Novidades no tratamento do câncer de glândula suprarrenal
Muitas pesquisas sobre câncer de glândula suprarrenal estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em genética e tratamentos. Confira alguns deles.
- Quimioterapia
Embora o câncer de glândula suprarrenal possa ser difícil de ser estudado, os pesquisadores estão pesquisando novos medicamentos que possam ajudar, bem como avaliando novos tratamentos.
Um estudo importante denominado ADIUVO está avaliando a importância do mitotano no tratamento de pacientes com tumores suprarrenais em estágio inicial que tenham sido removidos cirurgicamente. O objetivo desse estudo é verificar se o mitotano diminui a chance da recidiva e aumenta a sobrevida dos pacientes.
- Terapia-alvo
A terapia-alvo é um tipo de tratamento do câncer que usa drogas ou outras substâncias para atacar a programação que torna as células cancerígenas diferentes das células normais, saudáveis. Cada tipo de terapia-alvo age de forma diferente, mas todos alteram a maneira como uma célula cancerosa cresce, se divide, repara ou interage com outras células.
Algumas terapias-alvo foram estudadas para o tratamento do câncer de glândula suprarrenal, mas até agora não foram consideradas úteis. No entanto, os pesquisadores estão buscando medicamentos para bloquear o fator de crescimento semelhante à insulina 2 ou fator de crescimento insulina-símile II (IGF2), que aumenta o crescimento dos cânceres suprarrenais.
Alguns estudos estão sendo realizados para entender melhor o IGF2 e outros hormônios para saber se as terapias-alvo podem ser úteis no tratamento do câncer de glândula suprarrenal.
- Genética
Os pesquisadores estão buscando um melhor entendimento de como as alterações em certos genes podem tornar as células normais do córtex suprarrenal em cancerígenas. Compreender essas alterações genéticas ajuda no desenvolvimento de melhores métodos de diagnóstico, bem como tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais do que os atualmente disponíveis.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 02/01/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.