[MATÉRIA] Congresso de Radioterapia traz novidades em relação ao tratamento do câncer

Terapia com mais precisão, que diminui o tempo do tratamento, foi um dos temas discutidos

Em Julho de 2001, o Rio de Janeiro foi palco para o 13º Congresso de Radioterapia. Mais de 900 médicos participaram do evento que contou com a presença de especialistas renomados do mundo todo. Dentre os temas discutidos, uso de formas avançadas para tratamento de câncer de mama, cólon, próstata, cérebro, ginecológico e de pescoço.

De acordo com o radioterapeuta Dr. Carlos Manoel Mendonça de Araújo, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, "a radioterapia hoje é muito mais eficaz do que antigamente, pois houve importantes avanços na tecnologia que propiciaram essa mudança”.

Para quem não sabe, a radioterapia é um tipo de tratamento planejado por meio de feixes de raios-x de alta energia. Eles são capazes de matar as células cancerígenas atuantes. Ultimamente, a forma mais moderna de radio usa o direcionamento dos feixes, que foca o local, sem atingir ou danificar outros órgãos. Esse tipo de radioterapia é chamada de radioterapia de intensidade modulada (IMRT). Um dos temas centrais debatidos durante o Congresso.

Algumas apresentações no evento trouxeram novidades em relação às novas tecnologias de IMRT. Médicos de instituições renomadas mostraram a eficácia do tratamento feito com esta técnica.

Para o Dr. Araújo, "a ideia é que o número de centros de tratamento equipados com essa tecnologia só aumente. Só assim, nossos pacientes terão um tratamento avançado e de resultado primoroso”.

Outra novidade é uma técnica que vem se expandindo nos países desenvolvidos. Trata-se da radioterapia estereotáxica, que consiste em administrar grandes doses com muita mais precisão. O benefício dessa nova abordagem é o tempo de tratamento que muda de 40 sessões, para cinco, aproximadamente.

"Ainda bem que o governo brasileiro tem reconhecido o importante e eficaz papel da radioterapia moderna na luta contra o câncer, tem comprado equipamentos novos, mas, ainda tem muito que melhorar.” E completa: "nossa ideia é continuar promovendo encontros científicos como este a fim de aprimorar nosso conhecimento e, consequentemente, melhorar a vida do paciente com câncer”, finaliza Araújo.
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