo Caponero (Clinonco), independente do mecanismo de transmissão de informações sobre prevenção, seja através do diálogo com o médico no consultório, de ações de planos de saúde, de peças publicitárias ou novelas, são precisos discursos radicais.
"Precisamos voltar a falar para as pessoas que elas morrem. Que somos falíveis. Voltar a falar que devemos olhar sempre para nossa saúde para que não padeçamos prematuramente.", finaliza.
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