[NOTA] ONGs lançam Movimento Latino-Americano Contra o Câncer de Próstata preocupadas com números alarmantes
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- Preocupados com o grande número de casos de câncer de próstata na região, o Instituto Oncoguia e outras ONGs de América Latina se reuniram no Peru este mês de novembro, mês do câncer de próstata, para definir prioridades e lançar o Movimento Latino-Americano Contra o Câncer de Próstata.
- O relatório da OPAS "Câncer nas Américas: Perfis de Países 2013", lançado em novembro deste ano, revela que a maioria das mortes por câncer em homens na América Latina e no Caribe ocorre como resultado do câncer de próstata.
- O relatório da OPAS mostra que no Brasil o câncer de próstata mata 13.369 homens e o câncer de mama 15.087 mulheres por ano. O câncer de próstata atinge 41.602 homens brasileiros anualmente segundo GLOBOCAN.
- Informação e apoio emocional aos pacientes, capacitação médica, acesso à detecção precoce e tratamento, educação da população em geral, são os principais temas de atenção na América Latina.

Os membros fundadores do Movimento Latino-americano contra o câncer de próstata são: AMLCC (México), Instituto Oncoguia (Brasil), ANASOVI (Costa Rica), Esperantra (Peru), LALCEC (Argentina) e Fundación Simmon (Colômbia). Durante o encontro, se apresentaram as ações de cada organização a nível nacional, para, a partir disso definir os próximos passos e prioridades regionais sobre o câncer de próstata. O Movimento Latino-Americano Contra o Câncer de Próstata trabalhará para conectar pacientes entre si, servindo de apoio para gerenciar melhor a doença e para informar e educar os pacientes e população em geral.
O câncer de próstata é o mais frequente na América Latina e no Caribe, afetando mais de 120 mil homens por ano e causando mais de 43.500 mortes. O papel das organizações de pacientes e da sociedade civil no levantamento de prioridades e necessidades dos homens a partir da perspectiva da detecção precoce, diagnóstico preciso e tratamento de qualidade e apoio psicológico, é muito importante e torna-se um pilar na gestão e criação de políticas públicas que atendam a essas necessidades.
Para Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia: "As necessidades da América Latina em termos de detecção precoce, diagnóstico preciso, tratamento de qualidade e apoio psicológico são semelhantes entre os países portanto a articulação em rede é uma prioridade e é assim que pretendemos trabalhar".
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