Novidades no tratamento do linfoma não Hodgkin em crianças

Muitas pesquisas sobre linfomas estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em genética e tratamentos.

  • Genética

Os pesquisadores têm feito grandes progressos na compreensão de como as mudanças no DNA dos linfócitos normais podem se tornar células de linfoma.

Compreender as alterações genéticas que ocorrem frequentemente no linfoma não Hodgkin proporciona um discernimento de como essas células podem crescer fora de controle, e por que elas não se desenvolvem em células normais e maduras. Esta informação está sendo utilizada no desenho de novos tratamentos para o linfoma não Hodgkin em crianças.

Esse progresso já levou ao desenvolvimento de exames altamente sensíveis para o diagnóstico e acompanhamento da doença. O PCR (reação em cadeia da polimerase), por exemplo, pode identificar as células do linfoma não Hodgkin. Este exame é útil na determinação de como o linfoma pode ser completamente destruído pelo tratamento, e se uma recidiva ocorrerá se outro tratamento é administrado.

  • Estudos clínicos e novos tratamentos

Várias questões importantes já estão sendo estudadas em protocolos clínicos, incluindo:

  1. Alguns linfomas podem ser tratados com esquemas de quimioterapia menos intensos, o que ajuda as crianças a evitar alguns efeitos colaterais a longo prazo?
  2. Qual é o melhor tempo de tratamento para cada tipo de linfoma não Hodgkin?
  3. Os novos medicamentos quimioterápicos e as novas combinações podem melhorar as taxas de cura?
  4. A segurança e a eficácia dos transplantes de células-tronco podem ser melhoradas?
  5. Novos medicamentos alvo, como anticorpos monoclonais, podem ser associados aos tratamentos atuais para potencializá-los?
  6. As novas formas de imunoterapia, como a terapia com células T CAR ou inibidores do controle imunológico, são úteis no tratamento do linfoma não Hodgkin infantil, especialmente se outros tratamentos não estiverem respondendo?

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 10/08/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

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