[MATÉRIA] Instituto Oncoguia apoia inserção do combate ao câncer na agenda mundial

No último dia 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) convocou em sua sede, no Rio de Janeiro, diversas entidades civis e representantes do governo para definir estratégias de ação no Brasil para um movimento internacional que pretende incluir o combate à doença na agenda de desenvolvimento global. O Instituto Oncoguia, como não poderia ser diferente, foi convidado a participar deste evento, por meio de sua presidente, Luciana Holtz.

 

O movimento mundial contra o câncer nasceu a partir de uma declaração lançada em 2008, pela União Internacional Contra o Câncer (UICC). A intenção era que governos, entidades civis e a população assinassem o documento, se comprometendo com metas eficazes para redução da magnitude da doença no mundo.

 

Segundo estimativas divulgadas pela OMS, cerca de 12,6 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos, sendo que 7,6 milhões morrem em decorrência da doença. Para o ano de 2030, são esperados 26 milhões de diagnósticos e 17 milhões de mortes se nada for feito. No Brasil, de acordo com o INCA, há expectativas de 500 mil novos casos para 2011.

 

Neste momento, a intenção da UICC é reunir um milhão de assinaturas em torno da Declaração Mundial Contra o Câncer e apresentá-la na Conferência de Cúpula da ONU sobre prevenção e o controle das doenças não-transmissíveis no mundo. A conferência será realizada no contexto da Assembleia Geral da ONU, nos dias 19 e 20 de setembro, em Nova Iorque. Chefes e representantes dos estados-membros estarão presentes. Será, portanto, uma oportunidade única para incluir o combate ao câncer na agenda dos governos, fazendo com que se comprometam com metas e reserva de recursos para tratar e controlar a incidência da doença no mundo.

 

Aqui no Brasil, o INCA e diversas entidades públicas e civis, entre elas o Instituto Oncoguia, estão comprometidos com a difusão da Declaração Mundial Contra o Câncer e apoiam sua inserção na Conferência de Cúpula da ONU.

 

São doenças não-transmissíveis, além do câncer, as doenças cardiovasculares e a diabetes. Esses males têm em comum os mesmos fatores de risco, podendo, portanto ser prevenidos por meio da adoção de um conjunto de medidas único. Dentre essas medidas estão a conscientização da população sobre os males causados pelo uso do cigarro, sedentarismo, dieta alimentar inadequada e consumo do álcool. 

 

 

1. A crescente incidência, os desafios de desenvolvimento, entre outros, e o impacto social e econômico das DNTs e seus fatores de risco.

2. O fortalecimento das capacidades nacionais, bem como as políticas apropriadas, para abordar a prevenção e o controle de doenças não transmissíveis.

 

3. Incentivo à cooperação internacional, bem como à coordenação, para abordar as doenças não transmissíveis.

 

Fonte: INCA

 

 

Acesse o hotsite do INCA e confira mais detalhes sobre o assunto.